'Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra” 0 25/12/1562 Wildcard SSL Certificates
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   25 de dezembro de 1562, terça-feira
Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”
      Atualizado em 25/02/2025 04:39:18

•  Fontes (1)
  
  
  


Tibiricá, em 25 de dezembro do mesmo ano, começou a ficar muito doente, vítima de uma peste. A notícia que estava mal e prestes a falecer reuniu muitos índios e padres da vila. A tarde Tibiricá faleceu. Seu sepultamento aconteceu com pompa no Centro de São Paulo, onde foi enterrado e teve seu túmulo colocado na cripta da Igreja da Sé.

No ato estiveram presentes João Ramalho e sua família, sua mulher Bartira, seus muitos filhos e netos. O local de importância de seu enterro foi escolhido como reconhecimento à sua bravura nas batalhas em que protegeu a região.1562 — Morre em São Paulo o célebre Martim Afonso Tibiriçá (este nome significa o “principal da terra”, segundo Batista Caetano), cacique dos Guaianase de Piratininga, convertido à fé Católica por Anchieta e Leonardo Nunes. Meses antes, defendera vitoriosamente a nova vila de São Paulo, quando atacada por Arari, de quem era irmão (10 e 11 de julho de 1562).

“Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”, dizia Anchieta em carta de 10 de abril do ano seguinte. Tibiriçá era sogro de João Ramalho. [1]

Cacique guaianá, irmão de Araraí e de Caiubi. Aliciado pelo genro branco João Ramalho, o famoso cacique tornou-se aliado dos invasores. Foi um grande benfeitor dos estrangeiros, traindo os da sua própria raça, como fez Araribóia. Quando Tomé de Sousa criou a vila de Santo André, 1553, Tibiriça não se opôs. Cumpriu as ordens desse governo e continuou servindo aos que o sucederam. Se não fosse ele e a sua grande prole os jesuítas não teriam fundado São Paulo. De grande resistência física, era considerado o maior arqueiro do planalto. Não tinha medo de nada; apesar disto seu temperamento era muito sensível. Tornou-se tão amigo dos jesuítas (Nobrega e Anchieta) que chegou até a brigar com o genro e tornou-se inimigo de muitos dos seus parentes, inclusive Araraí. Conta-se que certa vez os guainases aprisionaram um inimigo e o entregaram ao chefe. Na taba indígena preparou-se um grande festim e quando Tibiriça, todo empenachado, se prepara para devorar o inimigo, apareceram os missionários e o desarmaram. O cacique assoviou, bateu o pé e o arco e acabou deixando o prisioneiro. Como colaborador dos invasores recebeu o hábito de Cristo e uma tença anual. Morreu na sua choupana, que ficava no atual Largo de São Bento, a 25 de dezembro de 1562, vitima desinteria trazida pelos escravos dos portugueses das vilas vizinhas.[2]



Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


ID: 5979



 Fontes (1)

 1° fonte/1933   

Jornal Correio Paulistano, Página 6
Data: 1933



[27186] Jornal Correio Paulistano, Página 6
25/01/1933


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  Rafael Greca de Macedo
n.1956

O homem é o que conhece e ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.


Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Data: 06/06/2016
Fonte: Peabiru: este é o caminho



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