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Amazônia
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Diáspora carijó
01/01/1000
10 fontes

1° fonte: Encontradas em Sorocaba 2 urnas funerárias indígenas
Duas urnas funerárias indígenas encontradas em Sorocaba esta semana podem trazer novas revelações sobre a história da civilização índia no Estado de São Paulo. Segundo o historiador Adolfo Frioli, diretor do Museu Histórico Sorocabano, as urnas datam de mil anos atrás e têm uma característica inusitada: são decoradas no interior com traços finíssimos em preto e vermelho, revêlando que seus artífices já dominavam a arte da pintura.

Isso pode significar, numa primeira análise, que as tribos indígenas que habitavam a região meio milênio antes da chegada do homem branco pos- suíam uma cultura mais avançada que aquela que vem sendo atribuída a esses povos, com bases nas peças encontradas até agora.

"Só havíamos encontrado urnas com acabamento rústico em barro cozido, mas sem nenhuma decoração desse tipo, além de instrumentos rudimentares de pedra destinados à caça e uso doméstico", disse Frioli.

As urnas mortuárias foram achadas por acaso pelos empregados e uma construtora que a realizavam serviços de terraplanagem à margem da rodovia Raposo Tavares, no Jardim São Carlos, periferia de Sorocaba. Uma das máquinas utilizadas no trabalho de escavação atingiu as peças indígenas, quebrando-as em muitos pedaços.

Numa das urnas, havia restos de ossos. Todo o material foi recolhido e encaminhado ao museu, onde será submetido a um trabalhoso processo de construção para a recomposição das peças originais.

Segundo as pesquisas preliminares, os achados teriam entre 1000 e 1500 anos e colocam em xeque as teorias até agora firmadas de que as tribos que habitavam a região de Sorocaba nesse período eram apenas guerreiras e caçadores, sem propensão às atividades artísticas.

"Temos que continuar com as pesquisas para chegarmos a uma conclusão mais definitiva", ponderou o historiador. O local onde as urnas foram encontradas está sendo agora objeto de novas investigações, pois acredita-se que tenha sido um antigo cemitério indígenas.



2° fonte: O Povo Brasileiro
Cartas 1000 anos ilha brasil Num certo momento depois dos primeiros povoadores que eram de várias procedências e de várias línguas vem os tupis-guaranis eles devem ter vindo do oeste ou noroeste da Amazônia desceram até a depressão do Pantanal e um dia atravessaram o planalto brasileiro chegando aos litorais e a partir do litoral um braço foi para o norte outro braço foi para o sul.

"Os tupis eram muito mais aguerridos, muito mais diversificados na sua cultura eles expulsaram os homens do Sambaqui ou os escravizaram ninguém sabe e curiosamente nessa diáspora fantástica da marcha dos Tupis eles foram até a Amazônia e foi exatamente esse fato deixado pelos Tupis ex os portugueses um dia vieram encontrar."



3° fonte: Brasil: uma história, 2003. Eduardo Bueno
Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis-guaranis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, a mesma era habitada pelos carijós. [BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição revista. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.]



4° fonte: Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E6
Eduardo Neves, professor titular de Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia, USP

"No ano 1000, na Amazônia Central, as mudanças que ocorrem, tem a ver com a ocupação dessa área por grupos falante de língua tupi. Eles vão colonizando o Rio Solimões até a Alta Amazônia, lá no Peru. Quando os europeus chegam lá no século XVI eles encontram grupos falando línguas."




5° fonte: Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros - T1:E5



6° fonte: Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo Azoury



7° fonte: Consulta em Althistory.fandom.com
Por volta do anno 1000, indios tupis procedentes da Amazonia conquistaram a região actualmente occupada por São Vicente, expulsando, para o interior, os seus habitantes anteriores (os chamados tapuias).

Quando a expedição portugueza commandada por Gaspar de Lemos chegou ao Brazil, em 22 de janeiro de 1502, deu, á ilha, o nome de São Vicente, em homenagem a Vicente de Saragoça, um dos padroeiros de Portugal. O local, no entanto, já era conhecido pelos indios tupiniquins que a habitavam como ilha de Gohayo.



