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1550
Tamoios
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Destaques
• Manuel da Nóbrega (151.. (20)33,3%
• Tomé de Sousa (1503-15.. (14)23,3%
• João Ramalho (1493-1580) (11)18,3%
• Leonardo Nunes (7)11,6%

• Caminho do Peabiru (17)28,8%
• Carijós/Guaranis (12)20,3%
• Caminho do Mar (11)18,6%
• Vila de Santo André da.. (10)16,9%

Resumo  |  Completo
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Hans Staden POST
de 1553




Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim A
3 fontes
8 de abril de 1553, quarta-feira

1° fonte: 01/12/1896
Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira
Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo.



2° fonte: 01/01/2005
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
João Ramalho, o referido patriarca dos paulistas, vivia numa aldeia ou ermida, que mais tarde será chamada Santo André da Borda do Campo, distante de duas a três léguas do núcleo jesuítico, que teria sido a princípio habitada somente por seus descendentes, índios e escravos, “mas depois de facultar D.Ana Pimentel a entrada dos portugueses no Campo, vários concorreram para ela”, informa Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:122), resultando mais tarde, em 8 de abril de 1553, sua elevação a Vila pelo Governador-Geral Tomé de Sousa. Este mesmo, apud Cortesão, (1955:180), assim se reporta ao monarca:

Ordenei outra vila no começo do campo desta vila de São Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar, para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo. E se chama a vila de Santo André, porque onde a situei estava uma ermida deste apóstolo e fiz capitão dela a João Ramalho.

Jaime Cortesão (1955:180-1) pondera que Tomé de Sousa, estrategicamente, diante da proximidade dos castelhanos, agrupou em torno de João Ramalho minúsculos núcleos populacionais remanescentes da primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Souza, que tinham se atomizado pelo Campo. Em outra passagem da mesma obra, o historiador português (p.188) sentencia: “Podemos estar certos de que o maior número dos primeiros cidadãos andreenses provinha da Piratininga de Martim Afonso”.

Essa conclusão imbrica com a informação trazida por Nóbrega em que se baseia Serafim Leite para afirmar (2004:100): “A povoação que Martim Afonso de Sousa, depois de fundar a vila de S. Vicente, tinha instituído no seu interior não chegou a ter vida municipal efetiva, ou só a teve efêmera, dispersando-se a breve trecho os seus moradores”. Nóbrega relata (2000:214): “Ali foi a primeira povoação de cristãos que nesta terra houve em tempo de Martim Afonso de Sousa, e se vieram a viver ao mar por razão dos navios, de que agora todos se arrependem, e todavia a alguns deixaram lá ir viver”. [Páginas 109 e 110]



3° fonte: 06/05/2023
Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia
Santo André da Borda do Campo de Piratininga foi a primeira povoação europeia na América Portuguesa a se distanciar do litoral, situada em local indeterminado entre os campos do planalto de Piratininga e a mata da serra de Paranapiacaba, na Capitania de São Vicente, zona que hoje ocupam os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo.

A povoação foi fundada por João Ramalho, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, possivelmente em 1550. Elevada a categoria de vila por Tomé de Sousa em 1553, e sempre sob pressão dos ataques dos nativos, a população e o predicamento de vila, isto é, de município, transferiu-se para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga, onde está hoje o Pátio do Colégio, em 1560, a pedido de Manuel da Nóbrega e por ordem do governador-geral Mem de Sá. A documentação da "Câmara de Santo André da Borda do Campo" encontra-se hoje no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.

Apesar de as atuais cidades de Santo André e São Bernardo do Campo não terem sua origem na antiga vila, ambas consideram que seu ano de fundação é 1553, uma vez que recobrem a região onde possivelmente se localizava a vila. O único município atual que, com certeza, fazia parte da antiga vila de João Ramalho, São Caetano do Sul, não reivindica essa data como de sua fundação.

