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Seguiram em direção a Espanha abril de 1516. Atualizado em 24/10/2025 02:56:27 • Família (1): Francisco de Chaves (genro/nora , 1500-1600) • Pessoas (2): Aleixo Garcia (f.1526), Henrique Montes • Temas (1): Caminho do Peabiru Fontes (1 de ) • 1 fonte História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI 1 de janeiro de 2014, quarta-feira Tentando apagar a imagem de seus oito companheiros assados e comidos pelos indígenas do Prata, a pequena frota de três barcos iniciou seu retorno. Se conhecessem a ferocidade de alguns nativos, nunca teriam presenciado uma cena como aquela. Ainda chocados com a experiência, os homens limitaram-se a uma breve escala na Isla de los Lobos e depois seguiram em direção a Espanha. Passava o mês de abril de 1516. Ao passar pelo litoral de Santa Catarina, uma das galeras naufragou na tentativa de “penetrar na barra sul da ilha” jogando fora seus “18 tripulantes desesperados (...) para o mar agitado.” Em meio às polêmicas históricas sobre o local do acidente e o número de sobreviventes, também se especula que se navegavam próximos um do outro, por que os outros navios não ajudaram no resgate dos náufragos. Embora algumas coisas estejam mais claras hoje: - Que a galera de García estava atrasada, por isso os demais não perceberam o acidente nem puderam ajudar no resgate. - Que a tripulação da galera foi ajudada pelos indígenas que avistaram a situação desde o litoral e vieram salvá-los. - Que eram 18 e seus nomes também são conhecidos -embora não com muita certeza-: Alejo García, Henrique Montes, Melchor Ramírez, Francisco Pacheco (o mulato), Francisco Chávez, Gonzalo da Costa, Francisco Fernández, Duarte Pérez e Alejo Ledesma. Mais sete, surpreendidos pelos portugueses, “...foram levados prisioneiros para Lisboa”. E os dois restantes, “é provável que tivessem morrido sem deixar a memória mais viva”, escreve Lucas Alexandre Boiteux no seu “Santa Catarina no Século XVI”. Naquelas solidões, a ilha de Yuru-minrin, também chamada de Jurere mirim, só deixava aos náufragos a possibilidade de conviver com os indígenas; sem fazer muito barulho ou causar muitos transtornos. Mas lá García também descobriu que conseguiram algumas placas de metal trazidas da região “...onde nasceu o grande rio”, que era a forma como se referiam ao Paraná. Na emergência, destacou-se a capacidade de liderança de García. Não só adquiriu “completo conhecimento da língua e dos costumes dos povos Guarani e Charrúa, mas também se mostrou fogoso, persuasivo e eloqüente”. Também era estimado “por ser um homem prático tanto na língua dos carianos, que são os guaranis, como na dos tupis e tamoios”. Nessa época também teve um filho com o seu nome: Alejo -Aleixinho- García.
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