Como a vila continuava em sobressalto e vulnerável, em 16 fevereiro de 1591 os camaristas determinaram, como forma de proteger a população, que quando houvesse
rebate de guerra [toque do sino] as mulheres e filhos dos homeis q’ viven fora nos aravalldes [arrabaldes, isto é, nas fazendas] e dos que estavão auzentes [da vila] se recolhião [recolhessem] ao alpendre da igreja e andavão desaguazalhados no q’ hera mto aperto e desenquietação [e] q’ suas mercês devião de mãdar alarguar esta serqua per fora de maneira q’ aja espaso p a q’ fique a gente aguazalahada e aja espaso pa pelejaren.
Por esta redação, parece que os muros já não estavam em condições de dar proteção e a solução mais rápida era fazer uma cerca para que, entre esta proteção e a igreja, onde havia um alpendre, houvesse “espaso pa pelejaren”. E convocavam um mutirão para concluir a obra. [Página 354]
[24428] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 01/01/2008
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial