1º de 40 registrosmarço de
1 fonte - Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* Data: 20/07/1550 Outra notícia, e mais circunstanciada, foi transmitida por Felippe de Guilhem na sua citada carta, tópicos seguintes: "Sucedeo agora que este março passado (17) vieram a porto seguro negros (18) dos que vivem junto de um grande Rio (19), além do qual está uma serra junto dele, que resplandece muito e que é muito amarela, da qual serra vão ter ao dito Rio Pedras da mesma cor, a que nós chamamos pedaços de ouro, que dela caem, e os negros quando vão á guerra pela banda de aquem apanham do dito Rio os ditos pedaços, de que dizem que fazem gamelas para n´elas darem de comer aos porcos que para si não usam (20) fazer coisa alguma, porque dizem que aquele metal é doença, pelo qual razão não ousam passar a ela e dizem que muito temerosa por causa do seu resprandor, e chamam-lhe Sol da terra." 2 fonte - *Descobrimento e Devassamento Data: 01/01/1902 2º de 40 registrosjulho de
1 fonte - *Descobrimento e Devassamento Data: 01/01/1902 Para consecução do fim que lhe estava recomendado, adotou Thomé de Souza primeiramente um alvitre que tinha de necessariamente frustar-se sobre ter sido desastroso: expediu da Bahia para o lado de Pernambuco uma galé ao mando de Miguel Henriques a quem ordenou que entrasse pelos rios dentro até onde mais não pudesse "que desejo eu muito de saber (escrevia Thomé de Souza) o qual vai por terra para ver si posso descobrir alguma boa ventura para Vossa Alteza, pois esta terra e o perun (Perú) é toda uma" (27) [p. 556] 2 fonte - Paraupava e Sabarabuçu: estudo dos nomes, 12.2011. Revista de Linguística e Teoria Literaria* Data: 01/12/2011 Paraupava e Sabarabuçu- Os portugueses, com o passar dos anos, foram sendo informados pelos indígenas que no interior do Brasil existia uma Grande Lagoa, na qual se encerravam imensas riquezas. Além disso, informavam que os rios do Prata e seu grande formador o Paraguai, mais o São Francisco nasciam naquela famosa Lagoa. Nela também se dizia nascer um grande rio que desembocava na foz do Amazonas, o qual não tinha nome. A partir dessas informações os cosmógrafos passaram a desenhar no interior do continente uma grande lagoa e a ela ligaram as fozes dos rios Prata, São Francisco e Amazonas. O mito da Lagoa Paraupava tinha como complementar o da Serra de Ouro, denominada pelos indígenas de sol da terra, Sabarabuçu. A notícia da Serra Resplandecente surge em 1550, em uma carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III. Segundo Guillen, alguns índios que foram à Capitania de Porto Seguro informaram que viviam junto de um grande rio, o qual se encontrava próximo a uma serra, na qual diziam haver muito ouro. Devido a esse fato, os índios relatavam que a serra resplandecia muito. A Serra Resplandecente também recebia as seguintes denominações: Itaberaba-açu, Taberaboçu e Sabaraboçu. Segundo Sampaio (1987, p. 310), SABARABAÇU – ant. Tabará-boçú, corrupção de Itaberaba-uçú, significa pedra reluzente grande, ou cristal grande. Entende-se como serra resplandecente. Conforme o autor, tratava-se de um lugar lendário entre os colonos do primeiro século da conquista. Esta serra resplandecente que os indígenas em sua língua chamavam Itaberabuçú, transformada por corrupção em Taberabuçú e mais comumente em Sabarabuçú, passará a ser, por todo o século seguinte, o alvo das mais arrojadas expedições sertanistas. O outro mito, Sabarabuçu, encontrava-se junto à Lagoa Paraupava. Ou seja, a serra resplandecente estava localizada junto à Lagoa; caso fosse descoberta uma delas, a outra estaria por perto. Nessas condições, quando uma bandeira se dirigia aos sertões à procura da Lagoa Paraupava, aproveitava a oportunidade para procurar Sabarabuçu, com o propósito de encontrar ouro, esmeraldas e outras pedras preciosas. Desmitificando o mito Paraupava, Sabarabuçu também se rompia. TERMINA AQUI!!!!
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