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José de Anchieta  (1534-1597)
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1560

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1º de 40 registros
O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí
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1 fonte - Piqueriby, consultado em geni.com
Data: 27/02/2022

O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

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2º de 40 registros
José Adorno constrói uma ermida de Santo Antônio de Guaibê
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3º de 40 registros
Fundação de São Miguel Paulista/SP
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1 fonte - Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta)
Data: 07/02/2024

Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista.

Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.

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4º de 40 registros
A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez
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1 fonte - São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org
Data: 18/05/2024

Também conhecida como Fazenda Tietê ou Guaré, o caminho de Atibaia e de Minas Gerais a Fazenda de Sant’ Ana foi o fruto da colonização portuguesa, sendo assim o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do rio Tietê. A região da propriedade foi citada pela primeira vez em documentos no ano de 1560 pelo padre José de Anchieta. Os colonizadores lusos trouxeram índios escravos, se instalaram juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram os jesuítas que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais.

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5º de 40 registros
“no Colégio [da Bahia] se lesse a arte composta por Anchieta”
  
  
  

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6º de 40 registros15 de janeiro de , sexta-feira
Santo Amaro
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1 fonte - *Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV
Data: 01/01/1932

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilômetros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses. [Página 28]

2 fonte - *“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
Data: 01/01/2014

Vale a pena abrir um parênteses, nesta narrativa, a fim de registrar um episódio curioso na vida de Suzana, mãe de Balthazar, contado pelos historiadores Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (História de Santana de Parnaíba) e Padre Hélio Abranches Viotti (Anchieta, o Apóstolo do Brasil). E, este detalhe, que vou narrar, agora, ganhou grande notoriedade, neste ano de 2014, quando S. S. o Papa Francisco canonizou o Padre José de Anchieta.

Quando ainda menina, residindo com seus pais em São Vicente, Suzana Dias foi acometida de uma moléstia grave. Esgotados todos os recursos humanos para a sua cura, Suzana recorreu a Deus, prometendo consagrar-se à vida religiosa, caso ficasse livre da doença, que a atormentava.

Miraculosamente, livre do infortúnio, Suzana cumpria a sua promessa, vivendo uma vida de cristã exemplar, com plano de ingressar num convento. Certo dia, quando estava compenetrada em suas orações, acercou-se dela um irmão leigo jesuíta e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Você está liberada da promessa que fez ao Senhor".

Suzana levou um susto e, ruborizada e confusa, dirigiu-se ao religioso: - Mas, que promessa, se eu nunca revelei a ninguém, nem a minha mãe, que fiz alguma promessa ou tinha alguma a cumprir?

O irmão leigo insistiu: - Sou apenas um mensageiro da ordem do Senhor. Você está liberada.

Suzana casou-se e teve 17 filhos.

Essa história da mãe de Balthazar Fernandes não é lenda. O irmão citado, na narração anterior é o venerável padre José de Anchieta e essas informações fazem parte do testemunho de Suzana Dias, no processo de santificação do Apóstolo do Brasil em 1621.

Outro livro: "A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta", de autoria do padre Viotti, traz mais detalhes sobre o depoimento de Suzana:

"Conhece muito bem o Padre Anchieta e o teve por diretor espiritual, abrindo-lhe toda a consciência".

Conhecia-o, deste antes do sacerdócio, e narra o seguinte fato, que deve referir-se ao ano de 1560, quando novamente se encontram, em Piratininga (São Paulo), os padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, superiores da Companhia de Jesus.

"Sendo eu menina de poucos anos e indo à igreja desta vila de São Paulo, ouvi muitas vezes das padres Luiz da Grã e Manuel da Nóbrega, outrora provinciais, que o irmão José era santo e, contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele os dissimulava, dizendo que eram sonhos".

