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Tupinambás
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1º de 181
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Migrações
500. Atualizado em 06/10/2025 16:29:27
Relacionamentos

 Temas (3): Estradas antigas, Guaranis, Carijós/Guaranis


•  José Brochado
1 de janeiro de 1984, domingo
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]





2º de 181
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800
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
Migrações
Temas (4): Estradas antigas, Guaranis, Nheengatu, Carijós/Guaranis
Migrações
Data: 1984
Créditos: José Brochado
    3 fontes
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3º de 181
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Diáspora carijó / Migração tumpinambá
1000. Atualizado em 05/10/2025 15:12:37
Relacionamentos
 Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943)
 Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupis






4º de 181
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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (8) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (1444-1510), Henrique de Coimbra (1465-1532), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]

•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
(...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10]

Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14]

De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses.

Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]

•  Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano
1 de janeiro de 1998, quinta-feira
Para o arqueólogo sorocabano Wanderson Esquerdo Bernardo,

Historicamente, los Tupínikin fueron los primeros del grupo Tupí a entrar em contacto com los portugueses. [...] En un mapa de 1640 de Jansenius Blaeu, vemos el sudeste de Brasil, a la altura de Trópico de Capricornio que pasa por la región de Sorocaba, habitada por los Tupinikin, al norte, margen derecha del rio Tietê poblada por los tupinambás y sur por los carijós (guaraníes). Finalmente, en 1654, cuando el conquistador portugués Balthazar Fernandes, funda Sorocaba construyendo su casagrande y una capilla, las aldeas indígenas de la región ya no existían debido a la sistemática esclavitud de sus antiguos habitantes (ESQUERDO, 1998, p. 3).

•  A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

•  Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira
O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas.

•  Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, quinta-feira
Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu.

Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.

A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos.

Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias.

•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira





5º de 181
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28 de agosto de 1501, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Pessoas (2): Américo Vespúcio, André Gonçalves
Temas (9): Rio São Francisco, Lagoa Dourada, Ouro, Gentios, Tapuias, Tupinaés, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Prata
    2 fontes
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6º de 181
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20 de janeiro de 1502, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Américo Vespucio e André Gonçalves chegam em São Sebastião
Cidades (1): São Sebastião/SP
Pessoas (3): Américo Vespúcio, André Gonçalves, Gonçalo Coelho
Temas (1): Tupiniquim
Revista da Sociedade Brasileira de Geografia
Data: 1947
Créditos: Página 104
    2 fontes
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7º de 181
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1505
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal
Pessoas (2): Jesus Cristo, Pero Vaz de Caminha
Temas (3): Bíblia, Pela primeira vez, Tamoios
Primeira imagem
Data: 1505
Créditos: Vasco FernandesUm indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento. Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.(.241.
    2 fontes
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1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, ocorreu entre 1563 e 1564.  ver mais




8º de 181
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1509
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós
Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Diogo Álvares Correia, o Caramuru, Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (2): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis
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9º de 181
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Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
26 de agosto de 1522, sábado. Atualizado em 27/10/2025 07:58:02
Relacionamentos
 Cidades (6): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (22 anos), Jerônimo Leitão, Raul (fictício), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
 Temas (5): Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga, Ururay

    7 fontes
  1 fonte relacionada

•  “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Vasculhando-se alfarrábios deduz-se que o primeiro homem branco a travar contato com as terras de Carapicuíba foi Domingos Luiz Grou. Alguns historiadores costumam chamá-lo de Domingos Luiz - o Velho - para distingui-lo de outros Domingos Luiz, especialmente seu filho. Talvez Grou seja apelido de Domingos Luiz.

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.





10º de 181
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29 de agosto de 1531, sábado
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
Cidades (4): Jacupiranga/SP, Cananéia/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Gonçalo Monteiro, Martim Afonso de Sousa, Pero Lobo
Temas (9): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Vale do Ribeira
Martim
Data: 1531
Créditos: Author Leandro Manoel Afonso Mendes
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11º de 181
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12 de outubro de 1532, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru"
Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.), João Ramalho, Martim Afonso de Sousa, Pero (Pedro) de Góes
Temas (2): Caminho do Peabiru, Ouro
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico:
Data: 2020
Créditos: Franciely das Luz OliveiraDimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
    1 fonte
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12º de 181
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Chega ao Brasil, Francisco Pereira Coutinho "O Rusticão", donatário da Capitânia da Bahia
1540. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Salvador/BA
 Temas (1): Capitania da Bahia





13º de 181
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Tupinambás
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:47:16
Relacionamentos
 Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (2): Gentios, Curiosidades





14º de 181
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Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região
Setembro de 1542. Atualizado em 25/02/2025 04:39:03
Relacionamentos
 Cidades (4): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Temas (7): Cabusú, Caminho do Peabiru, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Itapuanhus, Lagoa Dourada, Terra sem mal





15º de 181
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1547
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios
Cidades (3): Bertioga/SP, São Vicente/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa
Temas (6): Capitania de Santo Amaro, Fortes/Fortalezas, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios, Tupiniquim
    2 fontes
  1 relacionada

1°. História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
15 de maio de 2011, domingo
A construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios de Ubatuba. Logo que isso descobrem, preparam uma invasão. Centenas deles partem em canoas. Atacam de madrugada. Portugueses e mamelucos correram para uma casa de pau-a-pique, e ali se defendem. Os indígenas aliados protegeram-se nas cabanas e resistem quanto podem. Muitos Tupinambás perecem, mas por fim derrotam os habitantes de Buriquióca. Somente colonos e mamelucos salvam-se. Capturam todos os índios adversários, esquartejam os cativos dividindo-os entre si. Depois rumaram para a sua Taba.

Por causa disso, deliberaram os habitantes edificar outro Fortim (Forte São Felipe) à margem d´água, bem defronte na Ilha Guaimbê (Santo Amaro), pois os guerreiros Tamoios evitavam o mar aberto sacudido pelas vagas.

Então colocar canhões e gente para impedir os indígenas rebelados acessar o Rio Bertioga ou a terra firme pelos caminhos da Ilha do donatário Pero Lopes de Souza, até o estuário Guarapissumã, acossando a Vila de Santos, Ilha pequena (Barnabé), Itapema e Vila de São Vicente. Boiçucanga, mais adiante (paragens dos Tupiniquins) também viveu ranhidas batalhas envolvendo os dois povos Tupis e os colonizadores lusitanos.  ver mais




16º de 181
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Os habitantes da cidade de Chachapoyas, no Peru, aprisionaram trezentos selvagens, reconhecidos como sendo povos tupis do trato costeiro do Brasil. (....)
1549. Atualizado em 25/08/2025 00:46:40
Relacionamentos
 Pessoas (2) Konyan-bébe, Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Habitantes, Ordem de Cristo, Ouro, Peru, Terra sem mal, Tupi-Guarani, Tupis

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo





17º de 181
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Tupinambás captaram Hans Staden
1549. Atualizado em 08/07/2025 00:39:52
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (1) Hans Staden (24 anos)
 Temas (1): Canibalismo





18º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 04:56:19
Tupinambás levados
Temas (1): Curiosidades
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.  ver mais

2°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.  ver mais




19º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 08:22:38
Rapto de Hans Staden
Pessoas (2): Hans Staden, Jorge Ferreira
Temas (3): Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios




20º de 181
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1552
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
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21º de 181
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda






22º de 181
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1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Encontro com Konyan-bebe
Cidades (2): Sorocaba/SP, Bertioga/SP
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
Temas (5): Canibalismo, Grunstein (pedra verde), Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim
    1 fonte
  0 relacionadas




23º de 181
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Junho de 1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
No verão, Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região de Cabo Frio*
Cidades (1): Cabo Frio/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Franceses no Brasil, Ordem de Cristo, Tamoios




24º de 181
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Hans Staden: partida para guerra ao lado de Konyan-Bebe
agosto de 1554. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (4) Hans Staden (29 anos), Konyan-bébe, Luis de Góes, Pero (Pedro) de Góes
 Temas (4): Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Cariós, Carijós/Guaranis





25º de 181
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Volta para casa
31 de outubro de 1554, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Hans Staden (29 anos), Jesus Cristo (f.33)
 Temas (1): Baía de Guanabara





26º de 181
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10 de novembro de 1555, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Chega à baía do Rio de Janeiro, que ainda não estava ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas Durand de Villegaignon
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Baía de Guanabara, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil
    2 fontes
  1 relacionada

1°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira




27º de 181
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1558
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Les singularitez de la France Antarctique
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Temas (3): Geografia e Mapas, Morpion, Trópico de Capricórnio
    1 fonte
  0 relacionadas




28º de 181
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9 de fevereiro de 1558, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar
Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
Temas (1): Bíblia
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e conseguiu ir até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.  ver mais

2°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar. André Lafon foi poupado devido às suas vacilações religiosas e ao fato de ser o único alfaiate da colônia. Jacques Le Balleur fugiu e foi para São Vicente. Levado preso para a Bahia, ficou encarcerado por oito anos, sendo então conduzido ao Rio de Janeiro, onde foi enforcado. Ele e seus companheiros ficaram conhecidos como os mártires calvinistas do Brasil.  ver mais




29º de 181
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1559
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Prisão
Cidades (1): São Vicente/SP
Temas (2): Bíblia, Jesuítas
    1 fonte
  1 relacionada

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira




30º de 181
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16 de janeiro de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), Pedro Collaço Vilela
Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios
Correio Paulistano/SP
Data: 1942Página 4
    4 fontes
  1 relacionada

1°. “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Em 1562 Domingos Grou hospedou o capitão Jerônimo Leitão em sua casa de São Paulo antes da guerra contra os nativos.  ver mais




31º de 181
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28 de maio de 1562, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): João Ramalho (1486-1580)
    2 fontes
  0 relacionadas




32º de 181
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10 de julho de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:06
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): Domingos Luís Grou, Jagoanharó, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Piqueroby
Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupiniquim
    15 fontes
  2 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]  ver mais

2°. Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.  ver mais




33º de 181
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1 de janeiro de 1563, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
Aymberê foi o grande articulador político, visitando os chefes de tribos, convocando-os para uma reunião na Gávea (RJ), em 1563
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Angra dos Reis/RJ, Bertioga/SP, Niterói/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (7): Araraí, Aymberê (f.1567), Brás Cubas (1507-1592), Cacique Pindoviiú, Jagoanharó, Konyan-bébe, Piqueroby (1480-1552)
Temas (3): Caciques, Confederação dos Tamoios, Escravizados
“História de Santos” volume I
Data: 1937
Créditos: Francisco Martins dos SantosPágina 259
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira




34º de 181
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6 de maio de 1563, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
Temas (8): Confederação dos Tamoios, Gentios, Jesuítas, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupiniquim
José de Anchieta
Data: 1563
Créditos: Benedito Calixto01/01/1563
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.  ver mais




35º de 181
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14 de setembro de 1563, sábado
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
Temas (3): Jesuítas, Tamoios, Confederação dos Tamoios
Kobyan-bébe, líder tamoio*
Data: 1563
Créditos: Ilustração de André Thevetcombate rivais de outra tribo com o auxílio de um arcabuz francês(.241.
    4 fontes
  2 relacionadas

1°. A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com
14 de setembro de 2023, sexta-feira

2°. Você sabia? Você conhece a verdadeira historia Da paz de iperoig? Fonte: Kauai Ubatuba
14 de setembro de 2023, sexta-feira




36º de 181
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Domingos grou fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando
1572. Atualizado em 24/10/2025 02:52:08
Relacionamentos
 Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Domingos Luís Grou (72 anos), Jerônimo Leitão





37º de 181
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22 de junho de 1572, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
Cidades (4): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
Temas (2): Dinheiro$, Tupiniquim
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1572página 53 e 54
    3 fontes
  0 relacionadas




38º de 181
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12 de outubro de 1582, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)
Temas (1): Carijós/Guaranis




39º de 181
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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:04
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (13): Afonso Dias, Afonso Sardinha, o Velho, Antonio de Proença, Balthazar Fernandes, Clemente Álvares, Diogo de Unhate, Domingos Luis Carvoeiro, Domingos Luís Grou, Francisco de Saavedra, Francisco Teixeira Cid, Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos, Sebastião Leme "Ghost"
Temas (21): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Créditos: Páginas 177 e 178
    26 fontes
  1 relacionada

1°. Revista Marítima Brazileira/RJ
1955
Mais tarde, em 1585, a situação exige organização de verdadeira companha, sob o comando do capitão-mór Jerônimo Leitão, loco-tenente do donatário, contra as tribos dos carijós, tupinaés e outras que infestavam diversas regiões da capitania.[Página 316]

Depois das expedições escravizados do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao nativo, requerida a aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo. "Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravidão do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram à expedição de resgate".

