'História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca - 01/01/1961 Wildcard SSL Certificates
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História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca
    1961
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


Assim, ficamos sabendo que a Câmara, a 19 de julho de 1578, determinava que "nenhum tecelão ou tecedeira tecesse pano que não fosse pela marca do mar", três e meio palmos. Era a primeira tentativa entre nós da padronização de tecidos. [Celso Suckow da Fonseca. Página 44]

Na sessão de 15 de abril de 1588, o procurador do Conselho Gonçalo Pires, dizia aos seus companheiros de Câmara: "O povo clamava da pouca justiça, mòrmente se agravava de grande carestia e desordem do mestre ferreiro". Este era Domingos Fernandes, que acabava sendo intimidado a mandar seus aprendizes à vila, a fim de que a Câmara fizesse as diligências necessárias para a apuração do caso. Os aprendizes depuseram esclarecendo que o Mestre ferreiro realmente não obedecia às posturas municipais e que, para dificultar a observação da tabela de preços por parte dos fregueses, a colocara numa haste tão alta que ninguém a poderia ler. E acrescentavam que se alguém protestava contra aquilo, dizia que trouxessem uma escada para facilitar a leitura. As Atas, infelizmente, não nos contam o final do episódio, que revela, entretanto, o senso de humor e as manhas de um velho ferreiro. [História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca. Páginas 45 e 46]

Os sapateiros não concordavam mais, em 1591, com as taxas que vigoravam e que lhes impedia de aumentar os preços. Por isso, dirigiram-se à Câmara alegando que as tabelas correspondentes às suas profissões não haviam sido feitas por "homens entendidos nos ditos ofícios".

A grita parece que era geral, porque a 5 de junho de 1593 a Câmara reunia, sob o pretexto da eleição dos novos juízes de ofício, todos os oficiais mecânicos estabelecidos na vila. A Ata da sessão nos revela seus nomes:

Bartholomeu Bueno e Pedro Leme, representando os carpinteiros; Clemente Alvares, os ferreiros; Pedro Martins e André Gonçalves, os alfaiates; Diogo de Lara e João Cerano, os tecelões; Baltasar Gonçalves, os sapateiros e, enfim, Fernando Álvares, os oleiros. Eleitos, prometeram "trazer rol de tudo à Câmara para por ela se passarem cartas de taxas a cada um dos oficiais". [História do Ensino Industrial no Brasil, 1961. Celso Suckow da Fonseca. Página 46]





OII!


“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 26


ID: 12296


“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos/Fonte: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 27


ID: 12297


Clemente
Data: 01/01/1606
Créditos/Fonte: Boigy "Cadernos da Divisção do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal"
01/01/1606


ID: 5427



+1961
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Registros mencionados

15 de abril de 1588, sexta-feiraID: 21054
Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernande...
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5 de junho de 1593, sábadoID: 21055
Também compareceram à câmara oficiais mecânicos, entre eles, o ferr...
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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!