' Mauricio de Nassau mandou leiloar os engenhos dos proprietários ausentes - 01/01/1638 Wildcard SSL Certificates
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Mauricio de Nassau mandou leiloar os engenhos dos proprietários ausentes
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    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


Ainda em 1637 implantou uma reforma administrativa e começou a tratar da tarefa de reativação do sistema açucareiro pois a quase totalidade dos 150 engenhos do Brasil holandês estava destruída pela guerra, 15 mil habitantes tinham fugido, dos quais 1/3 eram escravos.

A WIC não via com bons olhos a confirmação dos direitos dos luso-brasileiros, mas Nassau percebeu que sem eles, e sem o que chamava a classe média rural (lavradores de cana, mestres-de-açúcar, feitores, artesãos, lavradores de víveres) não seria possível recompor a indústria.

Entre 1637 e 1638 mandou leiloar os engenhos dos proprietários ausentes ao preço médio de 30 a 40 mil florins. Com isso arrecadou 2 milhões de florins. Os compradores foram sobretudo judeus, neerlandeses e luso-brasileiros, mas no decorrer dos meses os dois primeiros terminariam revendendo as propriedades aos terceiros - como no caso de João Fernandes Vieira, por exemplo.Estátua de Maurício de Nassau na Praça da República, RecifeA oferta de crédito ainda dependia da definição do regime de comércio a ser adotado no Brasil holandês. A intervenção de Nassau, com a influência de Amsterdã e dos Estados da Holanda, foi decisiva para que os Estados Gerais ratificassem em abril de 1638 (contra as pretensões da WIC) a política de livre-comércio adotada há quatro anos. Pois a Holanda era verdadeiramente a pátria do livre-comércio e a comunidade mercantil de Amsterdã não hesitaria em devolver o Nordeste do Brasil a Portugal só para ter o direito de comerciar nas colônias hispano-portuguesas. Nassau estava convencido de que o monopólio desejado pela WIC seria a perda do Brasil holandês, pois a fase era de escassez de açúcar e de preços crescentes, além de que daria estímulo à imigração de colonos neerlandeses, desencadeando um círculo virtuoso na economia.[3] E, favorável também a uma oferta abundante de escravos africanos, em 1637 enviou o coronel Hans Koin, à testa de uma expedição naval que conquistou o Forte de São Jorge da Mina, na África (28 de agosto). A possessão portuguesa da Mina foi colocada sob o controle de Recife, mas sua conquista não correspondeu às expectativas econômicas neerlandesas, já que o desempenho do escravo da Guiné era reputado pelos portugueses como inferior ao dos de Angola.





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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Comparando com outras fontes
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Conclusão:

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