ADMUUU 1 - fonte 01/01/1852 - 27307*Memória Histórica de Sorocaba VII 01/01/196827307 update fontes set data = '01/01/1852', atualizacao = '01/01/1968' where id = 6067 and report = 27307testeEXLUIR 2 - fonte 01/01/1852 - 3413Revista A Cidade 15/08/20123413 update fontes set data = '01/01/1852', atualizacao = '15/08/2012' where id = 6067 and report = 3413testeEXLUIR 1806João Peão era um bandido valentão. Teria vindo do Vale do Paraíba em 1852 para amedrontar os Liberais nas eleições. Diziam que ele tinha o "corpo fechado" e não recebia ofensa de arma branca ou de fogo. Acabado o período eleitoral, o salteador foi emboscado pela polícia no bairro Aparecidinha. Conta a lenda que as balas utilizadas pelos homens de farda eram de prata e benzidas para perfurarem o inatingível alvo. O bandoleiro morreu assassinado e uma capelinha foi erguida no local do tombo.
Registros do historiador Monsenhor Luiz Castanho de Almeida, cujo pseudônimo era Aluísio de Almeida, retratam João Peão com mais fama do que valentia. O escritor, em seu livro "História de Sorocaba", diz que o bandido foi morto em uma casa e desmente o boato de que o assassinato ocorreu na torre da igreja de Aparecidinha. Os restos mortais de João Peão foram enterrados fora do cemitério situado ao lado do Mosteiro de São Bento, onde hoje é a rua Cesário Mota. Mas a lenda do matador, depois de 160 anos de sua morte, ainda sobrevive em Aparecidinha.
O aposentado Cláudio Reche Martins, 70 anos, mora há 54 anos no bairro e conhece bem as histórias de João Peão. Segundo ele, os "mais antigos" dizem que o bandido caiu próximo à praça localizada em frente ao templo cristão. "Falam que o o João Peão era atingido por tiros vindos da igreja, mas as balas não o matavam" , comenta. "A morte veio quando deram uma benzida nos projéteis" , completa. A pequena capela erguida para João Peão ficava em um canto da praça da igreja. A sua existência chegou ao fim na década de 1980. Esse tipo de homenagem aos mortos, segundo Martins, fazia parte da tradição do bairro Aparecidinha. "O povo erguia uma capelinha cada vez que uma pessoa caia morta por aqui" , relata. [Página 29] OBS :3 - fonte 01/01/1852 - 3578“Notas para a História da Capoeira em Sorocaba (1850 – 1930)”, Carlos Carvalho Cavalheiro EXLUIR 1227Também aí Pedro Cunha foi muito feliz em seu Prefácio, ao lembrar que a
garimpagem que Cavalheiro fez pode e deve ser entendida como mais uma trilha aberta para outros pesquisadores. Figuras como João Peão (ou João Domador), João Domador (ou João Crioulo, João Peão (ou João Domador), Benedicto Ferreira do Amaral (ou Sarongo, chefe da malta de capoeiras “Santa Rita”) e Benedicto Gostoso, para citar só alguns, e suas respectivas circunstâncias, como certamente lembraria Ortega y Gasset, merecem mais pesquisas e publicações. João Domador (ou João Crioulo) e seu “corpo fechado”, por exemplo, poderia ensejar paralelo com os pactos de encruzilhada feitos por capoeiras e, também, bluseiros (Jazz) do passado. Eventos emblemáticos como a Feira de Muares já mereceria um livro próprio. O apanhado sobre as Posturas Municipais, de Sorocaba e de vários outros municípios, é extremamente significativo, não fosse eu um municipalista convicto. A inclusão e as reflexões sobre sociedades, senão secretas, bem intrigantes – como a Associação secreta “A Grande Ordem”, da qual o ex-escravo José Cabinda, era Grão-mestre, é outro mote que vai estimular um bom número de novas pesquisas que, certamente, mergulharão ainda
mais fundo: OBS : update curiosidades set f = 3 where id = 6067