Enquanto isso, os castelhanos, no sul, iam,semeando pequenos povoados como Mendoza, San Juan, San Luis e Tucumán, na vasta província do Rio da Prata, e os inacianos, procedentes do Brasil e do Peru, penetravam no Paraguai, dando início à catequese dos ameríndios de Guaíra, Vila Rica, etc.  ver mais




40º de 181
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1587
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
Tratado Descritivo do Brasil
Temas (5): Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Farinha e mandioca




41º de 181
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1 de março de 1587, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:22:35
Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Cidades (2): Madrid/ESP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Cristóvão de Moura e Távora, Duarte Coelho, Filipe II, “O Prudente”, Gabriel Soares de Sousa, Pero Lopes de Sousa, Sebastião Fernandes Tourinho
Temas (38): “o Rio Grande”, Açúcar, Apiassava das canoas, Belgas/Flamengos, Cachoeiras, Caetés, Capitania de Pernambuco, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Habitantes, Ilha de Santo Amaro, Jurupará, Lagoa Dourada, Lagoas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Música, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Prata, Rio dos Dragos, Rio dos Negros, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Grande, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Rio Una, Santa Ana, Tapuias, Tupinaés, Tupiniquim
Tratado Descritivo do Brasil
Data: 1587
Créditos: Gabriel Soares de SouzaPágina 361
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã
30 de novembro de 1967, sexta-feira


    Registros relacionados
25 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:55:45
1°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia; e para solenidade desta posse plantou este capitão no mesmo lugar um padrão com as armas de Portugal, dos que trazia para o descobrimento da Índia para onde levava sua derrota.
3 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
2°. Uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia
A carta de Pero Vaz de Caminha só foi "descoberta" após os anos 1800. Gabriel Soares de Sousa em "Notícia do Brasil" (1587) diz:

"Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia (...)"
1519. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
3°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [p. 117]
10 de março de 1534, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
4°. Carta de doação da capitania de Pernambuco a Duarte Coelho pelo rei João III "o Piedoso"
9 de março de 1535, sábado. Atualizado em 24/10/2025 19:31:21
5°. Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
Depois que êste Estado se descobriu por ordem dos reis passados, se trabalhou muito por se acabar de descobrir êste rio (São Francisco) por todo o gentio que nele viveu, e por êle andou afirmar que pelo seu sertão havia serras de ouro e prata, à conta da qual informação se fizeram muitas entradas de todas as capitanias sem poder ninguém chegar ao cabo; com êste desengano e sobre esta pretensão veio Duarte Coelho a Portugal da sua capitania de Pernambuco a primeira vez, e da segunda também teve desenho; mas desconcertou-se com S. A. pelo não fartar das honras que pedia.

E sendo governador deste Estado Luís de Brito de Almeida, mandou entrar por este rio acima a um Bastião Álvares, que se dizia do Porto Seguro, o qual trabalhou por descobrir quanto pôde, no que gastou quatro anos e um grande pedaço da Fazenda d’el Rei, sem poder chegar ao sumidouro, e por derradeiro veio acabar com quinze ou vinte homens entre o gentio tupinambá, a cujas mãos foram mortos, o que lhe aconteceu por não ter cabedal da gente para se fazer temer, e por querer fazer esta jornada contra água, o que não aconteceu a João Coelho de Sousa, por que chegou acima do sumidouro mais de cem léguas, como se verá do roteiro que se fêz da sua jornada.

À boca da barra deste rio corta o salgado a terra da banda do sudoeste, e faz ficar aquela ponta de areia e mato em ilha, que será de três léguas de comprido. E quando este rio enche com água do monte… não entra o salgado com a maré por êle acima, mas até à barri é água doce, e traz neste tempo grande correnteza. [fim]
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
6°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [Página 117]
1552. Atualizado em 09/10/2025 04:05:54
7°. Expedição
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
1573. Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
8°. Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras"
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiamneste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
17 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41
9°. Distância entre Sorocaba e Botucatu
Gabriel Soares de Sousa - 1540-1591:

Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio Raso Aguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.




42º de 181
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1592
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
Expedições
Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Sousa (1540-1611)
Temas (3): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Tamoios
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 1544
Créditos: João Afonso, dito de SaintongeCosmographie (1544), .De
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, sexta-feira
Anthony Knivet foi o pirata inglês abandonado por seu capitão no litoral de São Sebastião, em São Paulo. Eram os índios Tamoios que habitavam aquela região. Os Tamoios pertenciam à família dos Tupinambás, que ocupavam quase toda a costa brasileira da Amazônia até Cananéia.

Ao desembarcar no brasil o pirata inglês viu pelo menos dois portugueses sendo devorados pelos pelos Tupinambás em rituais sagrados. Essas cerimônias religiosas eram feitas com os portugueses, já que eles escravizavam e matavam a população indígena.

Anthony Knivet se preparava para ser a próxima vítima quando os nativos avisaram que ele seria salvo. Disseram que Knivet não era português. Os Tamoios sabiam disso, ainda falaram

nós sabemos que os nossos antepassados foram amigos dos seus antepassados

Knivet era inglês, de pele clara. Como era possível essa conexão? Pela tradição Tupinambá, os ancestrais indígenas também vieram pelo mar. Os Tamoios mostraram ao pirata inglês o provável local do desembarque, na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Esses grupos Tupinambás chamavam a si mesmo de Tamoio. Tamoio significa "avô", justamente porque ele diziam ser a tribo mais velha do Brasil.

Mais curioso é que os Tamoios fizeram questão em mostrar a Knivet algumas marcas sagradas pela região, e lá estava a marca de um pé, fincada na pedra.

Os chamados "fincapés" estão em muitos lugares na América. Muito mais do que marcas, eles são a representação de um mito. O mito da passagem de um homem branco, que deixou nas pedras o vestígio de sua existência.

Na época dos descobrimentos foram encontradas mais de doze marcas pelo Brasil. Elas estão na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.  ver mais




43º de 181
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1593
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
G. & C. De Jode: Brasilia et Peruvia
Cidades (5): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
Temas (11): Babitonga, Carijós/Guaranis, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\i3229.txt, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Brasilia et Peruvia
Data: 1593
Créditos: G. & C. De Jode(mapa




44º de 181
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1595
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
Cidades (1): Coimbra/POR
Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597)
Temas (2): Pela primeira vez, Nheengatu
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. História da Vida Privada no Brasil
1997
Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.  ver mais

2°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira

3°. A destruição da cultura indígena e de sua língua. Antonio Abrantes, consultado em redalyc.org/journal
21 de março de 2022, segunda-feira




45º de 181
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1596
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (1): Petrus Bertius
Temas (10): Biesaie, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio São Francisco, Tupiniquim, Rio Paraguay
A Brasilia
Data: 1598
Créditos: Barent Langenes01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




46º de 181
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1597
Atualizado em 28/10/2025 07:36:08
Mapa de Cornelis van Wytfliet
Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Assunção/PAR
Temas (12): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Santa Ana, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Mapa
Data: 1597
Créditos: Cornelis van Wytfliet01/01/1597




47º de 181
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1598
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa de Johannes Metellus
Cidades (5): Assunção/PAR, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Bacharel de Cananéa
Temas (11): Rio Palmital, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Rio São Francisco, Santa Ana
Mapa do Brasil
Data: 1598
Créditos: Johannes Metellus01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




48º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Parade of the Queen of America
Temas (1): Curiosidades
Parade of the Queen of America
Data: 1599
Créditos: Stiftung Weimarer Klassik und Kunstsammlungen
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias. Uma aquarela alemã datada de 1599 retrata membros da corte durante uma cerimônia festiva em Stuttgart, ostentando um exemplar do manto emplumado. Essas evidências também são encontradas na retratística oficial do século XVII.  ver mais

2°. Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, sexta-feira
Registros europeus do século 16 e 17 mostram que os mantos eram usados pelos Tupinambá em importantes rituais. Muitos foram enviados à Europa por missionários jesuítas, outros foram roubados como espólio de guerra ou trocados num comércio desigual que favorecia os colonizadores.
1599 mostra um integrante da corte de um duque alemão vestido com um manto vermelho numa procissão intitulada "Rainha da América".  ver mais




49º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Jan Huygen van Linschoten
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Temas (7): Baia e río do Repayro, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Paraná, Trópico de Capricórnio
Mapa da América do Sul
Data: 1599
Créditos: Jan Huygen van Linschoten01/01/1599




50º de 181
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Claude d’Abbeville e Yves d’Evreux
1615. Atualizado em 25/08/2025 01:53:46
Relacionamentos
 Pessoas (1) Yves d´Évreux
 Temas (1): Astronomia


•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo

•  Antes da colonização, os indígenas do Brasil achavam que a Terra era redonda? Por Bruno Vaiano, em Revista Super Interessante
16 de junho de 2023, sexta-feira
Falta de registros impede uma resposta precisa – mas isso não significa que alguns povos não tivessem conhecimentos avançados de astronomia. É difícil cravar uma resposta, por uma série de fatores.

Primeiro, não dá para generalizar: havia mais de mil povos indígenas por aqui na época em que Cabral desembarcou, cada um com cultura e visão de mundo próprias.

Segundo: faltam registros. “Não há fontes escritas anteriores à colonização. O que existem são registros arqueológicos (utensílios, cerâmica, marcas de uso da terra)”, diz Luma Prado, mestra em História Social pela USP. Eles ajudam a entender aspectos gerais (onde os indígenas viviam, do que se alimentavam, qual era a densidade populacional), mas não permitem responder perguntas mais precisas.

Luiz Carlos Borges, pesquisador do MAST (Museu de Astronomia e Ciência Afins), acredita que, mesmo considerando essas ressalvas, é pouco provável que os povos indígenas soubessem que a Terra era redonda. “Nos antigos mitos, não há nenhuma menção ao formato do planeta”, diz Borges, que estuda as observações astronômicas indígenas.

Eles estavam preocupados com a própria realidade geográfica. Seria difícil tirar esse tipo de conclusão de forma empírica: ou seja, apenas observando o horizonte.

Isso não quer dizer que os indígenas não desenvolveram os seus próprios conhecimentos astronômicos. No único registro a respeito disso, datado do século 17, a dupla de capuchinhos franceses Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux descreveu o povo Tupinambá do Maranhão. Eles sabiam a maioria dos corpos celestes do hemisfério e possuíam o próprio sistema de constelações. Com isso, era possível organizar calendários para marcar as estações chuvosas e as épocas de colheita. Os Tupinambá do Maranhão também já associavam as fases da Lua com as subidas e descidas das marés.


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1º de 181
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Migrações
500. Atualizado em 06/10/2025 16:29:27
Relacionamentos

 Temas (3): Estradas antigas, Guaranis, Carijós/Guaranis


•  José Brochado
1 de janeiro de 1984, domingo
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]





2º de 181
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800
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
Migrações
Temas (4): Estradas antigas, Guaranis, Nheengatu, Carijós/Guaranis
Migrações
Data: 1984
Créditos: José Brochado
    3 fontes
  0 relacionadas




3º de 181
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Diáspora carijó / Migração tumpinambá
1000. Atualizado em 05/10/2025 15:12:37
Relacionamentos
 Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943)
 Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupis






4º de 181
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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (8) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (1444-1510), Henrique de Coimbra (1465-1532), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]

•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
(...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10]

Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14]

De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses.

Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]

•  Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano
1 de janeiro de 1998, quinta-feira
Para o arqueólogo sorocabano Wanderson Esquerdo Bernardo,

Historicamente, los Tupínikin fueron los primeros del grupo Tupí a entrar em contacto com los portugueses. [...] En un mapa de 1640 de Jansenius Blaeu, vemos el sudeste de Brasil, a la altura de Trópico de Capricornio que pasa por la región de Sorocaba, habitada por los Tupinikin, al norte, margen derecha del rio Tietê poblada por los tupinambás y sur por los carijós (guaraníes). Finalmente, en 1654, cuando el conquistador portugués Balthazar Fernandes, funda Sorocaba construyendo su casagrande y una capilla, las aldeas indígenas de la región ya no existían debido a la sistemática esclavitud de sus antiguos habitantes (ESQUERDO, 1998, p. 3).

•  A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

•  Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira
O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas.

•  Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, quinta-feira
Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu.

Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.

A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos.

Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias.

