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Os remanescentes, que persistiram no lugar, do malogrado plano de expansão em Piratininga acabaram por se incorporar às tribos que viviam nas imediações, submetendo-se, entretanto, ao nomadismo delas. Desses protocolonos piratininganos darão notícia os jesuítas tempos depois. Leonardo Nunes, apud Jaime Cortesão (1955:176), que granjeou dos Tupiniquim o apelido de Avarebebê (ou Aberebebê ou, ainda, Abarábêbê, como grafa Teodoro Sampaio – 1978b:169), ou Padre Voador, dada a rapidez com que se deslocava acorrendo em favor de povoações portuguesas e indígenas, escreve de São Vicente em 24 de agosto de 1550:

Depois disto fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado.

Chegando à aldeia, veio o principal dela e me levou consigo a sua casa e logo se encheu a casa de índios e outros que não cabiam ficaram foram, que trabalharam muito por me ver... Também achei ali alguns homens brancos e acabei com eles que se tornassem aos cristãos e dali me tornei outra vez a São Vicente.

“Esta é a diferença fundamental que distingue a América portuguesa da América espanhola”, arremata Teyssier (2001:94). 88 Nessa Capitania de São Vicente é que o Padre Leonardo Nunes, que congregou em seu redor padres “mui grandes línguas” como Pero Correa e Manoel Chaves, fundou a escola de São Vicente, conforme se contém em carta do Padre Simão de Vasconcelos reproduzida parcialmente por Pires de Almeida (2000:25-6), estabelecimento que teria sido o primeiro do Brasil na instrução primária e no qual aos índios se “ensinava a falar português, a ler e escrever depois o latim aos mais hábeis”, afirma este Autor. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]

Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte. Pedro Correia, rico colono de São Vicente, e, segundo parece, grande caçador de índios,tinha sido convertido em 1550 pelo padre Leonardo Nunes, e entrara na Companhia de Jesus. Foi um dos fundadores do Colégio de São Paulo. O padre Leonardo Nunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de porto dos Patos [ / Efemérides do Barão do Rio Branco p. 703]



 Fontes (3)

 1° fonte/1903   

Jornal do Brasil
Data: 1903


 2° fonte/1943   

“São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo
Data: 1943

Mas Manuel da Nóbrega, que aí também esteve, confirma, numa de suas famosas cartas: "... e do mar dez léguas pouco mais ou menos duas léguas de uma povoação de João Ramalho, que se chama Piratinim, onde Martim Afonso primeiros povoou"...

Parece não haver a menor dúvida sobre a existência de Piratininga antes da chegada dos doze Ioiolanos que vieram construir um centro de catequese na confluência do Anhangabaú e do Tamanduatí. Alí esteve Nóbrega doutrinando. Alí esteve João Ramalho comandando. E, ao contrário do que afirma Batista Pereira, Piratininga não mangrou. Depois de erguido o colégio e multiplicado o casario da colina, Piratininga ainda existia. Consultem-se as "Atas" da Câmara de S. Paulo, nos fins do Século XVI e princípios do XVII e lá se encontrarão referências a um "caminho de Piratininga".


 3° fonte/1978   

O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
Data: 1978




[26038] Jornal do Brasil
15/03/1903

[26238] “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo
24/01/1943

[24795] O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
01/01/1978


Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX p. 03
Data: 01/01/1897
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX
01/01/1897


ID: 5652





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!