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RASUL
“assim vim aqui, que são perto de 300 léguas (1448 km), por uns gentios chamados Topinaquins (...) Já o caminho está feito daqui ao Peru, e há gente muito aparelhada para receber a nossa fé (...)” 31/05/1553 2 fontes 1° fonte: “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP Essa dimensão continental e as possibilidades de penetração, ecumenismo, talvez, e certamente conquista, já haviam sido claras, apesar de ingenuamente expostas pelo curioso e piedoso aventureiro irmão Antônio Rodrigues. Ao cabo de dezoito anos entre castelhanos, em carta datada de 31 de maio de 1553, depôs:
"assim vim aqui, que são perto de 300 léguas, por uns gentios chamados Topinaquins (...) Já o caminho está feito daqui ao Peru, e há gente muito aparelhada para receber a nossa santa fé..."
2° fonte: Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias 20/07/1553 9 fontes 1° fonte: Fundação de Assunção no Paraguai
2° fonte: “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
3° fonte: História do Brasil, 1914. João Ribeiro com pedras pretas, de mais de um metro de comprimento, e arredondadas como se fossem pedaços de madeira. Houve muita dificuldade em atravessar essa serra mateada de jequitibás e palmitos.
Seguiram-se vinte dias de viagem por uma região de campos pretos e secos, quase sem erva, que terminou junto a uma serra chamada Itawobo, “Serra de pedras verdes”.Commais dois dias chegaram às margens do Rio Iawary; que, dizem, nasce nas montanhas de Potosi, no Peru. Aí ficaram dois meses por terem achado roças plantadas pelos índios,porém abandonadas. Depois continuaram para adiante até outras roças, onde demoraram seis meses. Deste ponto
4° fonte: Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594) Informação do Brasil e de suas Capitanias, 1584
A Baía e Rio de Janeiro são d´El-Rei e cidades e todas mais capitanias são de senhorios e vilas. De Pernambuco que é a primeira capitania, está em oito graus, até São Vicente é a última e está no trópico de Capricórnio quase em 24° graus, pode haver 350 léguas por costa correndo-se de Norte-Sul, Nordeste-Sudoeste, e de São Vicente até a lagoa dos Patos, onde começa a nação dos Carijós que sempre foram da conquista de Castela, pode haver 90 léguas pelo mesmo rumo.
Todo êste gentio desta costa, que também se derrama mais de 200 léguas pelo sertão, e os mesmos Carijós que pelo sertão chegam até ás serras do Perú, teem uma mesma língua que é grandíssimo bem para sua conversão. Entre eles pelos matos ha diversas nações de outros bárbaros de diversíssimas línguas a que êstes nativos chamam Tapuias, que quer dizer escravos, porque todos os que não são de sua nação teem por tais e com todos teem guerra. Dêstes Tapuias foi antigamente povoada esta costa, como os nativos afirmam e assim o mostram muitos nomes de muitos lugares que ficaram de suas línguas que ainda agora se usam; mas foram se recolhendo para os matos e muitos deles moram entre os nativos da costa e do sertão. Estes, posto que têm alguma maneira de aldeias e roçarias de mantimentos, é contudo muito menos que os nativos e o principal de sua vida é manterem-se de caça e por isso têm uma natureza tão inquieta que nunca podem estar muito tempo num lugar, que é o principal impedimento para sua conversão, porque alioquin é gente bem inclinada e muitas nações deles não comem carne humana e mostram-se muito amigos dos Portugueses, dizendo que são seus parentes e por meio deles tem pazes com os nativos que tratam com eles, de que antes eram inimigos. Só uma nação destes que chamam Guaimuré, que ao princípio foram amigos dos Portugueses, são agora crudelíssimos inimigos, andam sempre pelos matos e tem posto em grande aperto a capitania de Porto Seguro e Ilhéus, e já quase chegam á Baía. [Página 302]
Dos costumes dos Brasis
Desde o rio do Maranhão, que está além de Pernambuco para o Norte, até a terra dos Carijós, que se estende para o Sul desde a alâgoa dos Patos até perto do rio que chamam de Martim Afonso, em que pode haver 800 léguas de costa, em todo o sertão dela que se estenderá com 200 ou 300 léguas, tirando a dos Carijós, que é muito maior e chega até ás serras do Perú, ha uma só língua.
XXXIX - Informação do Brasil e de suas Capitanias (1584)
Todos estes ordinariamente andam nus, ainda que os Carijós e alguns dali para avante,por ser terra muito fria, usam de peles de veados e outros animais que matam e comem, e as mulheres fazem uns como mantas de algodão que cobrem meio corpo. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 328 e 329]
5° fonte: Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã
6° fonte: Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
7° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Por fim, cita o caso de um português que matara alguém em São Vicente e fugiu a pé para o Peru, onde recolheu certa quantidade de prata antes de voltar a Portugal. Essas notícias davam a certeza a Valdés de que era temerário que a capitania ficasse sob a jurisdição de um homem só, como o donatário Pero Lopes de Souza. Ela deveria, isto sim, por sua importância e riqueza, pertencer ao rei, que poderia “recompensar aquello en outra cosa antes que nada desto se entenda
8° fonte: “Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954. Gerson Ribeiro Coppes Jr.
9° fonte: “Espírito Natalino”, Edurado Bueno. youtube.com/watch?v=ehEZi-zdy5I&t=179s
Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa 08/11/1553 3 fontes 1° fonte: "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
2° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Doutro lado, o embaixador espanhol Luiz Sarmiento de Mendonça, avisava de Lisboa, em novembro de 1553, a seus soberanos, que um mameluco havia descoberto minas de ouro e prata no sul do Brasil, e que por essa via atingia-se o Peru, que dali não ficava muito distante. [Página 34]
3° fonte: “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br Em 1553, chegava a Lisboa a notícia levada por Tomé de Sousa, atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal percurso poderia ser feito em muito poucos dias.
Peru 17/11/1553 3 fontes 1° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
2° fonte: "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
3° fonte: “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br Em 1553, chegava a Lisboa a notícia levada por Tomé de Sousa, atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal percurso poderia ser feito em muito poucos dias.
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