•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira





5º de 181
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28 de agosto de 1501, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Pessoas (2): Américo Vespúcio, André Gonçalves
Temas (9): Rio São Francisco, Lagoa Dourada, Ouro, Gentios, Tapuias, Tupinaés, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Prata
    2 fontes
  0 relacionadas




6º de 181
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20 de janeiro de 1502, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Américo Vespucio e André Gonçalves chegam em São Sebastião
Cidades (1): São Sebastião/SP
Pessoas (3): Américo Vespúcio, André Gonçalves, Gonçalo Coelho
Temas (1): Tupiniquim
Revista da Sociedade Brasileira de Geografia
Data: 1947
Créditos: Página 104
    2 fontes
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7º de 181
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1505
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal
Pessoas (2): Jesus Cristo, Pero Vaz de Caminha
Temas (3): Bíblia, Pela primeira vez, Tamoios
Primeira imagem
Data: 1505
Créditos: Vasco FernandesUm indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento. Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.(.241.
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, ocorreu entre 1563 e 1564.  ver mais




8º de 181
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1509
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós
Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Diogo Álvares Correia, o Caramuru, Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (2): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis
    1 fonte
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9º de 181
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Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
26 de agosto de 1522, sábado. Atualizado em 27/10/2025 07:58:02
Relacionamentos
 Cidades (6): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (22 anos), Jerônimo Leitão, Raul (fictício), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
 Temas (5): Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga, Ururay

    7 fontes
  1 fonte relacionada

•  “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Vasculhando-se alfarrábios deduz-se que o primeiro homem branco a travar contato com as terras de Carapicuíba foi Domingos Luiz Grou. Alguns historiadores costumam chamá-lo de Domingos Luiz - o Velho - para distingui-lo de outros Domingos Luiz, especialmente seu filho. Talvez Grou seja apelido de Domingos Luiz.

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.





10º de 181
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29 de agosto de 1531, sábado
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
Cidades (4): Jacupiranga/SP, Cananéia/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Gonçalo Monteiro, Martim Afonso de Sousa, Pero Lobo
Temas (9): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Vale do Ribeira
Martim
Data: 1531
Créditos: Author Leandro Manoel Afonso Mendes
    6 fontes
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11º de 181
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12 de outubro de 1532, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru"
Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.), João Ramalho, Martim Afonso de Sousa, Pero (Pedro) de Góes
Temas (2): Caminho do Peabiru, Ouro
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico:
Data: 2020
Créditos: Franciely das Luz OliveiraDimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
    1 fonte
  0 relacionadas




12º de 181
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Chega ao Brasil, Francisco Pereira Coutinho "O Rusticão", donatário da Capitânia da Bahia
1540. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Salvador/BA
 Temas (1): Capitania da Bahia





13º de 181
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Tupinambás
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:47:16
Relacionamentos
 Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (2): Gentios, Curiosidades





14º de 181
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Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região
Setembro de 1542. Atualizado em 25/02/2025 04:39:03
Relacionamentos
 Cidades (4): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Temas (7): Cabusú, Caminho do Peabiru, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Itapuanhus, Lagoa Dourada, Terra sem mal





15º de 181
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1547
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios
Cidades (3): Bertioga/SP, São Vicente/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa
Temas (6): Capitania de Santo Amaro, Fortes/Fortalezas, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios, Tupiniquim
    2 fontes
  1 relacionada

1°. História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
15 de maio de 2011, domingo
A construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios de Ubatuba. Logo que isso descobrem, preparam uma invasão. Centenas deles partem em canoas. Atacam de madrugada. Portugueses e mamelucos correram para uma casa de pau-a-pique, e ali se defendem. Os indígenas aliados protegeram-se nas cabanas e resistem quanto podem. Muitos Tupinambás perecem, mas por fim derrotam os habitantes de Buriquióca. Somente colonos e mamelucos salvam-se. Capturam todos os índios adversários, esquartejam os cativos dividindo-os entre si. Depois rumaram para a sua Taba.

Por causa disso, deliberaram os habitantes edificar outro Fortim (Forte São Felipe) à margem d´água, bem defronte na Ilha Guaimbê (Santo Amaro), pois os guerreiros Tamoios evitavam o mar aberto sacudido pelas vagas.

Então colocar canhões e gente para impedir os indígenas rebelados acessar o Rio Bertioga ou a terra firme pelos caminhos da Ilha do donatário Pero Lopes de Souza, até o estuário Guarapissumã, acossando a Vila de Santos, Ilha pequena (Barnabé), Itapema e Vila de São Vicente. Boiçucanga, mais adiante (paragens dos Tupiniquins) também viveu ranhidas batalhas envolvendo os dois povos Tupis e os colonizadores lusitanos.  ver mais




16º de 181
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Os habitantes da cidade de Chachapoyas, no Peru, aprisionaram trezentos selvagens, reconhecidos como sendo povos tupis do trato costeiro do Brasil. (....)
1549. Atualizado em 25/08/2025 00:46:40
Relacionamentos
 Pessoas (2) Konyan-bébe, Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Habitantes, Ordem de Cristo, Ouro, Peru, Terra sem mal, Tupi-Guarani, Tupis

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo





17º de 181
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Tupinambás captaram Hans Staden
1549. Atualizado em 08/07/2025 00:39:52
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (1) Hans Staden (24 anos)
 Temas (1): Canibalismo





18º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 04:56:19
Tupinambás levados
Temas (1): Curiosidades
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.  ver mais

2°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.  ver mais




19º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 08:22:38
Rapto de Hans Staden
Pessoas (2): Hans Staden, Jorge Ferreira
Temas (3): Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios




20º de 181
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1552
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
    1 fonte
  0 relacionadas




21º de 181
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda






22º de 181
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1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Encontro com Konyan-bebe
Cidades (2): Sorocaba/SP, Bertioga/SP
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
Temas (5): Canibalismo, Grunstein (pedra verde), Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim
    1 fonte
  0 relacionadas




23º de 181
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Junho de 1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
No verão, Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região de Cabo Frio*
Cidades (1): Cabo Frio/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Franceses no Brasil, Ordem de Cristo, Tamoios




24º de 181
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Hans Staden: partida para guerra ao lado de Konyan-Bebe
agosto de 1554. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (4) Hans Staden (29 anos), Konyan-bébe, Luis de Góes, Pero (Pedro) de Góes
 Temas (4): Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Cariós, Carijós/Guaranis





25º de 181
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Volta para casa
31 de outubro de 1554, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Hans Staden (29 anos), Jesus Cristo (f.33)
 Temas (1): Baía de Guanabara





26º de 181
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10 de novembro de 1555, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Chega à baía do Rio de Janeiro, que ainda não estava ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas Durand de Villegaignon
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Baía de Guanabara, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil
    2 fontes
  1 relacionada

1°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira




27º de 181
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1558
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Les singularitez de la France Antarctique
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Temas (3): Geografia e Mapas, Morpion, Trópico de Capricórnio
    1 fonte
  0 relacionadas




28º de 181
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9 de fevereiro de 1558, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar
Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
Temas (1): Bíblia
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e conseguiu ir até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.  ver mais

2°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar. André Lafon foi poupado devido às suas vacilações religiosas e ao fato de ser o único alfaiate da colônia. Jacques Le Balleur fugiu e foi para São Vicente. Levado preso para a Bahia, ficou encarcerado por oito anos, sendo então conduzido ao Rio de Janeiro, onde foi enforcado. Ele e seus companheiros ficaram conhecidos como os mártires calvinistas do Brasil.  ver mais




29º de 181
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1559
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Prisão
Cidades (1): São Vicente/SP
Temas (2): Bíblia, Jesuítas
    1 fonte
  1 relacionada

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira




30º de 181
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16 de janeiro de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), Pedro Collaço Vilela
Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios
Correio Paulistano/SP
Data: 1942Página 4
    4 fontes
  1 relacionada

1°. “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Em 1562 Domingos Grou hospedou o capitão Jerônimo Leitão em sua casa de São Paulo antes da guerra contra os nativos.  ver mais




31º de 181
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28 de maio de 1562, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): João Ramalho (1486-1580)
    2 fontes
  0 relacionadas




32º de 181
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10 de julho de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:06
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): Domingos Luís Grou, Jagoanharó, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Piqueroby
Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupiniquim
    15 fontes
  2 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]  ver mais

2°. Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.  ver mais




33º de 181
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1 de janeiro de 1563, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
Aymberê foi o grande articulador político, visitando os chefes de tribos, convocando-os para uma reunião na Gávea (RJ), em 1563
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Angra dos Reis/RJ, Bertioga/SP, Niterói/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (7): Araraí, Aymberê (f.1567), Brás Cubas (1507-1592), Cacique Pindoviiú, Jagoanharó, Konyan-bébe, Piqueroby (1480-1552)
Temas (3): Caciques, Confederação dos Tamoios, Escravizados
“História de Santos” volume I
Data: 1937
Créditos: Francisco Martins dos SantosPágina 259
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira




34º de 181
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6 de maio de 1563, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
Temas (8): Confederação dos Tamoios, Gentios, Jesuítas, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupiniquim
José de Anchieta
Data: 1563
Créditos: Benedito Calixto01/01/1563
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.  ver mais




35º de 181
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14 de setembro de 1563, sábado
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
Temas (3): Jesuítas, Tamoios, Confederação dos Tamoios
Kobyan-bébe, líder tamoio*
Data: 1563
Créditos: Ilustração de André Thevetcombate rivais de outra tribo com o auxílio de um arcabuz francês(.241.
    4 fontes
  2 relacionadas

1°. A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com
14 de setembro de 2023, sexta-feira

2°. Você sabia? Você conhece a verdadeira historia Da paz de iperoig? Fonte: Kauai Ubatuba
14 de setembro de 2023, sexta-feira




36º de 181
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Domingos grou fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando
1572. Atualizado em 24/10/2025 02:52:08
Relacionamentos
 Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Domingos Luís Grou (72 anos), Jerônimo Leitão





37º de 181
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22 de junho de 1572, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
Cidades (4): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
Temas (2): Dinheiro$, Tupiniquim
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1572página 53 e 54
    3 fontes
  0 relacionadas




38º de 181
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12 de outubro de 1582, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)
Temas (1): Carijós/Guaranis




39º de 181
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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:04
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (13): Afonso Dias, Afonso Sardinha, o Velho, Antonio de Proença, Balthazar Fernandes, Clemente Álvares, Diogo de Unhate, Domingos Luis Carvoeiro, Domingos Luís Grou, Francisco de Saavedra, Francisco Teixeira Cid, Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos, Sebastião Leme "Ghost"
Temas (21): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Créditos: Páginas 177 e 178
    26 fontes
  1 relacionada

1°. Revista Marítima Brazileira/RJ
1955
Mais tarde, em 1585, a situação exige organização de verdadeira companha, sob o comando do capitão-mór Jerônimo Leitão, loco-tenente do donatário, contra as tribos dos carijós, tupinaés e outras que infestavam diversas regiões da capitania.[Página 316]

Depois das expedições escravizados do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao nativo, requerida a aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo. "Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravidão do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram à expedição de resgate".

Enquanto isso, os castelhanos, no sul, iam,semeando pequenos povoados como Mendoza, San Juan, San Luis e Tucumán, na vasta província do Rio da Prata, e os inacianos, procedentes do Brasil e do Peru, penetravam no Paraguai, dando início à catequese dos ameríndios de Guaíra, Vila Rica, etc.  ver mais




40º de 181
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1587
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
Tratado Descritivo do Brasil
Temas (5): Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Farinha e mandioca




41º de 181
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1 de março de 1587, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:22:35
Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Cidades (2): Madrid/ESP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Cristóvão de Moura e Távora, Duarte Coelho, Filipe II, “O Prudente”, Gabriel Soares de Sousa, Pero Lopes de Sousa, Sebastião Fernandes Tourinho
Temas (38): “o Rio Grande”, Açúcar, Apiassava das canoas, Belgas/Flamengos, Cachoeiras, Caetés, Capitania de Pernambuco, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Habitantes, Ilha de Santo Amaro, Jurupará, Lagoa Dourada, Lagoas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Música, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Prata, Rio dos Dragos, Rio dos Negros, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Grande, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Rio Una, Santa Ana, Tapuias, Tupinaés, Tupiniquim
Tratado Descritivo do Brasil
Data: 1587
Créditos: Gabriel Soares de SouzaPágina 361
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã
30 de novembro de 1967, sexta-feira


    Registros relacionados
25 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:55:45
1°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia; e para solenidade desta posse plantou este capitão no mesmo lugar um padrão com as armas de Portugal, dos que trazia para o descobrimento da Índia para onde levava sua derrota.
3 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
2°. Uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia
A carta de Pero Vaz de Caminha só foi "descoberta" após os anos 1800. Gabriel Soares de Sousa em "Notícia do Brasil" (1587) diz:

"Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia (...)"
1519. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
3°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [p. 117]
10 de março de 1534, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
4°. Carta de doação da capitania de Pernambuco a Duarte Coelho pelo rei João III "o Piedoso"
9 de março de 1535, sábado. Atualizado em 24/10/2025 19:31:21
5°. Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
Depois que êste Estado se descobriu por ordem dos reis passados, se trabalhou muito por se acabar de descobrir êste rio (São Francisco) por todo o gentio que nele viveu, e por êle andou afirmar que pelo seu sertão havia serras de ouro e prata, à conta da qual informação se fizeram muitas entradas de todas as capitanias sem poder ninguém chegar ao cabo; com êste desengano e sobre esta pretensão veio Duarte Coelho a Portugal da sua capitania de Pernambuco a primeira vez, e da segunda também teve desenho; mas desconcertou-se com S. A. pelo não fartar das honras que pedia.

