Francisco Luiz de Abreu Medeiros - Filhos de Joaquim Luiz de Abreu e dona Maria de Medeiros Castanho, nasceu em Sorocaba, província, hoje Estado de São Paulo, a 3 de abril de 1820 e faleceu, ha anos, na capital paulista. Preparou-se com os estudos necessários para seguir o estado clerical, a que o destinavam seus pais; mas, não se sentindo com a vocação indispensável para esse estado, dedicou-se ao magistério, alcançando uma cadeira de professor da instrução primária na cidade de seu nascimento, a qual regeu desde 1843 até 1862, sendo então jubilado, e no mesmo ano nomeado escrivão de provedoria na capital de sua província, cargo em que pouco depois faleceu. Cultivou a literatura, mormente a dramática, e escreveu
Francisco Luiz de Abreu Medeiros nasceu em 1820. Era filho de Joaquim Luiz e de d. Maria de Medeiros Castanho. Para obedecer ao desejo dos pais, tentou a vida eclesiástica, mas, logo após os primeiros estudos, verificou que seria um mau frade, e desistiu da carreira.
Foi ser professor de meninos na própria cidade em que nascera. E, como mestre escola, passou cerca de 20 anos - de 1843 a 1862. Abreu Medeiros era um espírito culto, interessante, cheio de constante curiosidade. Sorocaba, pequenina e sonolenta, era para ele um meio sufocante. Mesmo assim conseguiu ele produzir meia dúzia de obras.
[27652] Dicionário Bibliográfico Brasileiro, 3° volume, 1895. Dr. Augusto Victorino Alves Sacramento Blake 01/01/1895 [27653] Abreu de Medeiros, escritor paulista, inteiramente esquecido, Jornal A Manhã, 12.09.1944, página 5 09/12/1944
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*