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Ouro
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¨ RASUL


Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara
10/06/1553
1 fontes

1° fonte: “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos.

“(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159]






“O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada”
15/06/1553
3 fontes

1° fonte: Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969)
Ainda em vida do P. Leonardo Nunes se avançou na direção do sul. Iniciou ele próprio viagens, indo recolher umas senhoras naufragadas no Rio dos Patos. Fora a pedido de Tomé de Sousa, estava para lá no dia 10 de março de 1553, e já tinha voltado a 15 de junho. Neste dia, escreve Nóbrega que estão todos de saúde, "salvo Leonardo Nunes, que veio muito doente do Rio dos Patos, aonde foi buscar umas senhoras Castelhanas, a pedido do Governador".



2° fonte: Revista do Arquivo Municipal. 30 anos do Departamento do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo
Aliás, cabe assinalar que Nóbrega não levava muito a sério a doutrinação dos índios do planalto. Em carta anterior, datada de 15 de junho de 1553, afirmava com todas as letras que só se ocuparia na conversão desses índios, enquanto estivesse impedido de se internar em definitivo no sertão (LEITE, v.1, p. 496). Na hipótese de ser verdade que foram os índios os únicos responsáveis pela escolha do lugar de sua nova aldeia no planalto – local esse depois plenamente aceito e ratificado pelos jesuítas, podemos supor – fica mais fácil compreender o grande acerto com que desempenharam tal missão.

Com efeito, na condição de silvícolas planaltinos, profundamente familiarizados com a região, eram eles os mais capacitados para determinar o ponto mais favorável para a criação de um novo povoado. Por uma questão de sobrevivência, só poderiam decidir-se por um local em acrópole (o que parece ter sido uma tradição entre os nossos índios antigos), próximo de rios piscosos e de trilhas que os poriam em fácil comunicação terrestre com pontos estratégicos ocupados por aldeias amigas.



3° fonte: “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Mesmo alguns considerados de nobre estirpe, como o genovês Paulo Dias Adorno, não se comportou dignamente, tendo que fugir para a Bahia com um certo Affonso Rodrigues, “por um homizio [homicídio] que lá fizeram [em São Vicente]”.

Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.






Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
20/07/1553
6 fontes

1° fonte: “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe



2° fonte: Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande”



3° fonte: Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)



4° fonte: “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13



5° fonte: Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã



6° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Por fim, cita o caso de um português que matara alguém em São Vicente e fugiu a pé para o Peru, onde recolheu certa quantidade de prata antes de voltar a Portugal. Essas notícias davam a certeza a Valdés de que era temerário que a capitania ficasse sob a jurisdição de um homem só, como o donatário Pero Lopes de Souza. Ela deveria, isto sim, por sua importância e riqueza, pertencer ao rei, que poderia “recompensar aquello en outra cosa antes que nada desto se entenda







Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa
08/11/1553
3 fontes

1° fonte: "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)



2° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Doutro lado, o embaixador espanhol Luiz Sarmiento de Mendonça, avisava de Lisboa, em novembro de 1553, a seus soberanos, que um mameluco havia descoberto minas de ouro e prata no sul do Brasil, e que por essa via atingia-se o Peru, que dali não ficava muito distante. [Página 34]



3° fonte: INVENTÁRIO DEDOCUMENTOS HISTÓRICOS BRASILEIROS
Avisos de nuevos descubrimientos y ocupaciones en el Brasil. Luis Sarmiento de Mendoça escreveu uma carta, dando noticia da divisão do Brasil em capitanias, da nomeação de Thomé de Souza para Governador Geral e de Duarte da Costa. Diz mais que um mameluco descobriu minas de ouro e prata. Lisboa, Noviembre 1553.






Peru
17/11/1553
2 fontes

1° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)



2° fonte: "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)







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