23 de julho de 2025, quarta-feira Atualizado em 10/08/2025 18:11:51
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JAIME PINSKY por JAIME PINSKY
Paulista de Sorocaba, nasci no bairro do Além Linha, perto das oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana e de algumas fábricas têxteis, como a Santo Antônio.
Aprendi a ler muito cedo, com minha irmã (na verdade, ela nem se deu conta de que estava me alfabetizando) e com Dona Zizi. Desde então não parei mais de ler jornais, revistas,livros científicos e romances. É impossível dormir sem dar antes uma boa lida no livro de plantão. Com a leitura veio o hábito de escrever que mantenho até hoje.
Iniciei minha carreira acadêmica em Assis, onde a Faculdade de Filosofia (hoje da Unesp) mantinha um excelente curso de Letras e estava montando o de História. Fui convidado e fui para lá assim que me formei e lá permaneci por seis anos. Lecionei ainda nos cursos de História e Letras da USP e na Unicamp, da qual saí aposentado como professor titular.
Meus temas de trabalho partiram da História Judaica na Antigüidade para o nacionalismo judaico. Daí para a questão nacional em geral e desta para grupos minoritários, como os negros, de onde enveredei para o racismo e a escravidão. Depois me dediquei a questões como o preconceito e, mais recentemente, à cidadania. Pensar o Brasil, como um todo, é uma preocupação que tenho demonstrado em textos, palestras e entrevistas. Educação em geral e a questão do ensino em particular é outra área em que tenho trabalhado, seja como diretor de colégio, como coordenador de atividades educacionais na Bienal do Livro de São Paulo ou como autor de livros .
Como editor, comecei na adolescência dirigindo o jornal União e Cultura, do grêmio estudantil do meu colégio, e logo depois fundei o combativo A Luta Estudantil. Mais tarde, faria parte dos fundadores das revistas Anais de Historia (em Assis), Debate & Crítica e Contexto (com os sociólogos Florestan Fernandes e José de Souza Martins) e Religião e Sociedade (com Rubens César Fernandes e Ruben Alves). Colaborei com várias editoras (como a Global e a Atual), ajudei a criar e dirigi por quase cinco anos a Editora da Unicamp e, com a colaboração de importante grupo de colegas intelectuais, criei a Editora Contexto, que em 2007 completa 20 anos de existência. Como intelectual público, preocupado com a circulação do saber, tenho feito numerosas palestras no exterior e no Brasil, em universidades e fora delas. Também escrevo em jornais brasileiros de grande circulação, procurando dar minha contribuição de historiador engajado. Tenho o costume de atender a mídia sempre que considero minha participação útil e produtiva. Jaime Pinsky por Jaime Pinsky
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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!