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Gentios
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1554
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1º de 40 registros25 de janeiro de , segunda-feira
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
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1 fonte - *João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886

Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.

2 fonte - *Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV
Data: 01/01/1896

Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800):

Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]

Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]


3 fonte - “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo
Data: 24/01/1943

São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1943. A História do Brasil ainda está inçada de lacunas e obscuridades que, não poucas vezes, levam os próprios historiadores a cair no terreno arenoso das conjeturas e probabilidades. O enorme acervo documental, ainda inédito, existente nos arquivos brasileiros, portugueses, espanhóis, assim como o que se encontra em poder dos jesuítas — inacessível aos leigos— tem feito da nossa História uma obra inacabada e constantemente sujeita a corrigendas e alterações, algumas de caráter tão profundo que, muitas vezes, modificam radicalmente episódios tidos até então como incontestáveis e definitivos.

Acontece então que, pela ausência de uma documentação idônea, existente mas ignorada, surgem opiniões individuais perfilhadas por este ou aquele historiador a respeito de tais e tais acontecimentos mais ou menos importantes. E daí, como é fácil imaginar, se desencadeiam as controvérsias, em torneios que empolgam e que fascinam mas que, apesar de tudo, não resolvem nada. E, sobre o panorama impreciso de nossa História, permanecem as neblinas, que o calor das discussões não dilui, nem afasta.

Por exemplo: quando se fundou S. Paulo? Quem a fundou?

Na escola nos ensinaram que foi a 25 de janeiro de 1554, pelo padre José de Anchieta.

Isso é o que se sabia nos tempos amáveis em que ainda íamos à escola. Mas, depois, surgiram da poeira dos arquivos, documentos que vieram alterar aquilo que se estabeleceu como coisa certa, definitiva e indiscutível.

4 fonte - *A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
Data: 01/01/1996

5 fonte - *“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
Data: 01/01/2005

De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”.

6 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]

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2º de 40 registrosjulho de
“mestiços da terra, para assim os amparar e ensinar, porque é a gente mais perdida desta terra, e alguns piores que os mesmos Índios”*
  
  

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3º de 40 registros1 de setembro de , quarta-feira
Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga
•  Fontes (3)
  
  
  

1 fonte - Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA*
Data: 01/12/2006

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