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RASULCruz e biscainhos 25/11/1549 4 fontes 1° fonte: Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. [Página 182)
2° fonte: Diagnóstico Arqueológico Interventivo na área de influência da duplicação da rodovia Bunjiro Nakaro (SP-250), 2014. Municípios de Vargem Grande Paulista, Cotia e Ibiúna, estado de São Paulo, 2014. Osvaldo Paulino da Silva Segundo o historiador João Barcellos estas Koty foram identificadas até a Ilha de Santa Catarina por Hans Staden, que grafou Acutia. Estes pontos estratégicos foram de grande importância nas duas etapas de instalação dos povos europeus no Brasil: na fase das navegações, onde foi privilegiado o contato humano e as trocas mercantis; e na fase de instalação em terras brasileiras pela aristocracia portuguesa, baseada no antigo conceito feudal da posse da terra e do capital.
A sede atual do município de Cotia não está localizado no mesmo local de fundação da primeira Koty, pois a mesma, após a intervenção da Família Sardinha, século XVIII (1701-1800) perdeu sua qualidade funcional (as aldeias que não se moldavam à mobilidade econômica dos luso-paulistas desbravadores tendiam a desaparecer ou mudar sua localização no território).
Conforme discorre Barcellos, a manutenção do nome do município (não somente de Cotia, mas de diversos na região: Koty, Carapocuyba, Barueri, entre outros) talvez tenha se dado pela importância que o Padre Manuel da Nóbrega dava às informações sobre as rotas do Piabiyu, aproveitadas pelos europeus e transformadas (no caso desta região do estado de São Paulo) em rota continental da circulação de riquezas e da expansão colonial:
Com a organização de Asunción e a reorganização de Buenos Aires, a linha comercial entre essas regiões da dita América espanhola e os ´barões´ libertinos luso-americanos que nelas apostam seus ´cabedais´, verifica-se a ascensão política e mercantil da região itaquiana [Koty, Carapocuyba, Santa de Parnaíba, Barueri], e tudo isso, sob o riso escancarado do político e minerador e banqueiro Afonso Sardinha [o Velho], porque é o Piabiyu o caminho que mais engorda os negócios entre lusos e castelhanos. Quando Cotia ainda era denominada aldeia guarani Koty localizava-se nas proximidades da aldeia goayanaz de Carapocuyba, “que também era um portinho de ligação ao rio Anhamby” (atual Tietê).
Esta instalação poderia ser observada do Pico do Jaraguá e assim se definia: ligação em direção ao planalto de Piratininga ou caminho inverso na direção dos campos (Sorocaba) e na ligação de Sorocaba para Araratiguaba (atual Porto Feliz), sendo o mais importante porto do Anhemby em direção aos paranás. Sua principal função era de abastecimento e cobertura logística. Esta trilha foi utilizada pelas bandeiras de Fernão Dias Paes e Antônio Raposo Tavares durante o século XVII. [Páginas 20 e 21]
3° fonte: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
4° fonte: familysearch.org Cotia era uma povoação de beira de estrada, ponto de parada para os tropeiros, por onde passava uma das principais rotas que interligavam São Paulo ao sul do país e ao oeste do Estado, que corresponde atualmente à rodovia Raposo Tavares cujo nome é uma homenagem aos bandeirantes que estabeleceu esta rota e praticamente definiu as atuais fronteiras do Brasil ao sul. Mais tarde, a cidade passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
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