'Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia - 15/02/1500 Wildcard SSL Certificates
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Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia
    15 de fevereiro de 1500, quinta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:16

•  Fontes (4)
  
  


É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionaria. Os contemporâneos (página 23) nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias. [História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert]

A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo. [“A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo”, 14.03.2022. Professor Arthur Virmond de Lacerda]





 Fontes (4)

 1° fonte/1911   

Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil
Data: 1911

Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil (1911).“O fim ostensivo, o fim aparente da expedição de Cabral era ir à Índia. O fim real, o fim verdadeiro era ir, primeiro ao Brasil, dele tomar posse oficial”.


 2° fonte/1998   

Grupo prepara réplica de nau de Cabral em estaleiro baiano. Ricardo Bonalume Neto, folha.uol.com.br
Data: 1998

Um grupo de entusiastas pretende começar em junho próximo a construção da réplica de uma nau igual às que aportaram no Brasil quase 500 anos atrás, comandadas por Pedro Álvares Cabral. A idéia é ter a nau pronta em fevereiro do ano 2000, e se possível antes, para as comemorações do réveillon de 1999 para 2000. Em abril de 2000 os navios de uma regata vinda de Portugal deverão chegar ao Brasil, e seriam recepcionados pela nau brasileira.

Apesar de um bom número de pessoas no Brasil chamar qualquer navio a vela de "caravela", esse nome só se aplicava de verdade a 3 dos 13 navios com que Cabral partiu de Portugal. Um deles era uma "naveta" (uma pequena nau), e os outros nove eram semelhantes ao navio que se quer agora reconstruir, incluindo a "nau-capitânea" de Cabral.

Caravelas eram navios menores, que não tinham os altos "castelos" de popa e proa das naus, isto é, uma área coberta à frente e atrás dos navios. A iniciativa é da empresa Ocean Naval - Pesquisas e Explorações Subaquáticas Ltda., criada em parte para o projeto. Segundo seus coordenadores, Ivo de Gouveia e Marcello de Ferrari, o custo da construção ficará em torno de US$ 2 milhões, pagos pelos próprios sócios da empresa.

A viabilidade técnica do projeto já teve parecer positivo da Comissão Nacional para as Comemorações do 5º Centenário do Descobrimento do Brasil.

Fidelidade

O desenho de um navio deste tipo envolve um verdadeiro trabalho de detetive. Não existem plantas prontas. Reconstituir como eram envolve uma busca detalhada em antigas ilustrações e mapas. Mesmo aqueles pequenos desenhos que enfeitam as antigas cartas náuticas servem de fonte para saber como eram os navios dos séculos 15 e 16.

Muito dessa pesquisa foi feita pacientemente ao longo desses quase 500 anos por pesquisadores portugueses e brasileiros. A equipe da Ocean Naval recolheu esse conhecimento -inclusive consultado fontes primárias, isto é, os próprios relatos da época.

O corpo técnico da "nau 1500" consiste em dois engenheiros navais portugueses, Francisco da Cunha e Rogério Duarte. Mas a construção será feita em Valença, na Bahia, por um motivo exótico: os estaleiros dessa região continuam usando algumas técnicas de construção que em nada mudaram desde 1500 para a construção de saveiros (navio a vela típico da Bahia). Foi por causa disso que foi em Valença que foi construída uma réplica da caravela "Nina", uma das três usadas por Cristovão Colombo na descoberta das Américas em 1492. Essa "Nina" brasileira foi utilizada no filme "1492", e hoje navega no Caribe como atração turística.

A Ocean Naval pretende fazer o mesmo com a nau a ser construída, que passaria a ser um museu flutuante de história náutica. Curiosamente, a réplica tem como modelo não uma nave de Cabral, mas uma nau utilizada por outro navegador português, a "São Gabriel" de Vasco da Gama. Apesar de procurar ser uma réplica fiel, a nau deverá contar com alguns recursos que teriam feito a descoberta do Brasil por Cabral algo bem mais tranquilo. O navio deverá ter computadores, motorização e navegação por satélite.


 3° fonte/2020   

“Brasil já conhecido na carta de Caminha”, 30.03.2020. Arthur Virmond de Lacerda
Data: 2020

A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo. [“A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo”, 14.03.2022. Professor Arthur Virmond de Lacerda]


 4° fonte/2020   

Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti
Data: 2020

As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.

Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês. Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.

Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.




[23273] Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil
01/01/1911

[28739] Grupo prepara réplica de nau de Cabral em estaleiro baiano. Ricardo Bonalume Neto, folha.uol.com.br
29/03/1998

[24890] “Brasil já conhecido na carta de Caminha”, 30.03.2020. Arthur Virmond de Lacerda
30/03/2020

[28738] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti
01/05/2020



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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!