Operações urbanas: entre o poder público e o mercado imobiliário. Conflitos entre plano e realidade. Relatório técnico-científico. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 20.05.2011 0 20/05/2021
Operações urbanas: entre o poder público e o mercado imobiliário. Conflitos entre plano e realidade. Relatório técnico-científico. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 20.05.2011
20 de maio de 2021, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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2.1 VILA LEOPOLDINA – JAGUARÉ: CRONOLOGIA HISTÓRICA ECARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEMAo intentar uma revisão bibliográfica, constatou-se a inexistência de publicações que tratemexclusivamente a história dos sub-distritos Jaguaré e Vila Leopoldina, muito embora suasorigens se encontrem nos primórdios da formação da cidade e da Lapa, distrito que engloba aárea em estudo.Emboaçava era o antigo nome onde hoje se assenta a Vila Leopoldina. Segundo Santos(1980), Emboaçava e Lapa configuram-se em uma só região1. Sua origem se deu naconfluência dos rios Tietê e Pinheiros, batizada pelos índios guaianases: Foi logo após a instalação do Colégio de São Paulo que os lusos primordialmente se embrenharam na Lapa e os guaianases a batizaram como Emboaçava (lugar por onde se passa). Além disso, estalocalidade também era chamada de: Embyaçaba, Umbiaçaba, Ambuasava, Ambuassaba,Mbuaçaba, Buaçaba e Boaçava (SANTOS, 1980, p. 15).
2.2 CRONOLOGIA1561 – Jesuítas recebem sesmaria junto ao rio Emiaçaba (atual Pinheiros). Segundo Segatto (1988): "Embiaçaba, Ambuaçava, Umbiaçava, Mboaçava, Emboaçava ou Boaçava, topônimo de origem tupi, que significa ´lugar por onde passa´, designou durante três séculos a região lapeana". (SEGATTO (coord.), 1988, p. 9). Em outro fragmento, o rio recebe outra nominação: O Rio Pinheiros foi chamado nos tempos coloniais de Jurubatuba, que em tupi significa "(...) lugar com muitas palmeiras jerivás", ou ainda, tardo e sujo. (SMA, 2002, p. 30)
1579 – Domingos Luís, o carvoeiro, instalou-se como precursor do lugar, ribeirinho das águas do Anhembi (Tietê). Conf. João Batista de Campos Aguirra: Mapa das Sesmarias da Cidade de São Paulo (Museu Paulista: Serviço de Documentação Textual e Iconografia). Segundo Santos (1980), o casal Domingos Luís e sua consorte, Ana Camacho, logo se mudaram para os Campos do Ipiranga, onde se encontravam já no ano de 1584.
158? – Gaspar Fernandes transformou a sesmaria em fazenda; residiu no local por várias décadas.
1590 – Bairro do Forte. Diante das ameaças do gentio (índios?), e em defesa e segurança da Vila de São Paulo, vereadores da Câmara Municipal deliberaram sobre a edificação de uma fortaleza e tranqueira na Emboaçava. Construiu-se uma muralha entre os Rios Tietê ePinheiros, com recursos da própria Câmara. Segundo Santos, (1980):
Situava-se no ângulo formado pela confluência dos rios Tietê e Pinheiros, nasimediações da autal ponte de ligação Lapa e Vila dos Remédios, de acordo compesquisas realizadas por Plínio Airosa, quando buscava a razão do topônimoEmboaçava. E, fora ali descoberta, formada por grandes blocos de pedras,constituindo uma ponte natural, que ligava as duas margens, o que permitia atravessia a pé durante longos períodos do ano. Este lugar era considerado ponto estratégico, porém como São Paulo gozou um decênio de paz, caíra no abandono,não deixando vestígio de sua existência, a não ser através e alguns documentos.(SANTOS, 1980, p. 17)
1600 – Domingas Antunes, viúva de Gaspar Fernandes, herda em abril de 1600 a Fazenda de Embiassaba. Domingas era filha do sertanista Antônio Preto.
Domingas Antunes, f. 1624, c. antes de 1586, com Gaspar Fernandes, português,veio pv. 1560, fct. 1600, em sua fazenda de Emboaçava, Escrivão em 1584, tomouparte na bandeira do Cap. Mor Jerônimo Leitão contra os Tupiniquins no Rio Tietê,irmão de Lucas Fernandes, com: (EA.230/1, GL.2.77, PP.78 e SL.8.323). Disponívelem: . Acesso em: dia mês.ano
1607 – Afonso Sardinha (o velho), havendo recebido sesmaria em 1584 (Butantã), ampliou sua propriedade até o forte.
1609 – Estevão Ribeiro, o moço, queria fazer umas casas nos campos, que estão na dita Embiassaba para o que lhe era necessário fazermo-lhe mercê de lhe darmos no dito campo cem braças de terras, em quadra para poder fazer seu quintal partindo da tapera de Afonso Sardinha, o moço, até a borda da capoeria de Afonso Sardinha, o velho, ao longo de uma lagoa que aí está correndo para o caminho do forte até se encherem as ditas cem braças e correndo para o poço que se chama Ucaraha. (SANTOS, 1980, p. 18).
1621 – Moradores do Forte. Emboaçava se aclamava como povoação: Aos treze dias do mês de fevereiro de mil seisentos e vinte-e-um anos se ajuntaram os oficiais da Câmara, [...] que mandassem pôr um quartel para que se ajustassem os moradores do forte e fizessem o seu caminho (SANTOS, 1980, p.18). [Operações urbanas: entre o poder público e o mercado imobiliário. Conflitos entre plano e realidade. Relatório técnico-científico. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 20.05.2011]
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