13 de abril de 2025, domingo Atualizado em 13/04/2025 15:47:04
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Hitler é um comercial de televisão realizado pela W/Brasil para a Folha de S.Paulo em 1987. O comercial ganhou vários prêmios, inclusive o Leão de Ouro, em Cannes, em 1988.
Histórico
Hitler foi lançado ao fim de 1987, sendo segunda cooperação entre a Folha de S.Paulo com a W/Brasil, atrás da Campanha do Alarme. A Folha também cooperava com a DM9 a Jarbas Publicidade e a New Lara a partir de 2001, e passou a ser reconhecida por suas campanhas publicitárias, publicando propagandas como o Ratinho dos Classificados e o bordão de rabo preso com o leitor. Na época, estava acontecendo uma disputa acirrada entre a Folha de S.Paulo e o Estadão.
Em 1988, a propaganda ganhou diversos prêmios, sendo o mais importante o Leão de Ouro em Cannes. Em 2000, figurou na lista das 100 melhores propagandas de todos os tempos, de Berneci Kanner, sendo uma das duas únicas propagandas íbero-americanas na lista.
Descrição
A propaganda traz a imagem de um ponto preto ao fundo branco que, conforme o zoom é retirado com a marcação de um tambor durante 40 segundos, revala-se como fazendo parte de uma fotografia em pontos de Adolf Hitler.[5] O narrador cita diversas proezas do líder da Alemanha Nazista, e por fim, quando a imagem é revelada, termina dizendo: "É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade. Por isso é preciso tomar muito cuidado com a informação no jornal que você recebe. Folha de S.Paulo, o jornal que mais se compra e o que nunca se vende".[3][6] Por fim, a logomarca do jornal aparece em branco em um fundo negro.[5]
Análise
A peça publicitária apresenta diversas características de um "homem de bem", porém ao fim o telespectador é surpreendido quando descobre que este homem é Adolf Hitler. Ela destacou-se na época pela sua falta de atributos. A propaganda é em preto e branco e não possui trilha sonora. Enquanto o narrador enumera qualidades genéricas, visualmente, a propaganda leva o telespectador a entender que se trata de uma visão limitada, que não está captando o todo. O som dos tambores e a velocidade do zoom da imagem possuem um descompasso rítmico com a narração, que criam uma aura de suspense. Por fim, o logotipo indica a seriedade e a credibilidade da Folha de S.Paulo.[5]
Equipe técnica
O comercial, que contou com locução de Ferreira Martins,[7] teve Washington Olivetto como diretor de criação, o publicitário Nizan Guanaes foi o redator, com Gabriel Zellmeister na direção de arte e Andrés Bukowinski na direção do filme.[1]
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!