'Entre Drogas e Cachaça: A Política Colonial e as Tensões na América Portuguesa (Capitania do Rio de Janeiro e Estado do Maranhão e Grão-Pará, 1640-1710) - 01/01/2008 Wildcard SSL Certificates
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Entre Drogas e Cachaça: A Política Colonial e as Tensões na América Portuguesa (Capitania do Rio de Janeiro e Estado do Maranhão e Grão-Pará, 1640-1710)
    2008
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


desprezo em relação à temática tornou passível de se concluir que os paulistas não tinham omesmo préstimo de vizinhos. Relação abalada por conta da querela dos jesuítas.

Em tom semelhante aquele que os fluminenses escreveram aos paulistas, estes últimos remeteram-se ao governador. Faziam questão de demonstrar que se o movimento no Rio de Janeiro tinha a adesão do “povo”, a posição dos paulistas de apoiarem o administrador régio também era unânime. Para isso, legitimavam sua escolha na fidelidade a uma figura com duplo perfil: homem a mando do rei e benfeitor para a localidade. Assim, chegavam a oferecer ajuda para a reconquista de seu governo, quando disseram que porque nós como seus leais vassalos, estamos aparelhados com pessoas em que fazemos para acompanhar a Vossa Senhoria, assim em razão do serviço de Sua Majestade como na obrigação em que Vossa Senhoria nos tem poço com sua afabilidade [“Carta dos Paulistas à Salvador Correia de Sá e Benavides” In: Idem, Ibidem, p. 23]; os paulistas elogiavam a administração de Salvador de Sá e demonstravam ao Sol lusitano que eram mais súditos que os fluminenses.

Era tudo o que o administrador régio queria, pois além de ter uma região da Repartição Sul ao seu lado, ao mesmo tempo promoveu instabilidade naquela localidade, evitando o aumento dos raios de ação do conflito. No fundo, ele tinha consciência que a não adesão dos paulistas causaria um enfraquecimento do movimento, talvez por isso, não tenha aceitado a ajuda dos moradores da Vila de São Paulo, informando que já tinha declarado perdão os fluminenses pelo motim e que esperava uma decisão régia sobre o episódio [“Resposta do Governador Salvador Correia de Sá e Benavides à Câmara de São Paulo, 2 de Março de 1661” In: Idem, Ibidem, p. 24.].

O que ainda pode confirmar que a celeuma jesuítica ainda pairava não só sobre acabeça dos paulistas como sobre os fluminenses remete-se à carta que os revoltososescreveram ao superior das aldeias dos índios de São Barnabé:

Os procuradores do povo lhe fizeram queixar hoje neste senado do padreAntonio de Mariz (...) de que tinha notícia e era certo, e dia aos saberes de que odito padre estava fazendo muita junta de índios na terra, amotinando-os paraseguirem e acompanharem o general Salvador Correia de Sá e Benavides,obrigando-os e incitando-os com palavras e promessas de que o dito general oshá de libertar porque o povo os quer cativar, sentindo muito mal dessas ações dopovo o que lhe tem dado grandíssimo escândalo.108.

A formação de um possível exército indígena pelos jesuítas para se unir ao governadore atacar os revoltosos trazia de volta o conflito, pelo menos para os fluminenses, com osjesuítas. Com o discurso da prisão do padre e de que o mesmo deveria tratar das cousas que [Página 170]






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2 de março de 1661, quarta-feiraID: 6584
Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Corr...
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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
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3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!