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Atualizado em 03/11/2025 16:19:30 Nascimento de Leonor Domingues, a Neta, em São Paulo/SP. Foi a segunda dentre os sete filhos do português Domingos Luís, o Carvoeiro, e de sua primeira esposa, a brasileira Anna Camacho
Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias 1580, atualizado em 23/10/2025 15:38:06 • Cidades (5): Itaguara/MG, Osasco/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632) • Pessoas (7): Américo de Moura (18 anos), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Domingos Luís Grou (1500-1590), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Pedro Rodrigues Cabral (1580-1621) • Temas (14): Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Ermidas, capelas e igrejas, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Léguas, Mandiy, Metalurgia e siderurgia, Quitaúna, Rio Anhemby / Tietê, Santa Ana, Santo Antônio (Sorocaba), Tordesilhas, Ybyrpuêra • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br 20 de fevereiro de 2022, domingo
• “Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguística em Santana de Parnaíba”. Camila Mota 1 de janeiro de 2007, segunda-feira
• “Red Gold: The Conquest of the Brazilian Indians”. John Hemming, Cambridge: Harvard University Press 1 de janeiro de 1978, domingo Não viriam os bandeirantes escolher porto logo acima do grande obstáculo do Salto, quando se sabe que a sua navegação começava abaixo do Salto algumas léguas, a jusante e mais tarde muito além em Porto Feliz, na antiga Araraytaguaba. Plínio Ayrosa (1930: 267), em um parecer para o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, contestou a origem indígena do vocábulo, afirmando que o nome Tietê não fora atribuído por índios, mas por portugueses, mesmo porque, nem pelo seu volume, nem pela comparação com outros cursos d´água, os índios seriam levados a atribuir-lhe o significado de rio grande. Ayrosa defendia esta posição devido ao fato que o Tupi foi língua falada no século XVI e XVII por todos os habitantes, indígenas, brancos e mamelucos. [27939]
• Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituto Genealógico Brasileiro, em São Paulo 1 de janeiro de 1986, quarta-feira
• Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 1 de janeiro de 2013, terça-feira (...)Em 1580, o então vereador da Câmara de São Paulo, Manuel Fernandes Ramos recebe uma sesmaria nesta área, famosa devido um grande acidente geográfico no Rio Tietê chamado de Cachoeira do Inferno, construindo uma capela em louvor a Santo Antônio e iniciando os preparativos para instalação de uma fazenda. O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Souza e que por sua vez amasiou-se com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do Cacique Tibiriçá e, por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto. [p.181] Nessas incursões, a família dos Fernandes, povoadores instalados em Santana de Parnaíba, engajou-se em diversas expedições contra as reduções do Guairá (aldeamentos que transpuseram o rio Paraná), Tape (instaladas para além do rio Uruguai) e Itatim (fixadas na parte oriental do rio Paraguai). André Fernandes foi capitão de grandes bandeiras e participou de quase todas as expedições contra as missões jesuíticas na região Sul do país. Era sócio de Raposo Tavares,44 outro grande mestre de campo, chamado de O Conquistador dos Andes e dono de uma fazenda em Quitaúna, situada nos arrabaldes de Parnaíba, hoje município de Osasco (SP). A grande sesmaria que outrora formava o território parnaibano abrangia terras nos atuais municípios de Araçariguama, Itu, São Roque e Sorocaba. Pertenciam a Suzana Dias e foram desmembrados aos seus familiares, descendentes e agregados. Um dos seus maiores desejos era que seu corpo fosse enterrado na “ermida da gloriosa Santana”, da qual seu filho André Fernandes foi patrono benfeitor. A grande matrona paulista, em testamento realizado no ano de 1628, dividia seus bens com filhos, enteados, netos, escravos forros incorporados à família e com confrarias de irmandades religiosas do seu povoado, manifestando uma preocupação em distribuir os pertences com afeto e a maior equidade possível (Camargo, 1971, p.39-40): “a residência de Suzana Dias era uma casa à margem do rio Tietê. Ficava em frente à antiga Santa Casa, propriedade posterior da família Aquilino de Morais. A tradição fantasiara que seus filhos lhe ofereceram riquíssimo sofá engastado de ouro, prata e pedras preciosíssimas, para repousar sobre os frutos das canseiras de seus descendentes ilustres os bandeirantes parnaibanos notáveis e respeitados. Lá residiu Suzana” (idem, p.32). [p.202 e 203]
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
• “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal 1 de janeiro de 1927, sábado
