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Aclamação de Rafael Tobias de Aguiar
    17 de março de 1842, quinta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:14

•  Fontes (6)
  
  
  


Um conjunto importante de objetos foram os três canhões ofertados para o ministério da Guerra,23 um dos quais se encontra hoje no Museu Paulista; os outros dois estão em Sorocaba (Figura 2). Devem ter sido as maiores peças ali fundidas e podem ter exigido a operação simultânea dos dois fornos para gerar a quantidade de ferro líquido, necessário às fusões. Cada canhão pesa cerca de setecentos quilos, mas seria necessário incluir o peso dos canais de alimentação e o peso da massa adicional que alimenta o molde durante a solidificação. Os canhões foram fundidos para demonstrar, aos Ministérios da Guerra e da Marinha, a competência técnica da Fábrica [“Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840” p.6]





 Fontes (6)

 1° fonte/2000   

Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
Data: 2000

Dois episódios ligados diretamente a Tobias mostram a ingerência do poder local sobre a arrecadação de impostos sobre animais. Um foi o conflito deflagrado após a morte de seu pai em 1818, com o novo arrematante do Novo Imposto, Antonio da Silva Prado. Outro, foi durante a revolta liberal de 1842. Nessa ocasião, o dinheiro existente no Registro - 17 contos de réis -foi confiscado pelos rebeldes para os gastos do movimento. Era seu administrador Elias Aires do Amaral, aparentado de Tobias.

Também contribuíram somas particulares, como do próprio Tobias, do Barão de Tatuí e do presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, José Joaquim de Lacerda, além de 6 contos pertencentes ao cofre municipal. Segundo Catelli, “a soma desses valores é treze vezes maior do que as despesas da Câmara Municipal de Sorocaba no ano de 1842”. CATELLI JR., Roberto. Poder local - consolidação e revolta. Sorocaba - 1823/1842. Dissertação (Mestrado em História) - Departamento de História, FFLCH, Universidade de São Paulo, 1993.


 2° fonte/2019   

“City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
Data: 2019

O local pertencia ao Mosteiro de São Bento e abrigava parte de seu pomar e horta. Em 1864, Frei Baraúna doou o terreno à cidade. Era um grande campo onde, no canto próximo à Rua Cesário Mota, segundo o historiador Afonso Celso de Oliveira, estavam três canhões fincados no chão, com a boca enterrada, remanescentes da Revolução Liberal de 1842, ocorrida em Sorocaba. Estes canhões foram fabricados em Ipanema e, posteriormente, dois deles transferidos para a Praça Arthur Fajardo e o terceiro, mais completo, levado para o Museu Paulista da USP, conhecido popularmente como Museu do Ipiranga.

Na praça, com poucas casas, realizavam-se as famosas Cavalhadas de Sorocaba: representações tradicionais e festivas das lutas entre os mouros e cristãos. Dois grupos de cavaleiros, cada qual com roupas próprias na cor azul para os cristãos e vermelha para os mouros, disputavam entre si o poder. O final, o grupo cristão vencedor era aclamado pelos presentes. Os mouros, então, se convertiam ao cristianismo.


 3° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

Um conjunto importante de objetos foram os três canhões ofertados para o ministério da Guerra,23 um dos quais se encontra hoje no Museu Paulista; os outros dois estão em Sorocaba (Figura 2). Devem ter sido as maiores peças ali fundidas e podem ter exigido a operação simultânea dos dois fornos para gerar a quantidade de ferro líquido, necessário às fusões. Cada canhão pesa cerca de setecentos quilos, mas seria necessário incluir o peso dos canais de alimentação e o peso da massa adicional que alimenta o molde durante a solidificação. Os canhões foram fundidos para demonstrar, aos Ministérios da Guerra e da Marinha, a competência técnica da Fábrica. [p.6]


 4° fonte/2023   

História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes.


 5° fonte/2023   

Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
Data: 2023

Diz Octávio Tarquínio de Sousa: "Tocaram a rebate os sinos das igrejas, reuniu-se a Câmara Municipal sob a presidência do tenente-coronel José Joaquim de Lacerda e, depois de discursos e proclamações, foi Rafael Tobias de Aguiar aclamado presidente interino da província." Começava a revolução a qual não faltaria lances épicos, como a regularização pelo casamento dos amores velhos e notórios de Tobias de Aguiar com a marquesa de Santos, amante de D. Pedro I, de quem ele já tinha seis filhos. Tobias de Aguiar prestou juramento de "defender o imperador e a Constituição até a última gota de seu sangue", nomeou comandantes militares, despachou emissários, suspendeu a "lei das reformas" e declarou nulos os atos praticados em virtude dela.[carece de fontes]

Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, "em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos", informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.[carece de fontes]


 6° fonte/2023   

História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes. Em 20 de junho seguinte aqui esteve o insigne Duque de Caxias, que, após vencer a Revolução, partiu daqui para Minas Gerais, que, também se revoltara, conjuntamente com São Paulo.




[23999] Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
01/06/2000

[24686] “City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
01/08/2019

[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021

[28422] História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
06/03/2023

[4071] Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
31/12/2023

[4070] História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
31/12/2023



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