ADMUUU
1 - fonte
09/01/1639 - 28106*Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
01/01/1938
28106
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2 - fonte
09/01/1639 - 21228*“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
01/01/2014
21228
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1308

Embora citados, no documento de excomunhão, André e Baltazar não se encontravam no local (Candelária). Já tinham iniciado a volta para São Paulo, trazendo grande número de nativos cativos. 
Esse episódio é o único que estabelece uma relação entre Baltazar Fernandes e o padre Diego de Alfaro, advindo daí, talvez, o boato de que teria sido ele o matador do padre. Como se vê, esse fato ocorreu, em fevereiro de 1638, e o padre viria a morrer em combate em janeiro de 1639, 11 meses depois, algumas centenas de quilômetros distante dali. 
A ausência de André e Baltazar Fernandes, em Candelária, onde fora lido o documento de excomunhão, é explicado por Aurélio Porto, na sua "História das Missões Orientais do Uruguai": 
"Terminada a ocupação de Santa Tereza, mandou o caudilho André Fernandes, que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoiado por mais de 1.000 tupis e nativos amigos fossem assolar as reduções do Ijuí. Esse grupo, parece, teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e Antonio Pedroso, se bem que outros paulistas de escol dele fizessem parte".

Efetivamente, foram esses dois bandeirantes, Paiva e Pedroso que, segundo documentação jesuítica, receberam a notícia de excomunhão das mãos dos jesuítas. [Páginas 118 e 119]

OBS:

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