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RASULGravura de Johann Froschauer 01/01/1505 1 fontes 1° fonte: teste A primeira representação conhecida de canibalismo no Novo Mundo. Gravura de Johann Froschauer para uma edição de Mundus Novus de Américo Vespúcio , publicado em Augsburg em 1505. Mundus Novus é o relato de Vespúcio de sua terceira viagem (1501-02) ao Novo Mundo, especificamente à costa oriental do Brasil. A legenda original (em alemão) diz:
“Esta figura representa-nos o povo e a ilha que foram descobertos pelo rei cristão de Portugal ou pelos seus súbditos. O povo é assim nu, bonito, moreno, bem formado de corpo, cabeça, pescoço, braços, partes íntimas, Os pés dos homens e das mulheres são um pouco cobertos de penas. Os homens também têm muitas pedras preciosas no rosto e nos seios. Ninguém também tem nada, mas todas as coisas são em comum. E os homens têm como esposas aquelas que os agradam, seja são mães, irmãs ou amigas, nisso não fazem distinção. Eles também brigam entre si. Eles também comem uns aos outros, mesmo aqueles que são mortos, e penduram a carne deles na fumaça. Eles se tornam cento e trinta anos velho. E não tem governo."
Após a sua publicação, Mundus Novum tornou-se amplamente distribuído por toda a Europa e começou a moldar a visão europeia das Américas e das populações nativas que ali residiam.
A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal 01/01/1505 1 fontes 1° fonte: Consulta em osprimeirosbrasileiros.mn.ufrj.br A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal.
Um indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento.
Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.
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