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Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo
    11 de março de 1641, segunda-feira
    Atualizado em 11/07/2025 05:47:48

•  Fontes (5)
  
  
  


O Irmão Pedro Sadomi ficou encarregado do Hospital deSangue, onde prestou serviços inestimáveis. Os outros padres ficaramcom os trabalhos espirituais.Segunda-feira, 11 de março de 1641, às duas horas da tarde,as diversas sentinelas e espiãs deram alarme da aproximação do inimigoe, de fato, numa volta do rio, começou ele a mostrar-se ostentado seupoder e arrogância. [Washington Luís p.398]




 1° fonte   

Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1948

Qual teria sido a expedição paulista estacada no combate infeliz do M´Bororé? Até à década passada, nada se sabia em tôrno dêsse feito, no tocante à sua autoria. Quando publiquei a primeira edição do meu "O Bandeirismo", vistoriando a documentação paulista, levantei a probabilidade de haverem sido os paulistas chefiados por Jerônimo Pedroso de Barros. Mais tarde, ,,o insigne mestre e meu prezado amigo Professor Taunay, comentando a documentação espanhóla, obteve a confirmação absoluta de que, na verdade, se tratava de Jerônimo Pedroso de Barros ( O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, de minha autoria, e Taunay, "História Geral das Bandeiras Pauléstas", vol. II, pág. 302). Baseava-me eu, para chegar àquela conclusão, no fato de que, em 1641 , Jerônimo Pedroso se encontrava no sertão dos "índios Gonaiazes e do rio Grande. ("Inventários é Testamentos", vol. XI).

Ora, segundo o .mapa da época, do padre Nicolau Henard, de 1640, os índios gonaiazes localizavam-se precisamente na região serrana do Rio Grande do Sul. O mesmo afirma Teodoro Sampaio ("Revista do Instituto Histórico e Oeográf ico Brasileiro", tomo especial, vol. II, pág 593) sôbre os guanás, nome do qual gonaiazes é, evidentemente, uma corruptela ( 111 ). A êsse propósito, .v. ainda ;\urelio Porto,· loc. cit.

Graças ainda à documentação paulista que analisei, e que se consubstancia no inventário de Sebastião Gonçalves, podem ser identificados os seguintes nomes de sertanistas planaltinos que tomaram parte no combate:

cap. Jerônimo Pedroso de Barros (cabo da tropa) e seu irmão cap. Antônio Pedroso de Barros
cap. Antônio da Cunha· Gago (o Gambeta)
Baltasar Gonçalves
Bartolomeu Alvares
Sebastião Gonçalves (o falecido )
Antônio Rodrigues (?)
Clemente Alvares
Simão Borges, (o néto e1filho de Maria Borges e de Francisco Bar-reto?), João Leite, Matias Cardoso ( de Almeida?), Pero Nunes Dias
Domingos Furtado
Miguel Lopes
Mateus Alvares
Pero Lourenço
Amador Lourenço
João Pires Monteiro
Pedro Cabral, Domingos Pires Valadares
Sebastião Pedroso Baião
Antônio de Aguiar
Antônio Fernandes Sarzedas
Antônio Carvalhais e João de Pina. ("Inventários e Testamentos", vol.1 XI, págs. 500-507), (111-•). Essa bandeira, no sertão em setembro de 1641, só deveria ter chegado ao povoado paulistano, em agosto do ano seguinte, data em que, judicialmente, foi iniciado o inventário de Sebastião Gonçalves. Outros contingentes dessa bandeira·, derrotada em M´Bororé, chegaram em outras datas posteriores. [Alfredo Ellis Junior p.185, 186]



 2° fonte   

Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
31 de março de 2000sexta-feira

A Batalha de M’bororé - Derrota freou expansão escravagista.

A maior derrota bandeirante aconteceu em 1641 no Rio M’bororé, afluente do Rio Uruguai. Um batalhão de guaranis e guaranis-itatim da Missão de São Francisco Xavier, hoje na província de Misiones, Argentina, enfrentou e venceu uma frota de 130 canoas, com 350 bandeirantes e 1200 índios. Os paulistas foram surpreendidos por 70 canoas armadas com arcabuzes e arcos. A luta durou seis dias. Foi o fim das expedições paulistas às missões espanholas.

Um barco com a imagem de S. Francisco Xavier e um canhão vinham à frente das canoas. Os guaranis das missões usavam armas de fogo. Nesta batalha, contaram com 57 arcabuzes. Um padre comandava o ataque. Os paulistas que escaparam da morte no rio foram massacrados pelos guaranis-itatim na margem.



 3° fonte   

Coleção Barão do Rio Branco
2012

Desse território hoje contestado, partiu, em março de 1641, descendo o Uruguai em 300 canoas, a expedição que, segundo os cronistas da Companhia de Jesus, se compunha de 400 paulistas e 2.700 índios aliados, e foi destroçada no ataque de Mbororé, onde os jesuítas a esperaram com um exército de 4.000 guaranis.188 Apesar, porém, da vitória, verdadeira ou suposta, os índios da missão de Asumpción de Mbororé abandonaram imediatamente esse lugar, como já haviam abandonado o Acaraguay, e foram incorporar-se aos da missão de Yapejú, a mais meridional das do Uruguai.Em 1657 deixaram Yapejú para ir fundar um pouco ao sul da foz do Aguapeí a povoação de La Cruz. No mesmo ano do combate de Mbororé, os jesuítas das missões entre o Uruguai e Paraná foram com os seus índios atacar dois fortes que os paulistas ocupavam, um no Tabati, outro no Apiterebi.O Tabati, onde antes estivera a missão de São Xavier, é o afluente da margem esquerda do Uruguai a que os jesuítas davam o nome de Yaguarape nos seus mapas de 1722 e 1732, e que em 1759, segundo os demarcadores portugueses e espanhóis, era conhecido por Itapuã. Hoje tem o nome de Camandaí.189





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