E sendo governador deste Estado Luís de Brito de Almeida, mandou entrar por este rio acima a um Bastião Álvares, que se dizia do Porto Seguro, o qual trabalhou por descobrir quanto pôde, no que gastou quatro anos e um grande pedaço da Fazenda d’el Rei, sem poder chegar ao sumidouro, e por derradeiro veio acabar com quinze ou vinte homens entre o gentio tupinambá, a cujas mãos foram mortos, o que lhe aconteceu por não ter cabedal da gente para se fazer temer, e por querer fazer esta jornada contra água, o que não aconteceu a João Coelho de Sousa, por que chegou acima do sumidouro mais de cem léguas, como se verá do roteiro que se fêz da sua jornada.

À boca da barra deste rio corta o salgado a terra da banda do sudoeste, e faz ficar aquela ponta de areia e mato em ilha, que será de três léguas de comprido. E quando este rio enche com água do monte… não entra o salgado com a maré por êle acima, mas até à barri é água doce, e traz neste tempo grande correnteza. [fim]
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
6°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [Página 117]
1552. Atualizado em 09/10/2025 04:05:54
7°. Expedição
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
1573. Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
8°. Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras"
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiamneste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
17 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41
9°. Distância entre Sorocaba e Botucatu
Gabriel Soares de Sousa - 1540-1591:

Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio Raso Aguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.




42º de 181
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1592
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
Expedições
Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Sousa (1540-1611)
Temas (3): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Tamoios
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 1544
Créditos: João Afonso, dito de SaintongeCosmographie (1544), .De
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, sexta-feira
Anthony Knivet foi o pirata inglês abandonado por seu capitão no litoral de São Sebastião, em São Paulo. Eram os índios Tamoios que habitavam aquela região. Os Tamoios pertenciam à família dos Tupinambás, que ocupavam quase toda a costa brasileira da Amazônia até Cananéia.

Ao desembarcar no brasil o pirata inglês viu pelo menos dois portugueses sendo devorados pelos pelos Tupinambás em rituais sagrados. Essas cerimônias religiosas eram feitas com os portugueses, já que eles escravizavam e matavam a população indígena.

Anthony Knivet se preparava para ser a próxima vítima quando os nativos avisaram que ele seria salvo. Disseram que Knivet não era português. Os Tamoios sabiam disso, ainda falaram

nós sabemos que os nossos antepassados foram amigos dos seus antepassados

Knivet era inglês, de pele clara. Como era possível essa conexão? Pela tradição Tupinambá, os ancestrais indígenas também vieram pelo mar. Os Tamoios mostraram ao pirata inglês o provável local do desembarque, na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Esses grupos Tupinambás chamavam a si mesmo de Tamoio. Tamoio significa "avô", justamente porque ele diziam ser a tribo mais velha do Brasil.

Mais curioso é que os Tamoios fizeram questão em mostrar a Knivet algumas marcas sagradas pela região, e lá estava a marca de um pé, fincada na pedra.

Os chamados "fincapés" estão em muitos lugares na América. Muito mais do que marcas, eles são a representação de um mito. O mito da passagem de um homem branco, que deixou nas pedras o vestígio de sua existência.

Na época dos descobrimentos foram encontradas mais de doze marcas pelo Brasil. Elas estão na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.  ver mais




43º de 181
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1593
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
G. & C. De Jode: Brasilia et Peruvia
Cidades (5): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
Temas (11): Babitonga, Carijós/Guaranis, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\i3229.txt, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Brasilia et Peruvia
Data: 1593
Créditos: G. & C. De Jode(mapa




44º de 181
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1595
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
Cidades (1): Coimbra/POR
Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597)
Temas (2): Pela primeira vez, Nheengatu
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. História da Vida Privada no Brasil
1997
Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.  ver mais

2°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira

3°. A destruição da cultura indígena e de sua língua. Antonio Abrantes, consultado em redalyc.org/journal
21 de março de 2022, segunda-feira




45º de 181
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1596
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (1): Petrus Bertius
Temas (10): Biesaie, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio São Francisco, Tupiniquim, Rio Paraguay
A Brasilia
Data: 1598
Créditos: Barent Langenes01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




46º de 181
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1597
Atualizado em 28/10/2025 07:36:08
Mapa de Cornelis van Wytfliet
Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Assunção/PAR
Temas (12): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Santa Ana, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Mapa
Data: 1597
Créditos: Cornelis van Wytfliet01/01/1597




47º de 181
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1598
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa de Johannes Metellus
Cidades (5): Assunção/PAR, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Bacharel de Cananéa
Temas (11): Rio Palmital, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Rio São Francisco, Santa Ana
Mapa do Brasil
Data: 1598
Créditos: Johannes Metellus01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




48º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Parade of the Queen of America
Temas (1): Curiosidades
Parade of the Queen of America
Data: 1599
Créditos: Stiftung Weimarer Klassik und Kunstsammlungen
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias. Uma aquarela alemã datada de 1599 retrata membros da corte durante uma cerimônia festiva em Stuttgart, ostentando um exemplar do manto emplumado. Essas evidências também são encontradas na retratística oficial do século XVII.  ver mais

2°. Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, sexta-feira
Registros europeus do século 16 e 17 mostram que os mantos eram usados pelos Tupinambá em importantes rituais. Muitos foram enviados à Europa por missionários jesuítas, outros foram roubados como espólio de guerra ou trocados num comércio desigual que favorecia os colonizadores.
1599 mostra um integrante da corte de um duque alemão vestido com um manto vermelho numa procissão intitulada "Rainha da América".  ver mais




49º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Jan Huygen van Linschoten
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Temas (7): Baia e río do Repayro, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Paraná, Trópico de Capricórnio
Mapa da América do Sul
Data: 1599
Créditos: Jan Huygen van Linschoten01/01/1599




50º de 181
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Claude d’Abbeville e Yves d’Evreux
1615. Atualizado em 25/08/2025 01:53:46
Relacionamentos
 Pessoas (1) Yves d´Évreux
 Temas (1): Astronomia


•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo

•  Antes da colonização, os indígenas do Brasil achavam que a Terra era redonda? Por Bruno Vaiano, em Revista Super Interessante
16 de junho de 2023, sexta-feira
Falta de registros impede uma resposta precisa – mas isso não significa que alguns povos não tivessem conhecimentos avançados de astronomia. É difícil cravar uma resposta, por uma série de fatores.

Primeiro, não dá para generalizar: havia mais de mil povos indígenas por aqui na época em que Cabral desembarcou, cada um com cultura e visão de mundo próprias.

Segundo: faltam registros. “Não há fontes escritas anteriores à colonização. O que existem são registros arqueológicos (utensílios, cerâmica, marcas de uso da terra)”, diz Luma Prado, mestra em História Social pela USP. Eles ajudam a entender aspectos gerais (onde os indígenas viviam, do que se alimentavam, qual era a densidade populacional), mas não permitem responder perguntas mais precisas.

Luiz Carlos Borges, pesquisador do MAST (Museu de Astronomia e Ciência Afins), acredita que, mesmo considerando essas ressalvas, é pouco provável que os povos indígenas soubessem que a Terra era redonda. “Nos antigos mitos, não há nenhuma menção ao formato do planeta”, diz Borges, que estuda as observações astronômicas indígenas.

Eles estavam preocupados com a própria realidade geográfica. Seria difícil tirar esse tipo de conclusão de forma empírica: ou seja, apenas observando o horizonte.

Isso não quer dizer que os indígenas não desenvolveram os seus próprios conhecimentos astronômicos. No único registro a respeito disso, datado do século 17, a dupla de capuchinhos franceses Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux descreveu o povo Tupinambá do Maranhão. Eles sabiam a maioria dos corpos celestes do hemisfério e possuíam o próprio sistema de constelações. Com isso, era possível organizar calendários para marcar as estações chuvosas e as épocas de colheita. Os Tupinambá do Maranhão também já associavam as fases da Lua com as subidas e descidas das marés.


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1º de 181
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Migrações
500. Atualizado em 06/10/2025 16:29:27
Relacionamentos

 Temas (3): Estradas antigas, Guaranis, Carijós/Guaranis


•  José Brochado
1 de janeiro de 1984, domingo
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]





2º de 181
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800
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
Migrações
Temas (4): Estradas antigas, Guaranis, Nheengatu, Carijós/Guaranis
Migrações
Data: 1984
Créditos: José Brochado
    3 fontes
  0 relacionadas




3º de 181
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Diáspora carijó / Migração tumpinambá
1000. Atualizado em 05/10/2025 15:12:37
Relacionamentos
 Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943)
 Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Incas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupis






4º de 181
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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (8) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (1444-1510), Henrique de Coimbra (1465-1532), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]

•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
(...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10]

Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14]

De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses.

Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]

•  Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano
1 de janeiro de 1998, quinta-feira
Para o arqueólogo sorocabano Wanderson Esquerdo Bernardo,

Historicamente, los Tupínikin fueron los primeros del grupo Tupí a entrar em contacto com los portugueses. [...] En un mapa de 1640 de Jansenius Blaeu, vemos el sudeste de Brasil, a la altura de Trópico de Capricornio que pasa por la región de Sorocaba, habitada por los Tupinikin, al norte, margen derecha del rio Tietê poblada por los tupinambás y sur por los carijós (guaraníes). Finalmente, en 1654, cuando el conquistador portugués Balthazar Fernandes, funda Sorocaba construyendo su casagrande y una capilla, las aldeas indígenas de la región ya no existían debido a la sistemática esclavitud de sus antiguos habitantes (ESQUERDO, 1998, p. 3).

•  A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

•  Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira
O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas.

•  Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, quinta-feira
Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu.

Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.

A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos.

Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias.

•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira





5º de 181
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28 de agosto de 1501, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:16
A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Pessoas (2): Américo Vespúcio, André Gonçalves
Temas (9): Rio São Francisco, Lagoa Dourada, Ouro, Gentios, Tapuias, Tupinaés, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Prata
    2 fontes
  0 relacionadas




6º de 181
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20 de janeiro de 1502, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Américo Vespucio e André Gonçalves chegam em São Sebastião
Cidades (1): São Sebastião/SP
Pessoas (3): Américo Vespúcio, André Gonçalves, Gonçalo Coelho
Temas (1): Tupiniquim
Revista da Sociedade Brasileira de Geografia
Data: 1947
Créditos: Página 104
    2 fontes
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7º de 181
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1505
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal
Pessoas (2): Jesus Cristo, Pero Vaz de Caminha
Temas (3): Bíblia, Pela primeira vez, Tamoios
Primeira imagem
Data: 1505
Créditos: Vasco FernandesUm indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento. Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.(.241.
    2 fontes
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1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, ocorreu entre 1563 e 1564.  ver mais




8º de 181
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1509
Atualizado em 28/10/2025 04:56:17
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós
Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Diogo Álvares Correia, o Caramuru, Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (2): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis
    1 fonte
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9º de 181
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Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
26 de agosto de 1522, sábado. Atualizado em 27/10/2025 07:58:02
Relacionamentos
 Cidades (6): Carapicuiba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (22 anos), Jerônimo Leitão, Raul (fictício), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
 Temas (5): Carijós/Guaranis, Guaianás, Guaianase de Piratininga, São Paulo de Piratininga, Ururay

    7 fontes
  1 fonte relacionada

•  “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Vasculhando-se alfarrábios deduz-se que o primeiro homem branco a travar contato com as terras de Carapicuíba foi Domingos Luiz Grou. Alguns historiadores costumam chamá-lo de Domingos Luiz - o Velho - para distingui-lo de outros Domingos Luiz, especialmente seu filho. Talvez Grou seja apelido de Domingos Luiz.

Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.





