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Almanak Paulista*
    1 de maio de 2007, terça-feira
    Atualizado em 25/02/2025 03:05:33

  
  


No momento em que este “hino” foi publicado a presidência daprovíncia era ocupada por José da Costa Carvalho, o Barão de MonteAlegre, residente em São Paulo há mais de 20 anos. O Juiz do Cível eraJoaquim José Pacheco, também há muito estabelecido na província eum dos redatores do jornal A Phenix. Sobre o Inspetor da Tesouraria e oPromotor há poucas informações, sabe-se apenas que este último era Francisco José de Lima. Entretanto, este tipo de ataque já acontecia desde 1838nas páginas d’O Observador Paulistano, ao qual A Phenix respondia a cadanúmero, condenando o “bairrismo” e argumentando não ser verdade estasuposta preponderância dos “baianos”. A fim de convencer seus leitores, oredator (ele próprio um arribado64) optou por listar, em 1840, os cargose a origem dos indivíduos que os ocupavam. Dos sete Juizes de Direito daprovíncia, um era mineiro, outro baiano e cinco eram paulistas, o Presidenteda Província, Manuel Machado Nunes, era fluminense, o inspetor era baianoe o procurador fiscal era paulista65.Curiosamente, o redator d’A Phenix acabou por fornecer os empregosjulgados chave para a política provincial. A existência de não-paulistasnestes cargos possui explicação e, aparentemente, não representam uma“perseguição” política. Sendo a grande maioria destes empregos preenchidapor bacharéis é compreensível que indivíduos vindos de todas as provínciasdo Império para estudar na academia de São Paulo fixassem residência nacidade depois de formados e buscassem inserção na cena local.Estes arribados seriam, então, cooptados pelos grupos provinciaisa fim de qualificar suas ações políticas. Não possuo até o momentonúmeros consistentes para afirmar categoricamente, porém o debate daépoca leva a crer que os bacharéis “não-paulistas” acabavam ingressandocom mais freqüência no Partido da Ordem. Na verdade, deve-se investigar se no Partido Paulista havia poucos bacharéis de outras provínciasou, simplesmente, havia poucos bacharéis. É provável que devido a umariqueza recente e a uma formação provinciana, os bacharéis formassem umcontingente relativamente pequeno entre os partidários de Rafael Tobias deAguiar, ao menos entre os políticos mais velhos.

Desse modo, a combinação entre poder inconstante na província e poucos indivíduos aptos a assumirem cargos públicos no grupo de Tobias de Aguiar pode ter levado um número significativo de não-paulistas ligados ao Partido da Ordem às administrações locais e provincial, lembrando que cargos importantes na hierarquia político-administrativa eram de nomeação do Poder Central, mas outros postos não menos significativos eram preenchidos sob ordem do Presidente da Província. Um exemplo significativo dessa “inconstância” é a presidência de Rafael Tobias de Aguiar entre 1840 e 1841. Como dito acima, em 1840 a Assembléia Provincial sofreu uma polarização em conseqüência das eleições de 1839, enquanto a presidência da província estava a cargo de Manuel Machado Nunes que, apesar de não estar intimamente ligado ao Partido da Ordem, conforme faz supor A Phenix, de modo algum compactuava com o Partido Paulista. No ano seguinte esta divisão de forças se desfez com a nomeação de Tobias de Aguiar para Presidente da Província em 6 de agosto de 1840.

Com a posse do político sorocabano, alguns partidários seus foramnomeados para empregos provinciais, entre eles Gabriel José Rodrigues dosSantos, que assumiu como Secretário Geral da Província. Outros dois nomesque faziam parte, naquele momento, do “partido” retiraram-se para a Corteainda no ano de 1840: Antonio Carlos Ribeiro de Andrade Machado e Silva, [p. 83]




  


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