'O descobrimento da biodiversidade. A ecologia de índios, jesuítas e leigos no século XVI. São Paulo: Loyola. Autor: Evaristo Eduardo de Miranda 0 01/01/2004 Wildcard SSL Certificates
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O descobrimento da biodiversidade. A ecologia de índios, jesuítas e leigos no século XVI. São Paulo: Loyola. Autor: Evaristo Eduardo de Miranda
    2004
    Atualizado em 25/05/2025 21:46:26

    


O marco zero na política de contato linguístico e a primeira tentativa oficial e registrada de contato no Brasil quinhentista estão descritos na Carta de Caminha.

A frota de Cabral, que contava com intérpretes, como Gaspar da Gama, e religiosos como o franciscano Frei Henrique de Coimbra, em sua breve passagem nas Terras de Vera Cruz, registrada pelo escrivão Caminha, estabeleceu um padrão de tentativa de contato com os povos indígenas empírico que não seria inicialmente bem-sucedido, na Carta de Caminha há também a alusão de que o “barulho das ondas” teria impedido o contato linguístico:

No texto da certidão de nascimento da terra do Brasil, Pero Vaz de Carninha afirma que ninguém era capaz de compreender a língua dos dois primeiros indígenas que subiram a bordo da nau capitânia. A língua hebraica eo árabe, dos intérpretes a bordo da expedição, não lhes foram de valia alguma.

E eram pelo menos dois intérpretes, Gaspar de Lemos e o mestre João, também autor de uma pequena carta sobre o descobrimento do Brasil. O hebraico de nada valeu, nem o português, nem o latim e o grego dos frades e clérigos.

Em face da impossibilidade de um mínimo de diálogo, segundo o relato de Caminha, os portugueses mostraram aos índios alguns elementos da biodiversidade portuguesa, para ver suas reações. Como Deus fez desfilar os animais diante de Adão para ver suas reações ao nomeá-los, os portugueses apresentaram aos índios os animais presentes nas caravelas: papagaios, galinhas, carneiros...

Diante do papagaio do capitão, não manifestaram surpresa alguma. Seguraram a ave com a mão. Indicaram haver muitas parecidas em suas terras. E papagaios não faltavam. A ponto de o Brasil ser apontado nos relatos de informantes italianos do século XVI como a terra dos papagaios. Um carneiro não despertou a atenção dos indígenas, mas uma galinha — possivelmente cacarejando e debatendo-se — assustou-os aponto de fugirem desse estranho animaal. [MIRANDA, 2004, p. 91]




  


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