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RASULConflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" 01/01/1551 2 fontes 1° fonte: Jornal A Cruz. Uma página do Exmo. D. Jaime Camara Em 1551 chegaram a Santa Catarina os primeiros jesuítas, mandados pelo Padre Nóbrega e chefiados pelo Padre Leonardo Nunes.
Os cariós tinham fama de ser os mais inclinados para o cristianismo. Não recebendo novos missionários (os primeiros haviam perecido) iam a São Vicente buscar a instrução e o batismo.
2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII
O rio terá sido, no entender de pesquisadores, a justificativa para a fundação do colégio jesuíta embrião da cidade anchietana. Ou seja, o começo do começo do desbravamento. Está lá, na carta dirigida por Nóbrega ao Provincial da Ordem, o conselho para que insista junto a Martim Afonso quanto a transferência dos colonos deperecendo na Borda do Campo "aonde não havia peixe nem farinha" para que "se achegassem ao rio, (onde) teriam tudo e sossegariam". Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado.
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” 13/09/1551 1 fontes 1° fonte: “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo de
longe, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se
verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm
a nós de mui longe a ouvir nossa prática” (2000:95). Em outra de Olinda, escrita um dia
depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o
gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos” (2000:99).
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante:
“Um
índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão” (1988:82).
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