22 de junho de 1990, sexta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:39:07
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A primeira apreensão de crack no Brasil aconteceu no dia 22 de junho de 1990, quando a polícia prendeu um rapaz na zona Leste de São Paulo com 220 gramas do entorpecente.
Cada pedra de crack pesa, aproximadamente, 0,25 grama e é vendida por R$ 10. A quantidade aprendida pela primeira vez pela polícia, com um homem que se identificou como barbeiro, era equivalente a 880 pedras e daria um lucro, com valor atualizado, de R$ 4.400.
A droga, já naquela época, era distribuída para diversos pontos da cidade, entre eles a região central.
Foi ali que o crack, por conta do preço baixo e efeito potente, ganhou espaço e passou a substituir outros tipos de entorpecentes como cola de sapateiro, éter, maconha e cocaína.
O surgimento da Cracolândia, na região da Luz, tem ligação também com a degradação urbana pela qual passou o bairro após a desativação do Terminal Rodoviário da Luz.
Entre 1961 e 1982, a rodoviária foi um dos principais pontos de chegada em São Paulo para quem vinha de ônibus do interior e também de outros estados.
Em torno da rodoviária, se estabeleceu uma zona comercial vigorosa com hotéis, pensões, lojas, lanchonetes e restaurantes.
Com a desativação do terminal e sem um plano de reurbanização da área, boa parte dos imóveis fechou as portas.
Em junho de 1986, quatro anos após o fechamento da rodoviária, a prefeitura decidiu demolir as marquises do antigo terminal.
Na época, o entorno do prédio abandonado já era ocupado por moradores de rua. O então secretário de administração regional, Welson Barbosa, comentou a decisão dos donos do imóvel de transformar o local em um albergue.
"Achamos a ideia louvável e merece o nosso respeito, mas dentro das posturas municipais. Ninguém vai abrir um prédio aí e transformar num depósito de ser humano que isso não vamos permitir.
Gostaríamos de ter um albergue noturno organizado, orientado", disse o secretário que completou dizendo que após a demolição das marquises o local seria "transformado em uma grande área de lazer daquele setor tão carente da cidade".
1ª fonte
Data: 25/05/2017
Onda de devastação pelo crack começou há 27 anos em São Paulo. Por Juca Guimarães, do R7.com
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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
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