Depois de fundadas as vilas de São Vicente e do porto de Santos, "João Ramalho, homem nobre de espírito guerreiro e valor intrépido", já com filhos casados, foi ter com Martim Afonso de Sousa quando este chegou a S. Vicente. Este lhe concedeu uma sesmaria 1531 na ilha de Guaíbe (na baía de Sepetiba, na atual Mangaratiba). Este Ramalho pois, com o concurso de alguns europeus da vila de S. Vicente, fundou uma nova povoação de serra acima na saída do mato chamado Borda do Campo, com vocação de Santo André.

Mas o povoamento não teve paz e sofria constantes ataques dos índios Tamoios, que habitavam as margens do rio Paraíba do Sul, "e foram os desta nação os mais valorosos que teve o sertão da serra de Paranapiacaba e os da costa do mar até Cabo Frio. Por estes insultos fortificaram os portugueses a sua povoação de Santo André com uma trincheira, dentro da qual construíram quatro baluartes em que cavalgaram artilharia, cuja obra toda foi à custa do dito João Ramalho, que desta povoação foi alcaide-mor e guarda-mor do campo.

Em 8 de abril de 1553 foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira, que se achou presente neste ato com Brás Cubas; provedor da fazenda real. Tudo o referido se vê melhor no lugar embaixo citado: Arq. da Câm. de S. Paulo, caderno 1º da vila de Santo André, tít. 1563, de pág. 1 até 11."
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhap
5 fontes
29 de agosto de 1553, sábado
 Fontes (30)

1° fonte: 01/01/1876
Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III
O mais valente e respeitado chefe dos guayanazes, ramo da tribo dos tamoyos, Tebyreçá foi em S. Paulo o mais forte elemento auxiliar da conquista dos portuguezes. Seu peito e seu prestigio entre os selvagens forão mais de uma vez muralhas de ferro, que seus irmãos das florestas não puderão derribar em seus ímpetos guerreiros contra os conquistadores civilizados.

Em 1553 os jesuítas passarão de São Vicente para além da Serra do Mar e foram fundar o Colégio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o batismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou-se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do próprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os nativos de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos.



2° fonte: 25/01/1942
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
É de júbilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.

Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.

Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.

Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.

E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.



3° fonte: 01/01/1953
Artes e ofícios dos Jesuítas no Brasil, 1549-1760. Serafim Soares Leite
António Rodrigues era grande cantor e músico, e com o conhecimento direto da língua popular possuía inigualável prestígio com os índios, "um grande obreiro inter gentes", prestígio que ele acrescentava, com a sua experiência e ousadia: "como é língua e mui fervente obreiro vai sempre diante a esmoitar a terra" (Nóbrega). Por isso o tomou Nóbrega por intérprete e companheiro nas suas fundações tanto no Sul: Piratininga e Maniçoba (ou Japiuba) como na Baía: Aldeias.



4° fonte: 01/01/1994
Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional.

Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios. [página 37]



5° fonte: 01/01/2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Maniçoba - Apesar desta proposta inicial de catequese itinerante, houve tentativa de uma missão sedentária, que ocorreu, talvez devido à distância, em Maniçoba, aldeia tupi que ficava no caminho para o Paraguai. Como já foi assinalado atrás, o objetivo de Nóbrega era atingir a terra dos Carijó; e por isso, sua primeira experiência missionária no planalto foi junto a esta aldeia, chamada também de Japiúba, que ficava provavelmente à beira do ramal do Peabiru, que ligava Piratininga ao Paranapanema.

Foi para lá que Nóbrega se dirigiu, ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo. Esta aldeia ficava a 50 léguas (330 km) de Piratininga no dizer de Pero Correia. Um jesuíta anônimo, certamente Quiricio Caxa, afirmava que ela estava “junto de um rio donde se embarca para os Carijós [Guarani]”721. Como demonstrei em minha pesquisa anterior, este rio deveria ser o Paranapanema e não o Tietê, como desejaram os defensores da tese de que esta aldeia estaria onde hoje se encontra a cidade de Itu.






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