Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo de
longe, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se
verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm
a nós de mui longe a ouvir nossa prática” (2000:95). Em outra de Olinda, escrita um dia
depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o
gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos” (2000:99).
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante:
“Um
índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão” (1988:82).