10º de 181
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29 de agosto de 1531, sábado
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
Cidades (4): Jacupiranga/SP, Cananéia/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Gonçalo Monteiro, Martim Afonso de Sousa, Pero Lobo
Temas (9): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Vale do Ribeira
Martim
Data: 1531
Créditos: Author Leandro Manoel Afonso Mendes
    6 fontes
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11º de 181
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12 de outubro de 1532, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru"
Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.), João Ramalho, Martim Afonso de Sousa, Pero (Pedro) de Góes
Temas (2): Caminho do Peabiru, Ouro
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico:
Data: 2020
Créditos: Franciely das Luz OliveiraDimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 43
    1 fonte
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12º de 181
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Chega ao Brasil, Francisco Pereira Coutinho "O Rusticão", donatário da Capitânia da Bahia
1540. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Salvador/BA
 Temas (1): Capitania da Bahia





13º de 181
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Tupinambás
1540. Atualizado em 25/02/2025 04:47:16
Relacionamentos
 Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (2): Gentios, Curiosidades





14º de 181
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Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região
Setembro de 1542. Atualizado em 25/02/2025 04:39:03
Relacionamentos
 Cidades (4): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Temas (7): Cabusú, Caminho do Peabiru, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Itapuanhus, Lagoa Dourada, Terra sem mal





15º de 181
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1547
Atualizado em 28/10/2025 04:56:18
Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios
Cidades (3): Bertioga/SP, São Vicente/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Pero Lopes de Sousa
Temas (6): Capitania de Santo Amaro, Fortes/Fortalezas, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios, Tupiniquim
    2 fontes
  1 relacionada

1°. História da Ilha de Santo Amaro. almanarkitapema.blogspot.com
15 de maio de 2011, domingo
A construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios de Ubatuba. Logo que isso descobrem, preparam uma invasão. Centenas deles partem em canoas. Atacam de madrugada. Portugueses e mamelucos correram para uma casa de pau-a-pique, e ali se defendem. Os indígenas aliados protegeram-se nas cabanas e resistem quanto podem. Muitos Tupinambás perecem, mas por fim derrotam os habitantes de Buriquióca. Somente colonos e mamelucos salvam-se. Capturam todos os índios adversários, esquartejam os cativos dividindo-os entre si. Depois rumaram para a sua Taba.

Por causa disso, deliberaram os habitantes edificar outro Fortim (Forte São Felipe) à margem d´água, bem defronte na Ilha Guaimbê (Santo Amaro), pois os guerreiros Tamoios evitavam o mar aberto sacudido pelas vagas.

Então colocar canhões e gente para impedir os indígenas rebelados acessar o Rio Bertioga ou a terra firme pelos caminhos da Ilha do donatário Pero Lopes de Souza, até o estuário Guarapissumã, acossando a Vila de Santos, Ilha pequena (Barnabé), Itapema e Vila de São Vicente. Boiçucanga, mais adiante (paragens dos Tupiniquins) também viveu ranhidas batalhas envolvendo os dois povos Tupis e os colonizadores lusitanos.  ver mais




16º de 181
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Os habitantes da cidade de Chachapoyas, no Peru, aprisionaram trezentos selvagens, reconhecidos como sendo povos tupis do trato costeiro do Brasil. (....)
1549. Atualizado em 25/08/2025 00:46:40
Relacionamentos
 Pessoas (2) Konyan-bébe, Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Habitantes, Ordem de Cristo, Ouro, Peru, Terra sem mal, Tupi-Guarani, Tupis

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo





17º de 181
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Tupinambás captaram Hans Staden
1549. Atualizado em 08/07/2025 00:39:52
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (1) Hans Staden (24 anos)
 Temas (1): Canibalismo





18º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 04:56:19
Tupinambás levados
Temas (1): Curiosidades
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.  ver mais

2°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.  ver mais




19º de 181
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1550
Atualizado em 28/10/2025 08:22:38
Rapto de Hans Staden
Pessoas (2): Hans Staden, Jorge Ferreira
Temas (3): Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Tamoios




20º de 181
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1552
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
    1 fonte
  0 relacionadas




21º de 181
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Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda






22º de 181
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1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Encontro com Konyan-bebe
Cidades (2): Sorocaba/SP, Bertioga/SP
Pessoas (2): Hans Staden (1525-1576), Konyan-bébe
Temas (5): Canibalismo, Grunstein (pedra verde), Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim
    1 fonte
  0 relacionadas




23º de 181
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Junho de 1554
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
No verão, Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região de Cabo Frio*
Cidades (1): Cabo Frio/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Franceses no Brasil, Ordem de Cristo, Tamoios




24º de 181
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Hans Staden: partida para guerra ao lado de Konyan-Bebe
agosto de 1554. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (4) Hans Staden (29 anos), Konyan-bébe, Luis de Góes, Pero (Pedro) de Góes
 Temas (4): Metalurgia e siderurgia, Tamoios, Cariós, Carijós/Guaranis





25º de 181
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Volta para casa
31 de outubro de 1554, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Hans Staden (29 anos), Jesus Cristo (f.33)
 Temas (1): Baía de Guanabara





26º de 181
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10 de novembro de 1555, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:25
Chega à baía do Rio de Janeiro, que ainda não estava ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas Durand de Villegaignon
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Pessoas (1): Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571)
Temas (3): Baía de Guanabara, Fortes/Fortalezas, Franceses no Brasil
    2 fontes
  1 relacionada

1°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira




27º de 181
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1558
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Les singularitez de la France Antarctique
Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
Temas (3): Geografia e Mapas, Morpion, Trópico de Capricórnio
    1 fonte
  0 relacionadas




28º de 181
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9 de fevereiro de 1558, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar
Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
Temas (1): Bíblia
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e conseguiu ir até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.  ver mais

2°. O primeiro culto Protestante no Brasil. Alderi Souza de Matos, consultado em ipb.org.br
17 de abril de 2023, segunda-feira
Jean du Bourdel, Matthieu Verneil e Pierre Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar. André Lafon foi poupado devido às suas vacilações religiosas e ao fato de ser o único alfaiate da colônia. Jacques Le Balleur fugiu e foi para São Vicente. Levado preso para a Bahia, ficou encarcerado por oito anos, sendo então conduzido ao Rio de Janeiro, onde foi enforcado. Ele e seus companheiros ficaram conhecidos como os mártires calvinistas do Brasil.  ver mais




29º de 181
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1559
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Prisão
Cidades (1): São Vicente/SP
Temas (2): Bíblia, Jesuítas
    1 fonte
  1 relacionada

1°. O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
3 de abril de 2014, sexta-feira




30º de 181
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16 de janeiro de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:26
Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), Pedro Collaço Vilela
Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios
Correio Paulistano/SP
Data: 1942Página 4
    4 fontes
  1 relacionada

1°. “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
18 de setembro de 2011, domingo
Em 1562 Domingos Grou hospedou o capitão Jerônimo Leitão em sua casa de São Paulo antes da guerra contra os nativos.  ver mais




31º de 181
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28 de maio de 1562, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): João Ramalho (1486-1580)
    2 fontes
  0 relacionadas




32º de 181
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10 de julho de 1562, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:06
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): Domingos Luís Grou, Jagoanharó, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Piqueroby
Temas (7): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupiniquim
    15 fontes
  2 relacionadas

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]  ver mais

2°. Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.  ver mais




33º de 181
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1 de janeiro de 1563, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:27
Aymberê foi o grande articulador político, visitando os chefes de tribos, convocando-os para uma reunião na Gávea (RJ), em 1563
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Angra dos Reis/RJ, Bertioga/SP, Niterói/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (7): Araraí, Aymberê (f.1567), Brás Cubas (1507-1592), Cacique Pindoviiú, Jagoanharó, Konyan-bébe, Piqueroby (1480-1552)
Temas (3): Caciques, Confederação dos Tamoios, Escravizados
“História de Santos” volume I
Data: 1937
Créditos: Francisco Martins dos SantosPágina 259
    2 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira




34º de 181
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6 de maio de 1563, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
Temas (8): Confederação dos Tamoios, Gentios, Jesuítas, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupiniquim
José de Anchieta
Data: 1563
Créditos: Benedito Calixto01/01/1563
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.  ver mais




35º de 181
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14 de setembro de 1563, sábado
Atualizado em 28/10/2025 08:47:28
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (4): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
Temas (3): Jesuítas, Tamoios, Confederação dos Tamoios
Kobyan-bébe, líder tamoio*
Data: 1563
Créditos: Ilustração de André Thevetcombate rivais de outra tribo com o auxílio de um arcabuz francês(.241.
    4 fontes
  2 relacionadas

1°. A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com
14 de setembro de 2023, sexta-feira

2°. Você sabia? Você conhece a verdadeira historia Da paz de iperoig? Fonte: Kauai Ubatuba
14 de setembro de 2023, sexta-feira




36º de 181
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Domingos grou fora com o capitão Jerônimo Leitão combater os Tupinambás em Cabo Frio, mas acabou desertando
1572. Atualizado em 24/10/2025 02:52:08
Relacionamentos
 Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Domingos Luís Grou (72 anos), Jerônimo Leitão





37º de 181
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22 de junho de 1572, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
Cidades (4): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Domingos Luís Grou (1500-1590), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
Temas (2): Dinheiro$, Tupiniquim
Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 1572página 53 e 54
    3 fontes
  0 relacionadas




38º de 181
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12 de outubro de 1582, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)
Temas (1): Carijós/Guaranis




39º de 181
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1 de novembro de 1585, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:36:04
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (13): Afonso Dias, Afonso Sardinha, o Velho, Antonio de Proença, Balthazar Fernandes, Clemente Álvares, Diogo de Unhate, Domingos Luis Carvoeiro, Domingos Luís Grou, Francisco de Saavedra, Francisco Teixeira Cid, Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos, Sebastião Leme "Ghost"
Temas (21): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupiniquim
SP na órbitas dos Filipes
Data: 2010
Créditos: Páginas 177 e 178
    26 fontes
  1 relacionada

1°. Revista Marítima Brazileira/RJ
1955
Mais tarde, em 1585, a situação exige organização de verdadeira companha, sob o comando do capitão-mór Jerônimo Leitão, loco-tenente do donatário, contra as tribos dos carijós, tupinaés e outras que infestavam diversas regiões da capitania.[Página 316]

Depois das expedições escravizados do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao nativo, requerida a aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo. "Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravidão do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram à expedição de resgate".

Enquanto isso, os castelhanos, no sul, iam,semeando pequenos povoados como Mendoza, San Juan, San Luis e Tucumán, na vasta província do Rio da Prata, e os inacianos, procedentes do Brasil e do Peru, penetravam no Paraguai, dando início à catequese dos ameríndios de Guaíra, Vila Rica, etc.  ver mais




40º de 181
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1587
Atualizado em 28/10/2025 08:47:29
Tratado Descritivo do Brasil
Temas (5): Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Farinha e mandioca




41º de 181
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1 de março de 1587, domingo
Atualizado em 28/10/2025 08:22:35
Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Cidades (2): Madrid/ESP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Cristóvão de Moura e Távora, Duarte Coelho, Filipe II, “O Prudente”, Gabriel Soares de Sousa, Pero Lopes de Sousa, Sebastião Fernandes Tourinho
Temas (38): “o Rio Grande”, Açúcar, Apiassava das canoas, Belgas/Flamengos, Cachoeiras, Caetés, Capitania de Pernambuco, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Habitantes, Ilha de Santo Amaro, Jurupará, Lagoa Dourada, Lagoas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Música, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Prata, Rio dos Dragos, Rio dos Negros, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Grande, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Rio Una, Santa Ana, Tapuias, Tupinaés, Tupiniquim
Tratado Descritivo do Brasil
Data: 1587
Créditos: Gabriel Soares de SouzaPágina 361
    8 fontes
  1 relacionada

1°. Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã
30 de novembro de 1967, sexta-feira


    Registros relacionados
25 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:55:45
1°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia; e para solenidade desta posse plantou este capitão no mesmo lugar um padrão com as armas de Portugal, dos que trazia para o descobrimento da Índia para onde levava sua derrota.
3 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
2°. Uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia
A carta de Pero Vaz de Caminha só foi "descoberta" após os anos 1800. Gabriel Soares de Sousa em "Notícia do Brasil" (1587) diz:

"Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia (...)"
1519. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
3°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [p. 117]
10 de março de 1534, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
4°. Carta de doação da capitania de Pernambuco a Duarte Coelho pelo rei João III "o Piedoso"
9 de março de 1535, sábado. Atualizado em 24/10/2025 19:31:21
5°. Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
Depois que êste Estado se descobriu por ordem dos reis passados, se trabalhou muito por se acabar de descobrir êste rio (São Francisco) por todo o gentio que nele viveu, e por êle andou afirmar que pelo seu sertão havia serras de ouro e prata, à conta da qual informação se fizeram muitas entradas de todas as capitanias sem poder ninguém chegar ao cabo; com êste desengano e sobre esta pretensão veio Duarte Coelho a Portugal da sua capitania de Pernambuco a primeira vez, e da segunda também teve desenho; mas desconcertou-se com S. A. pelo não fartar das honras que pedia.

E sendo governador deste Estado Luís de Brito de Almeida, mandou entrar por este rio acima a um Bastião Álvares, que se dizia do Porto Seguro, o qual trabalhou por descobrir quanto pôde, no que gastou quatro anos e um grande pedaço da Fazenda d’el Rei, sem poder chegar ao sumidouro, e por derradeiro veio acabar com quinze ou vinte homens entre o gentio tupinambá, a cujas mãos foram mortos, o que lhe aconteceu por não ter cabedal da gente para se fazer temer, e por querer fazer esta jornada contra água, o que não aconteceu a João Coelho de Sousa, por que chegou acima do sumidouro mais de cem léguas, como se verá do roteiro que se fêz da sua jornada.

À boca da barra deste rio corta o salgado a terra da banda do sudoeste, e faz ficar aquela ponta de areia e mato em ilha, que será de três léguas de comprido. E quando este rio enche com água do monte… não entra o salgado com a maré por êle acima, mas até à barri é água doce, e traz neste tempo grande correnteza. [fim]
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
6°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [Página 117]
1552. Atualizado em 09/10/2025 04:05:54
7°. Expedição
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
1573. Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
8°. Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras"
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiamneste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
17 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41
9°. Distância entre Sorocaba e Botucatu
Gabriel Soares de Sousa - 1540-1591:

Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio Raso Aguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.




42º de 181
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1592
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
Expedições
Cidades (2): São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Sousa (1540-1611)
Temas (3): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Tamoios
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 1544
Créditos: João Afonso, dito de SaintongeCosmographie (1544), .De
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, sexta-feira
Anthony Knivet foi o pirata inglês abandonado por seu capitão no litoral de São Sebastião, em São Paulo. Eram os índios Tamoios que habitavam aquela região. Os Tamoios pertenciam à família dos Tupinambás, que ocupavam quase toda a costa brasileira da Amazônia até Cananéia.

Ao desembarcar no brasil o pirata inglês viu pelo menos dois portugueses sendo devorados pelos pelos Tupinambás em rituais sagrados. Essas cerimônias religiosas eram feitas com os portugueses, já que eles escravizavam e matavam a população indígena.

Anthony Knivet se preparava para ser a próxima vítima quando os nativos avisaram que ele seria salvo. Disseram que Knivet não era português. Os Tamoios sabiam disso, ainda falaram

nós sabemos que os nossos antepassados foram amigos dos seus antepassados

Knivet era inglês, de pele clara. Como era possível essa conexão? Pela tradição Tupinambá, os ancestrais indígenas também vieram pelo mar. Os Tamoios mostraram ao pirata inglês o provável local do desembarque, na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Esses grupos Tupinambás chamavam a si mesmo de Tamoio. Tamoio significa "avô", justamente porque ele diziam ser a tribo mais velha do Brasil.

Mais curioso é que os Tamoios fizeram questão em mostrar a Knivet algumas marcas sagradas pela região, e lá estava a marca de um pé, fincada na pedra.

Os chamados "fincapés" estão em muitos lugares na América. Muito mais do que marcas, eles são a representação de um mito. O mito da passagem de um homem branco, que deixou nas pedras o vestígio de sua existência.

Na época dos descobrimentos foram encontradas mais de doze marcas pelo Brasil. Elas estão na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.  ver mais




43º de 181
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1593
Atualizado em 28/10/2025 08:47:30
G. & C. De Jode: Brasilia et Peruvia
Cidades (5): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
Temas (11): Babitonga, Carijós/Guaranis, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\i3229.txt, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Brasilia et Peruvia
Data: 1593
Créditos: G. & C. De Jode(mapa




44º de 181
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1595
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
Cidades (1): Coimbra/POR
Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597)
Temas (2): Pela primeira vez, Nheengatu
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. História da Vida Privada no Brasil
1997
Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.  ver mais

2°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira

3°. A destruição da cultura indígena e de sua língua. Antonio Abrantes, consultado em redalyc.org/journal
21 de março de 2022, segunda-feira




45º de 181
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1596
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (1): Petrus Bertius
Temas (10): Biesaie, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio São Francisco, Tupiniquim, Rio Paraguay
A Brasilia
Data: 1598
Créditos: Barent Langenes01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




46º de 181
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1597
Atualizado em 28/10/2025 07:36:08
Mapa de Cornelis van Wytfliet
Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Assunção/PAR
Temas (12): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Santa Ana, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim
Mapa
Data: 1597
Créditos: Cornelis van Wytfliet01/01/1597




47º de 181
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1598
Atualizado em 28/10/2025 07:36:05
Mapa de Johannes Metellus
Cidades (5): Assunção/PAR, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Bacharel de Cananéa
Temas (11): Rio Palmital, Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Missões/Reduções jesuíticas, Morpion, Nossa Senhora da Assunção, Rio Paraná, Rio São Francisco, Santa Ana
Mapa do Brasil
Data: 1598
Créditos: Johannes Metellus01/01/1598
    1 fonte
  0 relacionadas




48º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Parade of the Queen of America
Temas (1): Curiosidades
Parade of the Queen of America
Data: 1599
Créditos: Stiftung Weimarer Klassik und Kunstsammlungen
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, sexta-feira
Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias. Uma aquarela alemã datada de 1599 retrata membros da corte durante uma cerimônia festiva em Stuttgart, ostentando um exemplar do manto emplumado. Essas evidências também são encontradas na retratística oficial do século XVII.  ver mais

2°. Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, sexta-feira
Registros europeus do século 16 e 17 mostram que os mantos eram usados pelos Tupinambá em importantes rituais. Muitos foram enviados à Europa por missionários jesuítas, outros foram roubados como espólio de guerra ou trocados num comércio desigual que favorecia os colonizadores.
1599 mostra um integrante da corte de um duque alemão vestido com um manto vermelho numa procissão intitulada "Rainha da América".  ver mais




49º de 181
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1599
Atualizado em 28/10/2025 08:47:31
Jan Huygen van Linschoten
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
Temas (7): Baia e río do Repayro, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Morpion, Rio dos Dragos, Rio Paraná, Trópico de Capricórnio
Mapa da América do Sul
Data: 1599
Créditos: Jan Huygen van Linschoten01/01/1599




50º de 181
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Claude d’Abbeville e Yves d’Evreux
1615. Atualizado em 25/08/2025 01:53:46
Relacionamentos
 Pessoas (1) Yves d´Évreux
 Temas (1): Astronomia


•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo

•  Antes da colonização, os indígenas do Brasil achavam que a Terra era redonda? Por Bruno Vaiano, em Revista Super Interessante
16 de junho de 2023, sexta-feira
Falta de registros impede uma resposta precisa – mas isso não significa que alguns povos não tivessem conhecimentos avançados de astronomia. É difícil cravar uma resposta, por uma série de fatores.

Primeiro, não dá para generalizar: havia mais de mil povos indígenas por aqui na época em que Cabral desembarcou, cada um com cultura e visão de mundo próprias.

Segundo: faltam registros. “Não há fontes escritas anteriores à colonização. O que existem são registros arqueológicos (utensílios, cerâmica, marcas de uso da terra)”, diz Luma Prado, mestra em História Social pela USP. Eles ajudam a entender aspectos gerais (onde os indígenas viviam, do que se alimentavam, qual era a densidade populacional), mas não permitem responder perguntas mais precisas.

Luiz Carlos Borges, pesquisador do MAST (Museu de Astronomia e Ciência Afins), acredita que, mesmo considerando essas ressalvas, é pouco provável que os povos indígenas soubessem que a Terra era redonda. “Nos antigos mitos, não há nenhuma menção ao formato do planeta”, diz Borges, que estuda as observações astronômicas indígenas.

Eles estavam preocupados com a própria realidade geográfica. Seria difícil tirar esse tipo de conclusão de forma empírica: ou seja, apenas observando o horizonte.

Isso não quer dizer que os indígenas não desenvolveram os seus próprios conhecimentos astronômicos. No único registro a respeito disso, datado do século 17, a dupla de capuchinhos franceses Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux descreveu o povo Tupinambá do Maranhão. Eles sabiam a maioria dos corpos celestes do hemisfério e possuíam o próprio sistema de constelações. Com isso, era possível organizar calendários para marcar as estações chuvosas e as épocas de colheita. Os Tupinambá do Maranhão também já associavam as fases da Lua com as subidas e descidas das marés.




.  1º de 181   
Rio das Velhas, consulta em Wikipedia
31 de outubro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, São Paulo/SP, Ouro Preto/MG
 Temas (4): Nheengatu, Ouro, Rio das Velhas, Rio São Francisco





.  2º de 181   
Pimpolhos da Grande Rio lança sinopse para o Carnaval 2025. carnavalesco.com.br
16 de agosto de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Duque de Caxias/RJ
 Temas (5): Música, Nheengatu, Rio Sarapuy, Tupis, Descobrimento do Brazil





.  3º de 181   
Após recepção frustrada, indígenas farão cerimônia para o manto tupinambá. Por Jorge Abreu, em folha.uol.com.br
1 de agosto de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Temas (1): Descobrimento do Brazil

Registros mencionados (3)
1. Retrato da princesa Sophie von Hannover, filha de um rei da Boêmia
1644

O manto tupinambá novamente estará no centro de cânticos e rezas ancestrais indígenas, após ter sido levado à Europa no século 17. Ao chegar no Brasil, em repatriação no início de julho, os tupinambás relataram insatisfação por não poderem receber a relíquia com seus rituais sagrados.

Mas agora os indígenas poderão ter contato com a peça. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) confirmou para os dias 29, 30 e 31 de agosto a cerimônia de celebração de chegada do manto ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O evento ocorre antes da exibição oficial ao público.

Segundo o MPI, a primeira cerimônia de reza ocorrerá somente com a presença de lideranças indígenas e pajés, que terão o dia todo para realizar as atividades de acolhimento, proteção e bênçãos. O evento será na sala de exibição, na Biblioteca Central, localizada no Horto Botânico, onde o item deverá ficar exposto ao público a partir do dia 31.

A cacica Jamopoty Tupinambá (Maria Valdelice Amaral de Jesus), de 62 anos, conta que deu prosseguimento a luta de sua mãe, Nivalda Amaral de Jesus, pelo retorno do manto. Em 2000, a matriarca chegou a ter acesso à peça na Mostra do Redescobrimento, que aconteceu no parque Ibirapuera, na capital paulista.

A partir dessa viagem, diz a cacica, os tupinambás chegaram ao consenso de que lutariam pela repatriação do artefato, que é protagonista de histórias contadas a gerações, o que se concretizou mais de 20 anos depois.

Sem a presença da mãe, Jamopoty viajará de sua aldeia em Olivença, distrito de Ilhéus, na Bahia, até o Rio de Janeiro, para a cerimônia de celebração. Para o povo tupinambá, o evento representa resistência e identidade, segundo ela.

"O retorno do manto de 400 anos é para o governo brasileiro observar que o povo tem raiz. É um tronco que tocaram fogo, mas brotou novamente. Ainda estamos aqui. E agora precisamos de nossas terras demarcadas. Fomos os primeiros indígenas de contato", disse ela, em relação à chegada dos portugueses em 1500, quando começou a colonização do país.

Jamopoty diz ainda que o seu povo foi um dos que mais sofreu, no passado, com a escravidão e o massacre frutos da colonização. Séculos depois, os tupinambás lutaram para provar que ainda existiam, diante de registros de livros de história, que afirmavam que eles tinham sido extintos.

"O manto é do povo do Tupinambá. A fala é da ancestralidade. A força é do nosso povo. Ele vai ficar no Museu Nacional, com livre acesso. Nós não estamos perto dele, estamos muito longe, mas na espiritualidade está perto. O manto estará nos dando força para enfrentar as barreiras", afirmou.

O manto, uma peça de cerca de 1,20 metro de altura por 80 centímetros de largura, é considerado uma entidade sagrada pelos indígenas tupinambás. Ele teria sido levado à Europa por holandeses, por volta de 1644.

Confeccionado em sua maioria com penas de guarás, mas também com plumas de papagaios, araras-azuis e amarelas, a peça foi doada pelo Museu Nacional da Dinamarca, que detém desde 1689 outras quatro peças como essa.

Embora existam registrados 11 mantos espalhados pelo mundo, esta é a primeira vez que a peça fará parte do acervo de um museu brasileiro.