• Biografia de Manuel Fernandes Ramos, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:70169 19 de fevereiro de 2023, domingo
• “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira André Fernandes que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba. [Página 15]
• Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I* 1 de novembro de 2003, sábado
• João Ramalho e Bartira: Os Patriarcas da Paulistânia e do Brasil Meridional - Facebook/Paulistânia Tradicional 23 de maio de 2025, sexta-feira
Referências as terras doadas a João Ramalho 1580, atualizado em 23/10/2025 15:38:06 • Pessoas (1): Jerônimo Leitão
João Soares foi eleito juiz juntamente com Pedro Dias 16 de janeiro de 1580, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:38:06 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Pedro Dias (cunhado , f.0) • Pessoas (4): Belchior da Costa (1567-1625), João Soares, Jorge Moreira (n.1525), Gonçalo Fernandes, o Velho
Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento 3 de maio de 1580, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:38:06 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): João Soares • Temas (1): Boigy • Jornal Correio Paulistano. Página 6 16 de outubro de 1938, domingo Outrora, era o ouro que ateava a cobiça, que acenava para os aventureiros e para os grandes capitães, com as dádivas da abundância; hoje são os minérios menos luxuosos, o ferro, o cobre, o chumbo, o estanho, o manganês e outros que tais, que despertam, nos espíritos utilitários, o desejo de os descobrir e industrializar como fonte de renda e de progresso. E todo o Brasil é imensamente opulento de jazidas desses produtos. Em São Paulo encontram-se numerosas. Tanto nos arredores da capital, como na região de Sorocaba, onde é célebre o ferro de Ipanema; como no Apiahy, de onde, nos tempos coloniais, se canalizaram para a metrópole sequiosa cerca de trezentas arrobas de ouro; como em Iporanga, nas cercanias de Xiririca, onde existem maravilhosas calcarias; como no Jaraguá e mesmo em Mogy das Cruzes, onde agora se vai procurar estanho. Em Mogy das Cruzes teve Bras Cubas uma das suas fazendas, e em suas terras, descobriu ele ouro, depois de ter também encontrado nos lados do Vuturuna, além dos outeiros históricos da Frequesia do Ó, onde Manuel Preto, em 1610, fundou o seu pouso, nele vindo a possuir cerca de mil nativos. Mogy, o antigo Bougi das chronicas e actas quinhentistas, habitado pelas tribos avançadas dos contrários do Parahyba, onde João Ramalho foi viver e acabar os seus dias, volta assim a exercer uma influência mineralógica na aspiração dos pesquisadores, sendo de desejar que as buscas resultem frutíferas e que daquele velho solo dos primeiros povoadores saia com efeito o metal procurado, em escalas comerciais, de modo a poder constituir as bases de uma nova e grande industria nacional.
• “Ana Camacho, descendente de João Ramalho, Décio Martins de Medeiros”, 18.01.2018 18 de janeiro de 2018, quinta-feira Observe , na segunda fonte, que da relação de filhos apresentada se vê que Catharina Ramalho, não foi filha do João Ramalho com a índia Izabel. Observe , na segunda fonte, que a Catharina Fernandes das Vacas ficara prenhe. Observe, na primeira fonte, que a Caethana/Catharina Ramalho era filha do João Ramalho. Então juntando as informações destas duas fontes, temos a Catharina como filha do João Ramalho com a Catarina Fernandes das Vacas e os demais 8 filhos do João Ramalho com a índia Bartira (Isabel Dias) Primeira fonte: Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22. À pag. 222 consta: “…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …” À pag. 242 consta: “…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno.” À pag. 248 tem: “…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Camacho e de Catharina Ramalha filha de joão Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…” Ao pé da pag. 251 tem: “ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de João Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…” Segunda fonte: Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), na Genealogia Paulistana vol. 9, adenda geral ao final da pag 66 e começo da pag. 67 diz: “Entretanto, o dito general termina aceitando como verdadeira e mais segura a 2.ª opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), baseada em documentos, e nós neste ponto o acompanhamos; vem ser: que Anna Camacho (mulher de Domingos Luiz) foi f.ª de Gonçalo Camacho, natural de Viana (irmão de Paula Camacho que veio ao Brasil casada com João Maciel) e de N… Ferreira, por esta neta do capitão-mor Jorge Ferreira e de Joanna Ramalho, por esta bisneta de João Ramalho e de Izabel Dias". Esta 2° opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), além de baseada em documentos como sejam cartas de sesmaria, escrituras de dote e procurações, está de acordo com o testamento de João Ramalho, cuja cópia é a substância do 2.