E reforça mais ainda:

"Sendo eu de 12 anos e estando enferma, desejei morrer, consagrando a Deus a minha virgindade, mas o padre José, sendo que a ninguém eu dissesse, me falou nesse assunto, que só podia saber através de revelação. Não fiz voto!" [Páginas 23 e 24]

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7º de 40 registros21 de fevereiro de , domingo
A expedição dirigida pelo governador Mem de Sá chega à baía do Rio de Janeiro, e na barra espera a reunião dos socorros de Santos e São Paulo
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1 fonte - *Anchieta: O Carrasco de Bolés
Data: 01/02/1896

No desempenho de tão árdua missão foi Mem de Sá "poderosamente auxiliado pelo bispo D. Pedro Leitão e pelos jesuítas." E apesar de ter obtido reforços em Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo, chegando ao Rio de Janeiro a 21 de fevereiro de 1560, reconheceu que lhe seria impossível expugnar o forte Coligny sem novos socorros. Para esse fim expediu á São Vicente o PROVINCIAL DOS JESUÍTAS, MANOEL DA NÓBREGA, QUE ERA O SEU CONSELHEIRO E DIRETOR ESPIRITUAL!

NÓBREGA, AUXILIADO PODEROSAMENTE POR JOSÉ DE ANCHIETA, pode conseguir em poucos dias, uma expedição composta de um bergantim artilhado, e de muitas canoas tripuladas por soldados, voluntários, mamelucos e nativos, (recrutados necessariamente!) conhecedores da costa, guiados por dois religiosos da Companhia: os Padres Fernando Luiz e Gaspar Lourenço". Ensaios Históricos Vol. I p. 205.

Por essa ocasião não se achava no forte de Coligny, o general Villegaignon, ainda assim, os franceses e tamoyos resistiram com admirável valentia. A resistência dos da praça arrancou a admiração do grande general que assim se exprime em sua participação oficial: porque suposto que vi muito e li menos a me parece que se não viu outra fortaleza tão forte no mundo.

Tentando um derradeiro esforço, porque sua coragem já começava a fraquear, cansados da demasia do trabalho e do combate vigoroso, diz Padre Simão de Vasconcellos na Vida de Anchieta - que eram já mortos muitos e bons soldados e estavam feridos muitos mais, - escalaram os portugueses as muralhas pelo lado do arsenal e apoderaram-se a viva força do monte das palmeiras que era considerado a sua cidadela, donde, fazendo mortífero fogo, obrigaram os inimigos a evacuarem a ilha, procurando salvar as vidas nas canoas nas quais passaram ao continente p. 207.

Tomado o forte, foram feitas grandes festividades, PRINCIPALMENTE POR NÓBREGA E ANCHIETA QUE TINHAM CONTRIBUÍDO PARA O BOM RESULTADO DA ARRISCADA EMPRESA". p. 209.

Os tamoyos aliados e imensamente simpáticos aos franceses, que com eles comerciavam desde 1508, conservavam uma terrível animadversão contra os portugueses que queriam escraviza-los. Além dessa animadversão, mais ficaram odiando por terem sido derrotados por Mem de Sá. [Página 21 do pdf]

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8º de 40 registros5 de abril de , terça-feira
A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
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1 fonte - *João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886

Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

2 fonte - *S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
Data: 01/01/1920

Em 1560, relata o Padre Antonio Franco, na vida de Manuel da Nóbrega, mandou este celebre evangelizador abrir novo caminho de Piratininga para São Vicente através de áspera montanha porque no outro eram os transeuntes assaltados pelos Tamoyos "inimigos cruéis do nome Portugues".Por agencia de dois irmãos leigos "engenhosos, se abriu com grande trabalho este caminho, de que todos receberam grande segurança e proveito". [S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay, página 180]

3 fonte - *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

Em 1560 foi também usado, por ordem de Mem de Sá, um outro caminho entre o planalto e o litoral, mais para oeste, a fim de evitar os ataques dos tamoios. Por essa forma, “para melhor serviço de Deus e de el-rei, nosso senhor”, que nesse tempo tudo decidia, concentrou o Governador Geral mais uma vez, os moradores do planalto em um ponto mais avançado no sertão, alargando a posse portuguesa. Documentos autênticos provam que não houve um pedido único nem uma só razão para a transferência de sede da vila.

Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2).

Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112).

É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar.

Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos.

Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores.

4 fonte - “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
Data: 01/10/1971

Teria sido também para mantê-lo (o Caminho do Peabiru), além da ameaça do tupiniquim que de amigo se tornara inimigo, que em 1560, abriu-se o áspero caminho do Cubatão, ligando São Paulo ao lagamar vicentino. É bem pode ter ocorrido que, para seguir à risca a ordenança, deixou-se parecer a fundação de Maniçoba (proximidade da atual cidade de Itu), o primeiro aldeamento no sul do Brasil). Houve longo silêncio sobre o Peabiru.

"Perdeu-se de tal modo a tradição desse caminho - lamenta-se Batista Pereira em sua carta a Paulo Duarte - que, apesar de saber quanto Santo André lhe estava à orla, a localização da vila à borda do campo era até há pouco um problema".

5 fonte - *“Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges
Data: 01/01/2008

O acesso ao Planalto Paulista, a princípio, era feito por trilhas (caminhos) abertas pelos índios. O primeiro caminho ficou conhecido por Trilha dos Tupiniquins, justamente por ter sido aberto pelos índios. Esse caminho foi utilizado por Martim Afonso de Souza, em 1532, para chegar ao planalto. Posteriormente, ficou conhecido por Sendeiro do Ramalho uma vez que João Ramalho foi um dos primeiros homens brancos a subir a Serra por essa trilha. O traçado era correspondente ao da atual ferrovia São Paulo – Santos e desembocava em Piaçaguera, região da Cosipa.

Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado.

Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho:

as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores.

6 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

7 fonte - *Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
Data: 01/01/2019

Trilha dos Tupiniquins
Trajeto: Vertente esquerda do Vale do Rio Mogi
Tipo: Picada
Rampa Máxima: Muito variável
Largura média: 0,60m
Conceito tecnológico básico: Chão batido
Grau de interferência nas encostas: Nenhum
Período: Até 1500
Principal meio de transporte: A pé
Aportes tecnológicos: Empirismo
Principal objetivo: Acesso ao litoral

Caminho do Padre José
Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio Perequê
Tipo: Picada
Rampa Máxima: Muito variável
Largura média: 1,00m
Conceito tecnológico básico: Chão batido
Grau de interferência nas encostas: Muito baixo
Período: 1560-1770
Principal meio de transporte: A pé
Aportes tecnológicos: Empirismo indígena
Principal objetivo: Evitar contato com os tamoios

Novo Caminho de Cubatão
Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio das Pedras
Tipo: Picadão
Rampa Máxima: 20%
Largura média: 2,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes, arrimos e estivasGrau de interferência nas encostas: Médio
Período: 1770-1790
Principal meio de transporte: A pé e mula
Aportes tecnológicos: Experiência europeia. Mestres de obras portugueses
Principal objetivo: Abastecimento das expedições para o sertão

Calçada de Lorena
Trajeto: Espigão - Pedras/Perequê
Tipo: Estrada calçada
Rampa Máxima: 20% - 25%
Largura média: 3,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes e arrimosGrau de interferência nas encostas: BaixoPeríodo: 1790-1841
Principal meio de transporte: Tropa de mulas
Aportes tecnológicos: Real Corpo de Engenheiros de Portugal
Principal objetivo: Escoamento do açucar [Página 39]

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9º de 40 registros27 de maio de , sexta-feira
Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte II
  
  
  

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10º de 40 registros27 de maio de , sexta-feira
Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
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1 fonte - *Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560”
Data: 01/01/1997

É cousa sabida e pela bôca de todos corre que ha certos demônios, a que os Brasis chamam corupira, que acometem aos Índios muitas vezes no mato, dão-lhes de açoites, machucam-os e matam-os. São testemunhas disto os nossos Irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os Índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras cousas semelhantes como uma especie de oblação, rogando fervorosamente aos curupiras que não lhes façam mal.

