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RASULConflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" 01/01/1551 3 fontes 1° fonte: Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” A João Ramalho, ainda parecem referir-se os tópicos de uma carta de Pero Correia a Belchior Nunes, em 1551, quando relata o conflito entre o Padre Leonardo Nunes e "um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em pecado mortal e andava excomungado".
Neste conflito valera-lhe muito a dedicação e coragem de uma india recém conversa cujo valor intimidara o branco no momento em que com um cacete pretendia aggredir o jesuíta, pelo facto de se haver recusado a dizer missa em sua presença. Dahi talvez haja haurido Vasconcellos parte de suas informações sobre os casos que em sua Chronica relata. [Página 52]
2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII
O rio terá sido, no entender de pesquisadores, a justificativa para a fundação do colégio jesuíta embrião da cidade anchietana. Ou seja, o começo do começo do desbravamento. Está lá, na carta dirigida por Nóbrega ao Provincial da Ordem, o conselho para que insista junto a Martim Afonso quanto a transferência dos colonos deperecendo na Borda do Campo "aonde não havia peixe nem farinha" para que "se achegassem ao rio, (onde) teriam tudo e sossegariam". Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado.
3° fonte: “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP Em 1551, o jesuíta Pero Correia foi buscar, no médio Tietê, a nove dias de viagem de Piratininga, um português que vivia numa aldeia Tupi “como índio”. Para além deste limite, habitavam os Kaingang, que na época eram também chamados de Bilreiros.
Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente.
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