De acordo com a pesquisadora Amy Buono, professora de história da arte da Universidade de Chapman, nos Estados Unidos, além da peça que agora está sob posse do Brasil, todas as demais estão na Europa, conforme a lista abaixo.

Copenhague, no Museu Nacional da Dinamarca, tem 4 mantos;Florença (Itália), no Museu de História Natural de Florença, tem 2 mantos;Basileia (Suíça), no Museu das Culturas, tem 1 manto;Bruxelas (Bélgica), no Museu Real de Arte e História, tem 1 manto;Paris (França), no Museu das Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas, tem 1 manto;Milão (Itália), na Biblioteca Ambrosiana, tem 1 manto.
2. O príncipe João Maurício, conde de Nassau, que na véspera embarcara na Paraíba, segue nesse dia viagem para a Europa, deixando para sempre o Brasil holandês
23 de maio de 1644

O manto tupinambá novamente estará no centro de cânticos e rezas ancestrais indígenas, após ter sido levado à Europa no século 17. Ao chegar no Brasil, em repatriação no início de julho, os tupinambás relataram insatisfação por não poderem receber a relíquia com seus rituais sagrados.

Mas agora os indígenas poderão ter contato com a peça. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) confirmou para os dias 29, 30 e 31 de agosto a cerimônia de celebração de chegada do manto ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O evento ocorre antes da exibição oficial ao público.

Segundo o MPI, a primeira cerimônia de reza ocorrerá somente com a presença de lideranças indígenas e pajés, que terão o dia todo para realizar as atividades de acolhimento, proteção e bênçãos. O evento será na sala de exibição, na Biblioteca Central, localizada no Horto Botânico, onde o item deverá ficar exposto ao público a partir do dia 31.

A cacica Jamopoty Tupinambá (Maria Valdelice Amaral de Jesus), de 62 anos, conta que deu prosseguimento a luta de sua mãe, Nivalda Amaral de Jesus, pelo retorno do manto. Em 2000, a matriarca chegou a ter acesso à peça na Mostra do Redescobrimento, que aconteceu no parque Ibirapuera, na capital paulista.

A partir dessa viagem, diz a cacica, os tupinambás chegaram ao consenso de que lutariam pela repatriação do artefato, que é protagonista de histórias contadas a gerações, o que se concretizou mais de 20 anos depois.

Sem a presença da mãe, Jamopoty viajará de sua aldeia em Olivença, distrito de Ilhéus, na Bahia, até o Rio de Janeiro, para a cerimônia de celebração. Para o povo tupinambá, o evento representa resistência e identidade, segundo ela.

"O retorno do manto de 400 anos é para o governo brasileiro observar que o povo tem raiz. É um tronco que tocaram fogo, mas brotou novamente. Ainda estamos aqui. E agora precisamos de nossas terras demarcadas. Fomos os primeiros indígenas de contato", disse ela, em relação à chegada dos portugueses em 1500, quando começou a colonização do país.

Jamopoty diz ainda que o seu povo foi um dos que mais sofreu, no passado, com a escravidão e o massacre frutos da colonização. Séculos depois, os tupinambás lutaram para provar que ainda existiam, diante de registros de livros de história, que afirmavam que eles tinham sido extintos.

"O manto é do povo do Tupinambá. A fala é da ancestralidade. A força é do nosso povo. Ele vai ficar no Museu Nacional, com livre acesso. Nós não estamos perto dele, estamos muito longe, mas na espiritualidade está perto. O manto estará nos dando força para enfrentar as barreiras", afirmou.

O manto, uma peça de cerca de 1,20 metro de altura por 80 centímetros de largura, é considerado uma entidade sagrada pelos indígenas tupinambás. Ele teria sido levado à Europa por holandeses, por volta de 1644.

Confeccionado em sua maioria com penas de guarás, mas também com plumas de papagaios, araras-azuis e amarelas, a peça foi doada pelo Museu Nacional da Dinamarca, que detém desde 1689 outras quatro peças como essa.

Embora existam registrados 11 mantos espalhados pelo mundo, esta é a primeira vez que a peça fará parte do acervo de um museu brasileiro.

De acordo com a pesquisadora Amy Buono, professora de história da arte da Universidade de Chapman, nos Estados Unidos, além da peça que agora está sob posse do Brasil, todas as demais estão na Europa, conforme a lista abaixo.

Copenhague, no Museu Nacional da Dinamarca, tem 4 mantos;Florença (Itália), no Museu de História Natural de Florença, tem 2 mantos;Basileia (Suíça), no Museu das Culturas, tem 1 manto;Bruxelas (Bélgica), no Museu Real de Arte e História, tem 1 manto;Paris (França), no Museu das Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas, tem 1 manto;Milão (Itália), na Biblioteca Ambrosiana, tem 1 manto.
3. Museu Nacional da Dinamarca, que detém
1689
Registros mencionados (3)
1644 - Retrato da princesa Sophie von Hannover, filha de um rei da Boêmia [1256]
23/05/1644 - O príncipe João Maurício, conde de Nassau, que na véspera embarcara na Paraíba, segue nesse dia viagem para a Europa, deixando para sempre o Brasil holandês [10934]
1689 - Museu Nacional da Dinamarca, que detém [1486]




.  4º de 181   
Onde estão os outros mantos tupinambás pelo mundo: "É uma busca por tesouros desaparecidos". Por Marina Rossi
24 de julho de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (1): Primeira e Segunda Guerra Mundial

Registros mencionados (5)
1. Austrália
julho de 2024
2. Tupinambás foram reconhecidos oficialmente como um povo indígena pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)
2024
3. Mostra do Redescobrimento: Brasil + 500, ocorrida em São Paulo
2024
4. Tem início o bombardeamento ou bombardeio de Dresden
24 de julho de 2024
5. Museu Nacional da Dinamarca, que detém
2024
Registros mencionados (5)
24/07/2024 - Austrália* [3862]
2024 - Tupinambás foram reconhecidos oficialmente como um povo indígena pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) [3238]
2024 - Mostra do Redescobrimento: Brasil + 500, ocorrida em São Paulo [3233]
24/07/2024 - Tem início o bombardeamento ou bombardeio de Dresden [2531]
2024 - Museu Nacional da Dinamarca, que detém [1486]





.  6º de 181   
A incrível história da indígena que foi a primeira alfabetizada do Brasil. Por Marília Monitchele, em veja.abril.com.br
7 de março de 2024, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 04:50:43
Relacionamentos
 Pessoas (6) Catarina Paraguassú, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Dom Pedro I (1798-1834), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Maria Leopoldina de Áustria (1797-1826), erro
 Temas (3): Caciques, Nheengatu, Pela primeira vez

Registros mencionados (1)
1561 - Catarina Paraguaçu escreveu uma carta de próprio punho ao padre Manoel da Nóbrega [32203]




.  7º de 181   
Jacques Le Balleur, consulta em Wikipédia (data da consulta)
7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP
 Pessoas (3) Joanes de Bolés (f.1567), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), José de Anchieta (1534-1597)
 Temas (2): Bíblia, Pela primeira vez

Registros mencionados (2)
1567 - O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa [20805]
01/04/1567 - Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício* [20057]




.  8º de 181   
Você sabia? Você conhece a verdadeira historia Da paz de iperoig? Fonte: Kauai Ubatuba
14 de Setembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (3) José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Konyan-bébe

Registro mencionado
1. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de setembro de 1563
Registros mencionados (1)
14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]




.  9º de 181   
A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com
14 de Setembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe
 Temas (3): Iperoig, Confederação dos Tamoios, Tamoios

Registros mencionados (2)
1. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de setembro de 1563
2. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014
Registros mencionados (3)
14/09/1563 - Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga [11954]
01/01/1564 - Assinatura da "Paz de Iperoig"* [557]
03/04/2014 - Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo) [24882]




.  10º de 181   
Rio 458 anos: curiosidades históricas sobre a fundação da cidade. Por Daniel Sampaio, advogado, ativista do patrimônio, embaixador do turismo carioca e fundador do Instagram @RioAntigo. vejario.abril.com.br
1 de março de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (1) Estácio de Sá (1520-1567)
 Temas (1): Temiminós

Registros mencionados (1)
20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro [9950]




.  11º de 181   
O hábito da Ordem de Cristo. Ricardo Costa de Oliveira, em geneall.net
16 de fevereiro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Lisboa/POR, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Ruy Pinto (f.1549), Konyan-bébe
 Temas (1): Ordem de Cristo





.  12º de 181   
TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS. Por Rodrigo Gorgulho, gorgulho.com
23 de janeiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 20/03/2025 19:33:18
Relacionamentos
 Pessoas (2) 1° marquês de Pombal (1699-1782), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
 Temas (17): Yanomamis, Geografia e Mapas, Amazônia, Nheengatu, Habitantes, Kaiowás, Cayacangas, Habitantes, Tupi-Guarani, Descobrimento do Brazil, Itacolomy, Carijós/Guaranis, Jê, Tupiniquim, Lageado, Montanhas, Ouro





.  13º de 181   
Austrália
Setembro de 2022. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31




.  14º de 181   
Conheça o Município Turístico de São Sebastião. Consulta em turismo.sp.gov.br
15 de maio de 2021, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Sebastião/SP
 Pessoas (1) Américo Vespúcio (1454-1512)
 Temas (3): Tupiniquim, Léguas, Habitantes

Registro mencionado
1. Américo Vespucio e André Gonçalves chegam em São Sebastião
20 de janeiro de 1502

Conta a história que antes do início da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, sendo a serra de Boiçucanga, 30 km ao sul da estância, uma divisa natural das terras das tribos. Recebeu este nome em homenagem ao santo do dia em que passou ao largo da Ilha de São Sebastião, hoje Ilhabela, a expedição de Américo Vespúcio em 20 de janeiro de 1502.
Registros mencionados (2)
20/01/1502 - Américo Vespucio e André Gonçalves chegam em São Sebastião [22633]
16/03/1636 - Elevação do povoado de São Sebastião à categoria de vila [26041]




.  15º de 181   
A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS E OS TIMBIRAS: HISTORICIDADE DO ÍNDIO BRASILEIRO
2017. Atualizado em 24/10/2025 02:37:30
Relacionamentos
 Cidades (1): Angra dos Reis/RJ
 Pessoas (2) Konyan-bébe, Brás Cubas (1507-1592)
 Temas (2): Tamoios, Confederação dos Tamoios





.  16º de 181   
Pirate, turncoat, survivor: the life and times of Anthony Knivet, a Briton in 16th-century Brazil. theconversation.com
12 de outubro de 2016, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Sebastião/SP
 Pessoas (2) Anthony Knivet (1560-1649), Thomas Cavendish (1560-1592)
 Temas (2): Tamoios, Escravizados

Registro mencionado
1. Expedições
1592

Numa noite escura no final de 1592, um grupo de ingleses foi massacrado na ilha de São Sebastião, na costa sudeste do Brasil. A maioria havia abandonado o infame corsário inglês Thomas Cavendish menos de duas semanas antes, na esperança de poder ganhar a vida no Brasil. Mas isso não aconteceria. Um bando de portugueses e seus índios aliados do Rio de Janeiro atacou-os de madrugada: foram arrastados para a costa, onde seus crânios foram esmagados com “tiços de fogo”.

Na época, os súditos ingleses eram considerados inimigos de Espanha e Portugal, “hereges luteranos” que estavam oficialmente proibidos de pisar nas colónias ibéricas do Novo Mundo. Mas os homens de Cavendish não eram inocentes: apenas alguns meses antes tinham sitiado cidades, incendiado moinhos e saqueado aldeias ao longo da costa brasileira.

No país

Knivet passaria os próximos nove anos vivendo no Brasil – principalmente na incipiente vila do Rio de Janeiro ou nos arredores – trabalhando como escravo para os governantes portugueses. Afinal, a única razão pela qual escapou de ser morto em São Sebastião foi a sua rápida oferta de trocar informações sobre os ingleses em troca da sua vida. Este seria o primeiro de muitos encontros com a morte que Knivet experimentaria no Brasil. Ele também, enquanto servia aos portugueses como traficante de escravos, viajaria por vastas porções de um território então praticamente desconhecido pelos europeus, encontrando uma miríade de tribos nativas, muitas das quais teriam sido destruídas no século seguinte.

