Fundada há quase quatrocentos anos, o desenvolvimento de São Paulo sofreu os mais difíceis entraves. Seu ritmo demográfico é cheio de transições. Há fases de despovoamento e de miséria, outras de otimismo e renascimento. Nos velhos e falhos recenseamentos é possível vislumbrar-se a sua acidentada História:
Em 1640, possuía 600 "fogos". Em 1700 São Paulo possuía 210 "fógos". Novo surto revelado em 1776: 392 habitações. Nesta altura São Paulo só contava 1516 habitantes. Sorocaba era a principal cidade da capitania, com 1191 prédios e uma população de 5158 almas. Vinham depois, pela importância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibaia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas. São Paulo em seguida. Mais tarde, depois da Independência, em 1826, as estatísticas revelam a existência de 2298 casas. Mas a cidade é caprichosa, seus habitantes irrequietos, pois em 1840 só existem, cadastradas, 1834 casas.
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial