Propostas de relacionamentos amorosos começam a ser publicados nos jornais
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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O silêncio dos nossos moralistas concorreu para que de uns tempos para cáse reproduzisse um animal elegante, de espartilho, paletó cintado e calçascurtas para que se lhe vejam as meias de seda transparentes, animal que,vamos e venhamos, tem o seu tanto de perigoso.Afeminado, cheio de pó de arroz, cabello lustroso e falar melífluo, essenosso heróe a quem chamamos almofadinha vai se muito maneiro e muitooleoso chegando ao lado das melindrosas, que, todas derriços lhes vãoouvindo as graças sensaboronas, sem perceber – ou percebendo – osmovimentos dos olhos pontudos que viram e reviram nas órbitas,procurando um jeito de se lhes introduzirem pelo decote a baixo, com o fimespecial de admirar a carne e regalar a vista.A despeito disso, os novos hábitos começam a marcar presença ou a serem noticiadospela imprensa local. É o caso das novas formas de namoro, ou de relações ocasionais, leves esem maiores conseqüências: o flirt. E o que era o flirt?O flirt, minha cara senhora, é a forma mais moderna do desejo. É oresultado de duas causas: -a vida vertiginosa e a nevrose da alma moderna.Os dias agoras têm a celeridade dos aeroplanos e toda a vida modernacorre numa sucessão immediata dos episódios da Fox Film.Antigamente, a vida era mais serena e repousada; havia tempo de sobrapara o madrigal; o homem era infinitamente mais simples, namorava e faziaodes. O homem moderno não tem mais tempo para o madrigal e para onamoro. O simples crê, porisso ama, o complicado é sceptico por issoapenas deseja.(…) Depois, a vida moderna, assim febril, fez o esgotamenti rápido dasemoções. Nós todos modernos vivemos de um grande cansaço emocional, deuma verdadeira inapetência sentimental. Era necessário um estimulantepara isso, um aperitivo para toda essa ‘dispepsia’ das emoções. O flirt é o‘fernet’ do amor.87Por essa época, e para desespero
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.