Do ponto de vista de alguém de fora, Knivet testemunhou em primeira mão vários aspectos que caracterizaram a sociedade colonial brasileira em seus primórdios: a vida dura nas primeiras usinas de açúcar – os “engenhos” – os assentamentos multirraciais, as disputas políticas, a exploração do trabalho e a expansão violenta em direção ao “interior” desconhecido. Embora não saibamos exactamente como conseguiu finalmente livrar-se das mãos dos portugueses, sabemos que regressou a Inglaterra em 1601, e em 1625 a notável história das suas aventuras foi publicada como The Admirable Adventures and Strange Fortunas do Mestre Antonie Knivet, que foi com o Mestre Thomas Candish para o Mar do Sul, 1591.

Publicadas num compêndio de relatos de viagens, As Admiráveis Aventuram não atraíram muita simpatia ou credibilidade até recentemente e permaneceram praticamente desconhecidas do público em geral. Recebeu sua primeira edição anotada em inglês apenas no ano passado.

Uma razão para este desrespeito duradouro pode ter sido a formação obscura de Knivet, as suas fracas capacidades de escrita, juntamente com alusões a sereias e “montanhas brilhantes”. Até mesmo seu editor original, Samuel Purchas, mostrou-se reticente em endossar algumas de suas descrições. No entanto, após uma inspeção mais atenta e quando comparados com documentos portugueses, vários eventos, nomes e descrições na narrativa revelam-se surpreendentemente precisos.

Retrato de um sobrevivente

Talvez haja outro aspecto que tenha mantido obscura a história de Knivet: numa série aparentemente interminável de fugas estreitas da morte, Knivet emerge como alguém cuja única lealdade é salvar a própria pele a qualquer custo, mesmo que isso signifique trair os ingleses, os portugueses. ou os índios. No mundo implacável das disputas coloniais e dos encontros sangrentos, Knivet tornou-se um mestre da sobrevivência, um improvisador habilidoso que manipulou habilmente as tensões culturais em seu próprio benefício.

Knivet conta-nos como, após interromper uma expedição com 12 jovens portugueses, encontra uma tribo de Tamoio que vive no interior. Sabendo da inimizade entre Tamoio e os portugueses, Knivet declara-se apropriadamente francês antes que todos os seus companheiros portugueses sejam executados e devorados ritualmente. O ano seguinte é passado vivendo com a tribo até que ele convence seus anfitriões a se envolverem em uma migração em massa para a costa em busca de pesca e navios mercantes franceses.

O que Knivet diz aos seus leitores (mas não aos seus anfitriões) é que ele, na verdade, ansiava por encontrar uma passagem segura de volta à Inglaterra. Na verdade, Knivet conduziu a tribo diretamente para um notório entreposto de comércio de escravos mantido pelos portugueses na costa. Como resultado, a última tribo conhecida de Tamoio que escapou da conquista portuguesa na década de 1550 foi então massacrada ou escravizada.

As Admiráveis Aventuras torna a interação entre fato e ficção ainda mais problemática à medida que lidamos com um narrador que pode ser desconcertadamente franco, ao mesmo tempo que permanece irritantemente opaco. Além do fascinante vislumbre de uma época pouco documentada no Brasil colonial, o relato de Knivet nos diz muito sobre a interação entre verdade e ficção na escrita de viagens do início da era moderna.
Registros mencionados (1)
1592 - Expedições [26775]




.  17º de 181   
Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros
2009. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31
Relacionamentos
 Cidades (9): São Vicente/SP, Teodoro Sampaio/SP, Florianópolis/SC, Iguape/SP, Botucatu/SP, Itapeva/SP, Paranaguá/PR, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA, Peabiru/PR
 Pessoas (2) Ulrico Schmidl (1510-1579), João Ramalho (1486-1580)
 Temas (23): Geografia e Mapas, Rio Itapocú, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Caminho do Mar, Rio Latipagiha, Abangobi, Biesaie, Kariesseba, Caminhos a Iguape, Schebetueba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Reino Villa, Tupiniquim, Rio Paranapanema, Rio Amambahy, Rio Uruguai, Habitantes, Descobrimento do Brazil, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Cayacangas

Registros mencionados (1)
1631 - Muitas tribos fossem dizimadas [1152]




.  18º de 181   
Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves
2006. Atualizado em 24/10/2025 02:40:29
Relacionamentos
 Cidades (18): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Barueri/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755), Hans Staden (1525-1576), Hernâni Donato (1922-2012), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644)
 Temas (14): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Brigadeiro Tobias, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caputera, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Inhayba, Iporanga, Nheengatu, Nossa Senhora do Pópulo, Tropeiros

Registros mencionados (4)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
1578 - Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” [20363]
13/03/1607 - Sesmarias [27317]
1750 - Caminho [25535]




.  19º de 181   
ALIANÇAS INTERCULTURAIS NO NOVO MUNDO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A NOVA FRANÇA E A NOVA LUSITÂNIA. Por Silvio Marcus de Souza Correa (UNISC), Camil Girard (UQAC)
2006. Atualizado em 03/04/2025 21:32:19
Relacionamentos
 Cidades (2): Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (4) Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), D Rodrigo de Acuña, Juan Diaz de Solís
 Temas (4): Cristãos, Léguas, O rio de Janeiro, Peru

Registros mencionados (4)
03/04/1526 - Partida [311]
19/09/1526 - Chegaram... [314]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
10/07/1528 - Carta de Luiz Ramirez ao Imperador Carlos V, enviada do Rio da Prata [327]




.  20º de 181   



.  21º de 181   
Mostra do Redescobrimento: Brasil + 500, ocorrida em São Paulo
2000. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Temas (1): Descobrimento do Brazil





.  22º de 181   
História da Vida Privada no Brasil
1997. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (1) António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812)
 Temas (6): Araritaguaba, Santa Ana, Música, Curiosidades, Dinheiro$, Nheengatu

Registro mencionado
1. Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
1595

Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.
Registros mencionados (3)
1595 - Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra [20052]
10/03/1769 - Texto [25490]
1790 - Casamento $ [1818]




.  23º de 181   
O MÁRMORE E A MURT A: SOBRE A INCONSTÂNCIA DA ALMA SELVAGEM. Eduardo Viveiros de Castro Museu Nacional -Rio de Janeiro RESUMO: Ao tentarem catequizar os Tupinambá, os jesuítas encontravam sua...
1992. Atualizado em 25/08/2025 01:52:04
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (5) Curt Nimuendajú, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Hans Staden (1525-1576), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe
 Temas (6): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Jesuítas, Karaibas, Nheengatu





.  24º de 181   
José Brochado
1984. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (5): Guaranis, Geografia e Mapas, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis

Registros mencionados (2)
1. Migrações
500
2. Migrações
800
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]




.  25º de 181   
Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã
30 de novembro de 1967, quinta-feira. Atualizado em 21/09/2025 09:17:08
Relacionamentos
 Pessoas (5) Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Henrique de Coimbra (1465-1532), João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
 Temas (3): Gentios, Música, Pela primeira vez

Registro mencionado
1. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
1 de março de 1587
Registros mencionados (2)
01/05/1500 - Celebrou-se a segunda missa [24894]
01/03/1587 - Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil [15938]




.  26º de 181   
Mapa “Sobre o Itinerário de Ulrich Schimidel”, de Reihnard Maack
1952. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14
Relacionamentos
 Cidades (10): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) João Ramalho (1486-1580), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (20): Abangobi, Biesaie, Caminho até Cananéa, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos a Iguape, Curiosidades, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Reino Villa, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Schebetueba, Serra de Ibotucatu, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda





.  27º de 181   
Tem início o bombardeamento ou bombardeio de Dresden
13 de fevereiro de 1945, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (1): Primeira e Segunda Guerra Mundial





.  28º de 181   
João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
Relacionamentos
 Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (44) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Américo Vespúcio (1454-1512), Ana Camacho, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Dias Velho (f.1689), Francisco Dias, Mais velho (1578-1645), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Inês Monteiro de Alvarenga, João Mendes de Almeida (1831-1898), João Pires de Medeiros, João Pires, o gago (1500-1567), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria Pires de Medeiros, Maria Pires Fernandes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus da Ascenção, Mauro Teixeira, Mécia Rodrigues (1602-1665), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Ruy Pinto (f.1549), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 Temas (57): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga

Registros mencionados (2)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]
2. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]




.  29º de 181   
Jornal "O Agricultor Bahiano"
28 de março de 1866, quarta-feira. Atualizado em 15/07/2025 23:02:45
Relacionamentos
 Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (19): África, Caetés, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Goayaó, Guaianás, Guaiatacás, Guaramimis, Ilha Brasil, Marumiminis, Nheengatu, Paiaguás, República, Rio Amazonas, Tabajaras, Tamoios, Tapuias, Temiminós

Registros mencionados (1)
1866 - “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598) [705]




.  30º de 181   
Relatórios de Bartholomeu de Las Cazas
1780. Atualizado em 29/09/2025 23:26:21
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Bartolomeu de las Casas
 Temas (3): Deus, Nheengatu, Rio Sorocaba

Registro mencionado
1. Descoberta as minas de Sabara
1917
Registros mencionados (1)
1917 - Descoberta as minas de Sabara [22990]




.  31º de 181   
Manto tupinambá
1699. Atualizado em 25/02/2025 04:42:57

•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira




.  32º de 181   
Museu Nacional da Dinamarca, que detém
1689. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04




.  33º de 181   
Retrato da princesa Sophie von Hannover, filha de um rei da Boêmia
1644. Atualizado em 25/02/2025 04:42:57
Relacionamentos
 Pessoas (1) Sophie von Hannover (1630-1714)


•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira
Outro aparece vestindo a princesa Sophie von Hannover (1630-1714), filha de um rei da Boêmia, em 1644, então com 14 anos de idade, em um retrato pintado à óleo em tela.
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]




.  34º de 181   
Quoniambec
1642. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (1) Konyan-bébe
 Temas (2): Tamoios, Caciques





.  35º de 181   
Claude d’Abbeville e Yves d’Evreux
1615. Atualizado em 25/08/2025 01:53:46
Relacionamentos
 Pessoas (1) Yves d´Évreux
 Temas (1): Astronomia


•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo

•  Antes da colonização, os indígenas do Brasil achavam que a Terra era redonda? Por Bruno Vaiano, em Revista Super Interessante
16 de junho de 2023, sexta-feira
Falta de registros impede uma resposta precisa – mas isso não significa que alguns povos não tivessem conhecimentos avançados de astronomia. É difícil cravar uma resposta, por uma série de fatores.

Primeiro, não dá para generalizar: havia mais de mil povos indígenas por aqui na época em que Cabral desembarcou, cada um com cultura e visão de mundo próprias.

Segundo: faltam registros. “Não há fontes escritas anteriores à colonização. O que existem são registros arqueológicos (utensílios, cerâmica, marcas de uso da terra)”, diz Luma Prado, mestra em História Social pela USP. Eles ajudam a entender aspectos gerais (onde os indígenas viviam, do que se alimentavam, qual era a densidade populacional), mas não permitem responder perguntas mais precisas.

Luiz Carlos Borges, pesquisador do MAST (Museu de Astronomia e Ciência Afins), acredita que, mesmo considerando essas ressalvas, é pouco provável que os povos indígenas soubessem que a Terra era redonda. “Nos antigos mitos, não há nenhuma menção ao formato do planeta”, diz Borges, que estuda as observações astronômicas indígenas.

Eles estavam preocupados com a própria realidade geográfica. Seria difícil tirar esse tipo de conclusão de forma empírica: ou seja, apenas observando o horizonte.

Isso não quer dizer que os indígenas não desenvolveram os seus próprios conhecimentos astronômicos. No único registro a respeito disso, datado do século 17, a dupla de capuchinhos franceses Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux descreveu o povo Tupinambá do Maranhão. Eles sabiam a maioria dos corpos celestes do hemisfério e possuíam o próprio sistema de constelações. Com isso, era possível organizar calendários para marcar as estações chuvosas e as épocas de colheita. Os Tupinambá do Maranhão também já associavam as fases da Lua com as subidas e descidas das marés.




.  36º de 181   
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) André Ramalho, Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco I da Áustria (1768-1835), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Correia (f.1554), Quirino Caxa (1538-1599), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (36): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda





.  37º de 181   
Migrações
500. Atualizado em 06/10/2025 16:29:27
Relacionamentos

 Temas (3): Estradas antigas, Guaranis, Carijós/Guaranis


•  José Brochado
1 de janeiro de 1984, domingo
Registros mencionados (3)
500 - Migrações [17]
800 - Migrações [28247]
01/01/1000 - Jornal O Espirito-Santense [2094]


EXISTE TEXTO!!!1 - 28670 brancos


1º de 40 registros
Prisão
•  Fontes (1)
  
  

1 fonte - O santo que Anchieta Matou. Reverendo Jorge Aquino, revjorgeaquino.wordpress.com
Data: 03/04/2014

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