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Carijós/Guaranis
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Expedição de Nuno Manoel
1 fontes
de 1516
 Fontes (1)

1° fonte: 01/01/1996
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
Em 1514, aportou em Meiembipe (Ilha de Santa Catarina) a expedição comercial lusitana de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro: trocaram o nome de Meiembipe pelo de "Ilha dos Patos"; posteriormente, toda a área circunvizinha foi conhecida como o "Sertão dos Patos". [Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]






João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata
2 fontes
1 de fevereiro de 1516, terça-feira
 Fontes (7)



2° fonte: 02/12/2016
Quem foi o primeiro bandeirante?, Adriana Vera e Silva, Revista Super Interessante
Já fazia uns sete, oito anos que o português Aleixo Garcia ouvia a mesma fascinante história. Desde que naufragara, em 1516, os dóceis índios carijós da Ilha de Santa Catarina, com quem passara a morar, contavam-lhe que no interior do continente havia um poderoso rei branco, dono de riquezas incomensuráveis. Esse rei, garantiam, explorava uma montanha de pura prata chamada Potosí.

(...) Apesar de ser português, Garcia chegou à América numa expedição espanhola. Ele era marujo de um dos navios comandados por Juan Díaz de Solis, piloto-mor da Espanha, que chegou à foz do Rio da Prata no início de 1516. Sua ambiciosa missão, determinada pelo rei espanhol dom Fernando, era chegar ao Oriente passando pela parte sul da América. Até então, o ponto conhecido mais ao sul do Brasil era Cananéia.

Entrando pelo estuário do Prata, provavelmente nas proximidades da ilha hoje chamada de Martim Garcia, onde o rio Uruguai deságua no Prata, Solis desembarcou no continente com alguns homens e não voltou. “Os índios (…), quando viram os castelhanos longe do navio, os cercaram e os mataram”, contou o cronista espanhol do século XVI Antonio de Herrera. “Tomando às costas os mortos (…) se afastaram da margem, até onde os navios os podiam ver, e cortando as cabeças, braços e pés, assaram os corpos inteiros e os comeram”, escreveu Herrera em Historia General de los Hechos de los Castellanos en las Islas y Tierra Firme del Mar Oceano, publicada em 1726. No livro, o espanhol declara também que teve em mãos o diário de bordo da expedição de Solis. Mas ninguém nunca mais achou esse documento.

Aleixo assistiu àquele espetáculo apavorante de canibalismo e ainda iria enfrentar mais dificuldades. Sem comandante, os homens de Solis decidiram voltar à Espanha. Francisco Torres, cunhado do capitão, assumiu o comando da expedição mas um dos navios, exatamente aquele em que estava Aleixo, naufragou em 1516 na Ilha de Santa Catarina. Não se sabe ao certo quantos homens se salvaram. Os números citados por diferentes historiadores variam de onze a dezoito.

(...) Quando saiu de Portugal, em 1530, Martim Afonso de Sousa, o primeiro governador do Brasil, já estava muito bem informado sobre a aventura de Aleixo. Viajava com ele o português Henrique Montes, sobrevivente do naufrágio de 1516 em Santa Catarina, que voltara à Espanha em 1526, e depois mudara-se para Portugal.






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