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HISTORIADOR EXPLICA SIGNIFICADO DE SUÁSTICA EM ANTIGO TONEL DA SHELL - aventurasnahistoria.com.br
    5 de novembro de 2024, terça-feira
    Atualizado em 02/11/2025 01:03:50

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POR FABIO PREVIDELLI - O youtuber Gugu Gaiteiro chamou grande atenção na internet nos últimos dias ao mostrar um tonel que foi usado por seu bisavô, há cerca de 100 anos, e está preservado no museu de sua família. “Isso é um artefato de muito tempo”.

O vídeo, que já ultrapassou 80 mil visualizações, chama a atenção nas redes sociais pelo fato do tonel possuir um símbolo que se assemelha à suástica nazista. “O meu bisavô é descendente de alemães e muita gente pode tirar uma ideia errada sobre isso daqui”, diz Gugu.

"Não tem nada a ver com o partido do bigodudo de 45", enfatizou o youtuber, que aponta que o tonel se assemelha como o usado pela empresa Shell Nex Argentina, para o transporte de combustível.

Em entrevista à equipe do site Aventuras na História, o professor do Programa de Pós-Graduação em História Edison Hüttner, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), esclarece que o tonel que Gugu apresenta é igual a outros encontrados no Rio Grande do Sul, que se tornaram alvo de seu estudo nos últimos meses.

"O Gugu fez uma descoberta fantástica", destaca Hüttner.

O tonel nas mãos dele tem o mesmo modelo do tonel identificado em Santo Cristo (RS), com suástica do tipo Omote Manji (suástica Budista) ao centro; alças… Ele foi cortado ao meio, para alguma outra utilização. Saiu da mesma fábrica, da Shell Mex Argentina”, enfatizou o profissional.

A suástica da Shell

O docente nos contextualiza que Shell Mex Argentina tem sua origem em 10 de setembro 1914. Já no início dos anos de 1920, a companhia começou a operar a comercialização do óleo diesel na Argentina — a primeira filial foi aberta no ano seguinte, na cidade de Rosário.

Em 1922, a Shell lançou sua primeira marca de gasolina, ‘Energina’, vendida em carros-tanque. Como símbolo utilizou a suástica, não é a nazista. Usou este símbolo para representar o significado do seu próprio nome ‘Energina’, que significa ‘energia´”, aponta Edison.

Como podemos notar no tonel mostrado por Gugu, a suástica usada pela Shell Mex Argentina possui os dois braços para esquerda que, segundo Hüttner, é do tipo Omote Manji (o mesmo da suástica Budista). “Entre outros atributos, o símbolo significa sabedoria e energia”.

A ideia era potencializar a venda dos seu produtos, com energia (energina) e a suástica tipo Omote Manji (suástica Budista) simbolizando esta força. O símbolo da Suástica foi disseminada amplamente como marca da Shell: Energina. Em anúncios de jornais, cartas e bombas de postos de gasolina, tambores”, explica o pesquisador.

No entanto, tudo começou a mudar em 1933, com a ascensão do nazismo. “O símbolo da suástica foi substituído por uma concha (Shell, em inglês), como vemos hoje”, esclarece.

"A ideia de substituir a Suástica foi em razão de não fazer referência àquela nazista. O termo ‘suástica’, em síntese, significa ‘bem-estar, misericórdia, felicidade, prosperidade´".

O docente também explica as diferenças entre os símbolos: com a suástica nazista tendo seus dois braços voltados para a direita, com a inclinação de 45 graus.

Identidade e simbolismo

Edison Hüttner esclarece que tanto a figura mostrada por Gugu quanto dos outros tonéis que ele estudou são suásticas com desenho da fonte budista. “São suásticas budistas”.

A sua forma de apresentação da suástica: com braços voltados para direita ou esquerda, cor e inclinação — é o que define sua identidade e simbolismo”, diz.

Afinal, a suástica budista divulgada pela Shell Mex Argentina possui os braços direcionados para esquerda (como mostra a figura A, logo abaixo). Já a suástica nazista harkenkreuz (de origem budista) tem os braços voltados para direita e com inclinação de 45%.

Este símbolo tem sua sincronia agregada como identidade, o pano de fundo em formato de círculo branco, sobre cor vermelha. Usado em bandeiras geralmente e braçadeiras de uniformes. Esta suástica nazista foi também usada em alto-relevo em sinos (somente a suástica, sem o pano de fundo em círculo e/ou em cor vermelha ao redor)”.

Por fim, o pesquisador aponta que a suástica é um símbolo “sagrado” para os Budistas. “É um símbolo de paz, prosperidade, boa sorte, equilíbrio, canalização e fluir das energias. No peito da imagem de Buda aparece a suástica do tipo Omote Manji”.

Fabio Previdelli - Jornalista de formação, curioso de nascença, escrevo desde eventos históricos até personagens únicos e inspiradores. Entusiasta por entender a sociedade através do esporte. Vez ou outra você também pode me achar no impresso!



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Reunião na casa de José Leite Penteado
Data: 21/08/1869
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: O Cearense/CE
21/08/1869


ID: 6797



EMERSON


05/11/2024
ANO:859
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.