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RASULEvidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” 01/01/1578 3 fontes 1° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Como Pizarro, em suas "Memórias Históricas do Rio de Janeiro", assevera que já antes de 1578 se exploravam as jazidas auríferas de Paranaguá, e Veira dos Santos assegura, em suas "Memórias históricas de Paranaguá", que já em 1578 ou 1580 era enviado ao rei de Portugal o produto daquelas lavras, isso nos induz a crer que semelhante descobrimento tenha sido feito pela jornada de Heliodoro Eobanos, o qual penetrasse ali seguindo em parte o "caminho de São Thomé" (Peabirú ou Piabiyú dos carijós), já percorrido antes pelo padre Lourenço Nunes (Abaré-bebê, o "padre voador") e pelo mártir Pedro Correia, vitimado por aqueles selvícolas em 1554.
Supõe-se que Salvador Correia, tendo passado o governo do Rio de Janeiro, em princípios de 1572, a Cristovão de Barros seu sucessor (por patente de 31 de outubro de 1571), haja visitado então as minas de Paranaguá.
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [Página 74]
2° fonte: História de Carapicuíba. João Barcellos Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou. Da sua Fazenda Ibitátá à Fazenda Carapocuyba, passando pela Fazenda Jaraguá e o Arraial-Fazenda da Mina de Ouro do Byturuna, além dos arraiais mineiros de Cubatão e de Byraçoiaba, que constitui a primeira Via do Ouro na Capitania de São Vicente, Affonso Sardinha - o Velho, a par da sua atividade de banqueiro (que financia e vive de rendas, a grande atividade judaica) e vereador, é um autêntico imperador nos sertões do Piabiyu (Ybitátá e Carapocuyba) e d´Ypanen (Jaraguá, Byturuna e Byraçoiaba), e é dele a maioria das casas alugadas a padres e oficiais do reino em Santos e São Paulo.
3° fonte: Casas de Fundição. Receita Federal - Ministério da Economia. Consultado em receita.fazenda.gov.br Os mais antigos órgãos encarregados da arrecadação dos tributos sobre a mineração. A primeira Casa de Fundição foi estabelecida em São Paulo, por volta de 1580, para fundir o ouro extraído das minas do Jaraguá e de outras jazidas nos arredores da vila.
As Casas de Fundição recolhiam o ouro extraído pelos mineiros, purificavam-no e o transformavam em barras, nas quais era aposto um cunho que a identificava como "ouro quintado". isto é, do qual já fora deduzido o tributo do "quinto". Era também expedido um certificado que deveria acompanhá-la daí em diante.
Poderia ser um lapso, ou um erro de leitura paleográfica, mas as barretas de ouro começam a aparecer nos inventários paulistas no fim do quinhentismo e começo do seiscentismo, confirmando a existência da Casa de Fundição. Até mesmo recibos de aluguel da casa são encontrados na vasta documentação publicada pelo Arquivo do Estado de São Paulo.
É fato também que, em 1578, eram aguardados em São Paulo mineiros e técnicos da Europa, ao mesmo tempo em que Salvador de Sá, o velho, era nomeado Superintendente das Minas, indicando já um princípio de organização administrativa. Ao terminar o século XVI, havia em São Paulo vários fundidores de ouro e de ferro, provedor das minas, tesoureiro e escrivão das minas.
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