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¨ RASUL

Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú
29/11/1541
7 fontes

1° fonte: Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777
Alvaro Nunes de Vera Cruxexa de Baca empreendeu sua viagem por terra desde o Rio Ytabucu (imediato á vila de Santa Catarina, que deságua almar entre esta e o Rio São Francisco) para o qual envio algumas pessoas hasta um porto onde desembarcou e juntos un los que iam por terra prosseguiu sua viagem ao Paraguay e com mais de 500 homens entre ilustres cavaleiros, e soldados com vinte cavalos á lás 30 (...) chegou ao Yguaxú, ou Rio Grande de Curitiva que repaso três meses com muito trabalho por suas velocíssimas correntes (soi testigo ocular de extra ordinária velocidade de las aguas del Yguaxu, y los son também todos los Demarcadores de ambas épocas) caminho (...) jornadas mas, y fio con un gran Rio chamado Cativajiva, ou Ibaxiva mando harmar la Eraguam è hixo Hachudas Cunas Chuchillos, e (...) todo lo que era mui apreciable de los Indios gentios para cujo efeito levava (...) de ferro repartido en pedaços de quatro libras entre seus soldados



2° fonte: “A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto
Largos - Matriz, com um chafariz no centro e dos lados a matriz e os belos prédios do Sr. Antonio Xavier de Araujo, o primeiro prédio da cidade, e o do Sr. Francisco Grandino; Santa Cruz, de São Bento, com a igreja e o convento de São Bento; Frei Baraúna, com o jardim público; Independência, Santo Antonio, Municipal, Santa Gertrudes, Rosário, com a igreja deste nome e uma importante fábrica de calçados; Boa Morte, Santa Cruz, Assunguy, Supiriry e Cemitério.



3° fonte: “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
No trecho da viagem até o Assunguí, o Dr. Moura faz enveredar a caravana pelo caminho tomado, 10 anos antes, por Cabeza de Vaca com seu grande séquito. Sobre essa expedição, iniciada em 29 de novembro de 1541 na foz do Itapocú, próximo da atual freguesia de Paratí, no estado de Santa Catarina, e levada a bom termo a 11 de março de 1542 em Assunção, existem melhores informações, visto que os pilotos de Cabeza de Vaca determinaram no caminho as posições como em alto mar.



4° fonte: “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
De índio a índio, de tribo a tribo, de aventureiro a aventureiro, Martim Afonso veio a saber que a expedição de Pero Lobo – comandante dos 80 homens – havia sido completamente trucidada pelos carijós próximo à foz do rio Iguaçu no rio Paraná. Esse mau sucesso é narrado nos Comentários de Cabeça de Vaca à viagem que fez, por terra, de Santa Catarina a Assunção em 1541 (R.I.H.G.B. Vol. 56, pág. 218, Parte 1ª) e é ele confirmado num requerimento dirigido ao Capitão-Mor Jerônimo Leitão, a 10 de abril de 1585, pela Câmara de S. Paulo em que se refere à matança dos 80 homens de Martim Afonso (Livro de Atas, Vol. 1, pág. 276) Câmara que, sem a menor sombra de dúvida, não leu os Comentários de Cabeça de Vaca, e nem deles



5° fonte: Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa
O rio Itapocú, além da importância histórica, oferece um problema toponímico e geográfico.

O rio Itapocu assume grande importância histórica, particularmente para catarinenses e paranaenses. Já nos tempos pré-colombianos, era importante ramal do afamado e perlustrado caminho nativo do Peabiru. Com a vinda dos povos brancos, lusos e espanhóis, o Itapocu tornou-se logo uma das preferidas todas de acesso por terra do nosso litoral a Assunção do Paraguai e vice-versa. Pelo Itapocu entraram e saíram aventureiros, bandeirantes, viajantes, colonos, padres, nativos. A empreitada mais afamada, foi a expedição, em 1541, do Adelantado espanhol D. Álvares Nuñez Cabeza ded Vaca e sua enorme comitiva, logo após haver, em nome da Espanha, tomado posse da Ilha de Santa Catarina.

Entrementes, enquanto por aqui a frota esteve, seu piloto-mor João Sanches, natural de Biscaia, registrou para o rio o nome Itapocú (que Cabeza de Vaca anotou Itabucu). Deixou-nos a respeito afamada Carta-descrição relatanto tal visita. E Sanches traduziu o nome por Pedra Alta. A tradução todavia, é incompatível com o rio.

De qualquer forma o registro de João Sanches para o nome Itapucu e o de Cabeza de Vaca para a forma Itabucu (nasalização daquela) tem especial importância face a sua antiguidade, pois estiveram na foz do Itapocu em 1541, quatro décadas apenas a contar da descoberta do Brasil. E é notável que, mesmo com algumas variações registradas, o nome se manteve através dos séculos. (página 9)

Ytapucu também serve para a designação daquela mesma língua de pedra que o rio rompeu, pois compreende também a tradução por rocha comprida, rocha alongada. (página 10)

(Itapocu) Lembrando também a cachoeira, diga signficar "itá", pedra, poc. estalar e ú, grande ou seja pedra (onde a água) estrondeia grandemente. (Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, 14.08.1989. José Alberto Barbosa. Página 11)

Ainda outra construção: "Ytá" (pedra rocha) mais "poca" (fender, rachar: fendida, rachada; estrondo, barulho) mais "ro" (ruir, cair, de "roara") mais "y" (rio, água), portanto, rio que faz ruir a rocha, fendida, rio que faz ruir rachando a pedra.

Pode haver correlacionamento com "Itapicuru". Deve provir de "Itapecuru", no qual "itape" é forma apócope de "itapeba" (pedra plana, pedra chata).

Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562). (página 15)



6° fonte: Curitiba, Luiz dos Pinhais, 2016. Rafael Greca de Macedo



7° fonte: Articulando escalas: cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Sobre o caminho tomado pela expedição de Cabeça de Vaca ao deixar a costa catarinense rumo ao Paraguai também pairam algumas incertezas. Por mais que seja bastante comum na historiografia a afirmação de que o governador seguiu os passos que Aleixo Garcia dera duas décadas antes, seguindo pelo mesmo caminho, no relato de Pero Fernandez não há nada que comprove essa hipótese. Pelo contrário. [Páginas 251 e 252]






Expedição
01/12/1541
1 fontes

1° fonte: Curitiba, Luiz dos Pinhais, 2016. Rafael Greca de Macedo






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