º documento que vamos descrever. O 2.° documento é uma cópia do testamento de João Ramalho, datado em 1580, na parte que interessa à genealogia, extraída do Cartório de Notas, caderno rubricado por João Soares, tit. 1580, fls. 10, e pertenceu ao arquivo do velho José Bonifácio. Diz a cópia: ser João Ramalho natural de Bouzella, comarca de Viseu, f.° de João Velho Maldonado e de Catharina Affonso de Balbode e que ao tempo que a esta terra (Brasil) viera, se casara com uma moça que se chamava Catharina Fernandes das Vacas, a qual lhe parece que ao tempo que se dela partiu para vir para cá, que ficara prenhe e que isto haverá alguns 90 anos (eu leio 70 anos, observa o copista aludindo à interpretação que desse algarismo fez o padre mestre autor das Memórias Impressas) que ele nesta terra está. Da índia Izabel, que ele chamava sua criada, teve os seguintes f.ºs: 1.º André Ramalho2.° Joanna Ramalho3.° Margarida Ramalho4.° Victorio Ramalho5.º Antonio de Macedo6.° Marcos Ramalho7:º Jordão Ramalho8.° Antonia Quaresma. Sobre o testamento de João Ramalho, existe o interessante artigo à pagina 563 do volume 9 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, disponível na internet em Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8: “Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”. O Frei Gaspar diz na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”. Segundo Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), em seu artigo Marginando Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e Silva Leme, in Revista Genealógica Latina, página 113, a Ana Camacho que foi casada com Domingos Luis (o Carvoeiro), era filha de Gonçalo Camacho e Catarina Ramalho, e esta Catarina era filha de João Ramalho. No livro No tempo dos Bandeirantes, de Benedito Bastos Barreto, < ‘Com os vereadores Amador Bueno e André Lopes, impedidos de tomar posse “porque as molheres ambas delles ditos vereadores herão parentas dentro do quarto gráu“, o caso se complica porque dá margem a atrapalhante inquérito, no qual depõem pessoas das relações de ambos e cidadãos antigos da vila. A Câmara, muito empenhada no problema, procura “destrinçar o dito parentesquo“, pois, pessoas dignas de fé asseguram “que as sogras dos dois vereadores erão primas“. Matias de Oliveira, “homë ãtigo“, comparece à Câmara e, sob juramento, afirma “que a mãe da sogra da molher de amador bueno e a mãe da sogra do dito andre lopes herão meias irmãs filhas de pai e de duas mães“. Amador Bueno confirma, lealmente, estas declarações e, meio resolvido o grave problema, trata-se de saber então, qual dos dois vereadores continuará na Câmara. Como, dos dois, André Lopes é mais velho, resolvem os senhores oficiais excluir Bueno e eleger outro em seu lugar.’ Amador Bueno foi casado com Bernarda Luiz Camacho e sua sogra foi Anna Camacho. André Lopes foi casado com Justa Maciel e sua sogra foi Paula Camacho. Segundo as fontes do artigo Ana Camacho foi filha de Caetana/Catharina Ramalho casada com Gonçalo Camacho. E Caetana/Catharina Ramalho foi filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas. Se estiver correta a declaração de Matias de Oliveira constante às paginas 17 a 19 do volume 3 das Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, então a Paula Camacho seria filha de uma mulher casada com um homem de sobrenome Camacho, e esta mulher seria filha de outra esposa do João Ramalho, sendo assim, as mães de Ana Camacho e Paula Camacho seriam irmãs por parte paterna. Na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, ano 1936, página 23, e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano 1947, pagina 318, Américo de Moura (1881-1953) , em “Os povoadores do campo de Piratininga” diz que “Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S.Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, êste declarou que era casado na capitania com filha de povoador (“Reg.”, I, 57 e 72), e era cunhado de Gaspar Nunes (“Actas, I, 125), o qual, por sua vez, também declarou que tinha casado aqui (“Reg”, I, 14 e 183). “ Para Américo de Moura (1881-1953), a Paula Camacho seria filha de de Baltazar Nunes e Fulana Camacho… J.F. de Assumpção Santos , no livro Um linhagem sul rio-grandense: os “Antunes Maciel”, ano 1957 , à página 70 diz: “Não julgamos suficientes as afirmativas de Américo de Moura (1881-1953) no tocante à linhagem ascendente de Paula Camacho, pois vão contra tôda a pesquisa de Tacques e Silva Leme, quase quatrocentos anos depois…” Será que existe alguma fonte primaria revelando os nomes dos pais da Paula Camacho??
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