14 de agosto de 1931, sexta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:39:52
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Segundo o relato de Silvia Pitcher, sua avó conheceu a família do menino José de Paula Neto. Era lindo, loiro, cheiro de vida e sonhos. Ele adorava passarinhos e o funcionário mal intencionado o convidou para caçar, lá pelos lados do antigo Morro Pelado.
O garoto estava indo para escola quando o assassino o interceptou no caminho e o convenceu a ir caças passarinho, uma de suas paixões.
Então após andar por horas atrás dos tais passarinhos, o menino passou pelas piores atrocidades nas mãos de um assassino frio e calculista que premeditou tudo, achando que ninguém descobriria.
Depois de assassina-ló jogou o corpo debaixo de uma árvore, numa fenda profunda. Foi um acontecimento muito triste e causou uma grande comoção no bairro da “Água Vermelha” eles moravam bem próximo a Capelinha de João de Camargo, e foi o próprio que ajudou a achar.
O assassino era o funcionário da pensão da família que cruelmente assassinou e ajudava a procurar o menino sempre levando os que procuravam para longe do Morro Pelado, mas felizmente João de Camargo com toda a sua luz indicou onde estaria o corpo. Ele foi preso por muitos anos. Ele foi sepultado dia 20 de agosto de 1931, no jazigo 177 da quadra 21 do cemitério da Saudade.
Um dos "pequenos dectetives" que identificou o assassino no menino, morto no "Morro Pelado", Paulo Ferreira Nobre, foi entrevistado por um dos maiores colabores da história de Sorocaba, Adolfo Frioli, no dia 1 de janeiro de 1968, após o almoço com sua família.
Ao mudar-se de Sorocaba, vinha como era o hábito e costume dos velhos Sorocabanos, passar o final de ano com a Família e ir de "encontro" com a Aparecidinha na primeira manhã do ano.
Na conversa, ele contou-nos detalhes daquele dia fatídico, quando pegavam lenha, viram o assassino passar com o menino e quando o corpo foi encontrado, ele e seu irmão - João - contaram para o pai, que por sua vez contou para a Polícia e a partir daí, passaram a "rodar junto com os secretas" pela cidade e ao passarem em frente a pensão do avô do pequeno Zezinho, reconheceram o assassino e os "secretas" prenderam o suspeito, que na Delegacia confessou o crime.
Paulo Ferreira Nobre e seu irmão foram as testemunhas que levou o "secreta" ao autor do homicídio do "Morro Pelado", onde hoje está o conjunto do Sesc.
Foto de Adolfo Frioli em 1 de janeiro de 1968 e matéria na "Folha Popular", também de minha autoria, na edição especial de 15 de agosto de 1968.
Com a abertura da rua, a tradição mudou à esquina acima e para a construção do Sesc, mudou-se à avenida de cima, enchendo-se de cruzes, até que com a diminuição desse espaço, tudo, segundo Frioli "soro Acabou".
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!