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1º de 40 registros
Publicado em Valladolid os "comentários de Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca"
•  Fontes (1)
  
  
  

1 fonte - *Os Avá Guarani no este do Paraná. (Re)Existência em Tekoha Guasu Guavira. Coordenação científica: Carlos Frederico Marés de Souza Filho. Organização: Danielle de Ouro Mamed, Manuel Munhoz Caleiro e Raul Cezar Bergold
Data: 01/01/2014

Álvaro Nuñez Cabeza de Vaca chega à Ilha de Santa Catarina em março do ano de 1541, permanecendo entre os indígenas durante seis meses até partir rumo à Assunção. Durante o percurso orientado pelos guias indígenas, eram os inúmeros “povoados de índios guaranis”, que recebiam e abasteciam com abundância sua expedição. Segundo relata

“Esses índios pertencem à tribo dos guaranis; são lavradores que semeiam o milho e a mandioca duas vezes por ano, criam galinhas e patos da mesma maneira que nós na Espanha, possuem muitos papagaios, ocupam uma grande extensão de terra e falam uma só língua." (Cabeza de Vaca, p. 118)

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2º de 40 registros
“Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”
•  Fontes (2)
  
  
  

1 fonte - *Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)
Data: 01/01/1933

De São Vicente, a 15 de março de 1555

Creio que sabereis que estarmos alguns da Companhia em uma terra de nativos, chamada Piratininga, cerca de 30 milhas para o interior de São Vicente, onde Nosso Senhor favorece, com a sua glória, a salvação destas almas: e ainda que a gente seja mui desmandada, algumas ovelhas ha do rebanho do Senhor.

Temos uma grande escola de meninos nativos, bem instruídos em leitura, escrita e em bons costumes, os quais abominam os usos de seus progenitores. São eles a consolação nossa, bem que seus pais já pareçam mui diferentes nos costumes dos de outras terras; pois que não matam, não comem os inimigos, nem bebem da maneira por que antes o faziam.

No outro dia em uma terra vizinha foram mortos alguns inimigos, e alguns dos quais nossos conversos por lá andaram, não para comer carne humana, mas por beber e ver a festa. Quando voltaram não os deixámos entrar na igreja, senão depois de disciplinados; estiveram por isso, e no primeiro de janeiro entraram todos na igreja em procissão, batendo-se com a disciplina e só assim os houvéramos aceitado.

Ocupamo-nos aqui em doutrinar este povo, não tanto por este, mas pelo fruto que esperamos de outros, para os quais temos aqui abertas as portas.

Está conosco um principal dos nativos chamados Carijós (carijis), o qual é senhor de uma vasta terra, e veio com muitos dos seus servidores só á nossa procura, afim de que corramos ás suas terras, para ensinar, dizendo que vivem como bestas feras, sem conhecer as coisas de Nosso Senhor.

Diogo-vos, caríssimos Irmãos, que é um mui bom cristão, homem mui discreto e nem parece ter coisa alguma de nativo. Com ele resolveu-se o nosso Padre Manuel ir ou mandar alguns, e só espera a chegada do Padre Luiz da Grã.

Além desta, outras nações ha, inumeráveis e mui melhores, pelo que dizem pessoas que as tem frequentado, principalmente uma, a que chama Ibirajáras; a esses desejando enviar um, o nosso Padre Manuel escolheu o Irmão Pedro Corrêa, para que fizesse, demais, outros trabalhos do serviço divino na mesma viagem, e especialmente ajudasse certos Castelhanos que tinham de se passar para o Paraguai, aos quais o dito Pero Corrêa désse socorro, se os visse em grande necessidade, de matalotagem, e lhes desse companhia para irem com segurança. E começou pelos nativos dessas paragens, que mui bem receberam a palavra de Cristo e determinaram reunir-se e viver em uma grande terra, onde pudesse mais fácil ser ensinados nas coisas da Fé. Tinham os nativos em prisão para comerem, um Cristão, que era dos Carijós, e pedindo-o Pero Correa, logo lhe fizeram entrega sem taxar preço algum e o mesmo obteve acerca de outro prisioneiro inimigo, o que não é pouco, como sabeis, porquanto nisto põem os Brasis toda a sua honra. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 79, 80 e 81]

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3º de 40 registros15 de março de , terça-feira
Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola
•  Fontes (5)
  
  
  

1 fonte - *Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)
Data: 01/01/1933

De São Vicente, a 15 de março de 1555

Creio que sabereis que estarmos alguns da Companhia em uma terra de nativos, chamada Piratininga, cerca de 30 milhas para o interior de São Vicente, onde Nosso Senhor favorece, com a sua glória, a salvação destas almas: e ainda que a gente seja mui desmandada, algumas ovelhas ha do rebanho do Senhor.

Temos uma grande escola de meninos nativos, bem instruídos em leitura, escrita e em bons costumes, os quais abominam os usos de seus progenitores. São eles a consolação nossa, bem que seus pais já pareçam mui diferentes nos costumes dos de outras terras; pois que não matam, não comem os inimigos, nem bebem da maneira por que antes o faziam.

No outro dia em uma terra vizinha foram mortos alguns inimigos, e alguns dos quais nossos conversos por lá andaram, não para comer carne humana, mas por beber e ver a festa. Quando voltaram não os deixámos entrar na igreja, senão depois de disciplinados; estiveram por isso, e no primeiro de janeiro entraram todos na igreja em procissão, batendo-se com a disciplina e só assim os houvéramos aceitado.

Ocupamo-nos aqui em doutrinar este povo, não tanto por este, mas pelo fruto que esperamos de outros, para os quais temos aqui abertas as portas.

Está conosco um principal dos nativos chamados Carijós (carijis), o qual é senhor de uma vasta terra, e veio com muitos dos seus servidores só á nossa procura, afim de que corramos ás suas terras, para ensinar, dizendo que vivem como bestas feras, sem conhecer as coisas de Nosso Senhor.

Diogo-vos, caríssimos Irmãos, que é um mui bom cristão, homem mui discreto e nem parece ter coisa alguma de nativo. Com ele resolveu-se o nosso Padre Manuel ir ou mandar alguns, e só espera a chegada do Padre Luiz da Grã.

Além desta, outras nações ha, inumeráveis e mui melhores, pelo que dizem pessoas que as tem frequentado, principalmente uma, a que chama Ibirajáras; a esses desejando enviar um, o nosso Padre Manuel escolheu o Irmão Pedro Corrêa, para que fizesse, demais, outros trabalhos do serviço divino na mesma viagem, e especialmente ajudasse certos Castelhanos que tinham de se passar para o Paraguai, aos quais o dito Pero Corrêa désse socorro, se os visse em grande necessidade, de matalotagem, e lhes desse companhia para irem com segurança. E começou pelos nativos dessas paragens, que mui bem receberam a palavra de Cristo e determinaram reunir-se e viver em uma grande terra, onde pudesse mais fácil ser ensinados nas coisas da Fé. Tinham os nativos em prisão para comerem, um Cristão, que era dos Carijós, e pedindo-o Pero Correa, logo lhe fizeram entrega sem taxar preço algum e o mesmo obteve acerca de outro prisioneiro inimigo, o que não é pouco, como sabeis, porquanto nisto põem os Brasis toda a sua honra. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 79, 80 e 81]

2 fonte - *“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
Data: 01/01/2005

Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]

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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!