8° fonte: Novo mistério na Amazônia: cidades abandonadas na selva revelariam a presença dos Incas na região. Por Tião Maia, do ContilNet
Pesquisadores de várias instituições brasileiras, como o professor aposentado Alceu Ranzi, da Universidade Federal do Acre (Ufac), vivem, nos últimos dias, um dilema sem respostas definitivas – Os Incas, povo que habitava o Peru antes da chegada dos conquistadores espanhóis, desceram a cordilheira e estiveram no que seria o Brasil, na região amazônica?

A pergunta surgiu no meio acadêmico desde que, em Rondônia, foram encontradas, ocultas pela mata, duas cidadelas perdidas com idade estimadas em pelo menos de 700 anos, época que coincide com a expansão do Império Inca pelo menos 200 anos antes da chegada do conquistador Francisco Pizarro para pôr fim a uma das sociedades mais avançadas da América do Sul naquele período. As cidadelas abandonadas seriam fortes evidências da presença dos incas no Brasil, na Amazônia.

As cidadelas encontradas em Rondônia estão às margens do rio Guaporé. Cobertas pela selva, erguem-se as portentosas ruínas não de uma, mas de duas cidadelas esquecidas pelo tempo, constatam os pesquisadores. As cidadelas têm área total de até 50 hectares, ocupados por dezenas de gigantescas muralhas com mais de 200 metros de circunferência. Ao todo, os arqueólogos da Universidade Federal de Rondônia – UNIR e do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP estimam que lá viveram muitos milhares de pessoas. Os incas foram uma importante civilização pré-colombiana que desenvolveu um vasto império na região andina. O Império Inca estendia-se por territórios que atualmente correspondem à parte da Colômbia até o norte do Chile e Argentina. Os incas, assim como os astecas, constituíram uma civilização complexa notabilizada pela construção de um enorme sistema de estradas. Essa civilização desapareceu a partir da conquista realizada pelos espanhóis no século XVI.

A região andina, local onde se desenvolveu a Civilização Inca, era habitada por grupos humanos desde aproximadamente 4.500 a.C. e, antes dos incas, havia abrigado uma outra grande civilização conhecida como chavín, em torno de 900 a.C. e 200 a.C. Os incas (chamados de quéchua) dominavam a região de Cusco desde, pelo menos, o ano 1000, porém, a partir do século XV, iniciaram um processo de centralização e conquista territorial. Cusco em quéchua quer dizer algo como umbigo ou centro. Para os Incas, portanto, Cuzco era o centro do mundo.

O surgimento oficial do Império Inca aconteceu, segundo os historiadores, com o reinado do Sapa Inca (termo em quéchua para imperador) Pachacuti. Durante seu reinado, os incas iniciaram a conquista territorial da região andina, processo que foi continuado por outros imperadores incas. Os incas conseguiram construir um império territorialmente muito vasto, que se estendia por mais de 4 mil quilômetros, desde parte da Colômbia até o norte do Chile e da Argentina. Os povos conquistados por eles eram obrigados a pagar impostos, e as regiões dominadas eram integradas ao império por meio da construção de estradas (os incas possuíram mais de 40 mil quilômetros de estradas), por ordem do Sapa Inca, e culturalmente absorvidas com o deslocamento de população quéchua para essas regiões. O grandioso império dos incas era denominado por eles próprios de Tawantisuyu (o Império das quatro direções, em quéchua) e era dividido em quatro grandes províncias chamadas de:

O professor Alceu Ranzi, que viveu no Acre e hoje vive em Santa Catarina, como os demais pesquisadores, têm dúvidas se as ruínas encontradas em Rondônia foram mesmo construídas pelos Incas. Segundo ele, faltam cerâmicas e outros artefatos que possam permitir comparações com o que foi encontrado nos Andes e que é atribuído à cultura Inca. Para Ranzi, é possível que povos ainda não identificados tenham vivido na Amazônia também. O mistério das construções em Rondônia devem se juntar aos aeroglifos encontrados no Acre e descobertos, nos anos 80, por Alceu Ranzi. São sulcos feitos na terra em desenhos geométricos, em círculos, quadrados, cuja finalidade ainda é desconhecida, assim como também que a civilização os construiu.



9° fonte: O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)



10° fonte: Consulta em Wikipedia
Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis-guaranis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, a mesma era habitada pelos carijós.






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