Ha também outros, maximè nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer “cousa de fogo”, o que é o mesmo como se dissesse “o que é todo fogo”. Não se vê outra cousa senão facho cintilante correndo daqui para ali; acomete rapidamente os Índios e mata-os, como os curupiras: o que seja isto, ainda não se sabe com certeza. [p. 34]

2 fonte - *Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
Data: 01/01/2011

Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]

Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24]

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11º de 40 registros27 de maio de , sexta-feira
Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte I
  
  
  

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12º de 40 registros31 de maio de , terça-feira
Anchieta
  
  

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13º de 40 registros1 de junho de , quarta-feira
Carta do Padre Anchieta ao geral da Companhia falava da morte de “alguns portugueses que vinham do Paraguai”
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14º de 40 registros18 de agosto de , quinta-feira
Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão
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1 fonte - Milagre de Nossa Senhora da Escada nas origens de Barueri. Por Luis Dufaur, ipco.org.br
Data: 01/09/2017

São José de Anchieta e a fundação de Barueri - O início do aldeamento de Barueri remonta ao ano de 1560. Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão. Acusado por proteger índios, o fazendeiro doou as terras aos jesuítas, entre eles São José de Anchieta SJ, o Apóstolo do Brasil. O santo jesuíta de posse de uma carta de sesmaria fundou, em 11 de novembro de 1560, o Aldeamento de Baruery, com índios Guaianazes (do litoral de São Vicente) e Guaicurús (do Planalto de Piratininga). Uma capela foi erguida onde existe o bairro da Aldeia de Barueri, e a primeira missa realizada por Anchieta data de 21 de novembro de 1560.

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15º de 40 registros8 de setembro de , quinta-feira
Estabelecimento da Vila Nossa Senhora d´Ajuda, na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases
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16º de 40 registros11 de novembro de , sexta-feira
Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
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1 fonte - *Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV
Data: 01/01/1932

A concorrência dos portugueses e nativos á nascente Piratininga, levando os guayanãs e outros aborígenes que aí moravam a abandonar suas terras, eles foram fundar duas novas aldeias, que edificaram com os títulos de Geribatuba e de São Miguel.

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilometros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses.

O aldeamento prosperou sob o nome de Ibirapoêra, que foi mudado no século passado pelo de Nossa Senhora dos Pinheiros, até quando uma colônia de alemães aí estabeleceu, dando um novo impulso á localidade, a ponto de ser elevada a Distrito de Paz por provisão de 14 de janeiro de 1681 e a Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro.

2 fonte - *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos
Data: 01/01/1958

Nossa Senhora do Monte Serrate ou Monserrate - É devoção local espanhola, do célebre santuário junto a Barcelona, e se espalhou entre os povos da Panínsula. No Brasil, o propagandista foi D. Francisco de Sousa, Governador-Geral na Bahia e Governador do Sul, séculos XVI e XVII. No século da imagem original, era cmum os artistas representarem Nossa Senhora sentada com o Menino, como as Virgens de magestade, o morro ou serra sob os pés de acordo com o nome do título, tal como se usa uma escada para Nossa Senhora da Escada.

A primitiva capela de Pinheiros tinha por orago "Nossa Senhora" apenas. Coma passagem da capelania para os Beneditinos, no século XVII, estes adotaram a invocação Monte Serrate. Teve origem numa aldeia de nativos da nação Guaianás, criada pelo Padre José de Anchieta.

3 fonte - *“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
Data: 01/01/1969

Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro.

4 fonte - Piqueriby, consultado em geni.com
Data: 27/02/2022

5 fonte - História de Barueri, consultada em cidades.ibge.gov.br
Data: 17/03/2023

Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município.

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17º de 40 registros21 de novembro de , segunda-feira
Primeira missa rezada na capela de Nossa Senhora da Escada
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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!