“São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1 06/12/1917
Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.
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Afonso Sardinha, o Velho
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1580 Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)”
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Afonso d´Escragnolle Taunay
“São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1 06/12/1917
Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.
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2º fonte
Afonso d´Escragnolle Taunay
*Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) 01/01/1929
Alvaro Rodrigues do Padro, filho de Clemente Alvarez (...) Ele e os dois Afonso Sardinha, já dissemos, são os patriarcas da mineração do ouro no Brasil. Vemol-o numa expedição em 1610 ao sertão dos carijós e fazendo base de operações em Pirapitinguy; em 1615 associado á grande bandeira trouxe imenso número de nativos carijós a São Paulo, etc.
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3º fonte
Festa de São Benedito, 11.11.1937, Dalmo Belforte de Mattos, Jornal Correio Paulistano
Festa de São Benedito, 11.11.1937, Dalmo Belforte de Mattos, Jornal Correio Paulistano 11/11/1937
A 4 de abril de 1589 morria, no mosteiro de Grigenti, em plena terra italiana, o monge Benedito, conhecido em toda a Sicília pela heroicidade de suas virtudes. Pelo espantoso de seus milagres. E pela cor tisnada, que denunciava a origem africana de sua estirpe.
Já o diziam santo. E, como tal, passou para o hagiológio cristão, sob o nome latino de Benedictus a Santo Philadelpho. Enquanto que os devotos gauleses apelidavam-no de Saint Benoite, le More. Relembrando a ascendência agarena que se fixara na Itália, no tempo em que as galés sarracenas pirateavam até junto ás costas chanfradas das Duas-Sicílias.
E o tempo correu. Os navios negreiros cortaram o Mar de Treva. E quem passasse, dois séculos mais tarde, pelas vielas coloniais da Pauliceia, veria uma turba enorme de escravizados ondear pela rua Nova de São José, subir o beco da Lapa, apertar-se pela rua Direita de São Bento. E alcançar, enfim, o velho largo do Capim, onde os dois templos de taipa de aprumavam, entre milhares de corpos semi-nús...
Os sinos repicavam. Respondiam, ao longe, os campanários irmãos da Boa Morte e dos Remédios, convocando africanos para a grande festa de São Benedito. O patrono da Raça. O santo protetor das senzalas. Aquele a quem os escravizados podiam pedir, como a um irmão. Orago negro cujos pais sofreram o cativeiro, e gemeram ao estalar do chicote nas culturas da Itália.
E os pretos chegavam aos magotes. Chusmas de negros desembocavam da rua do Ouvidor, subiam a ladeira do Piques, enchiam o grotão. Outros vinham do Emboaçava distante, através dos campos fervilhantes de perdizes.
Eram todos bantu´s, da raça forte que fora trazida da Angola, do Moçambique e do Congo, de Loanda e Mossamedes. Havia também mulatos pernósticos, cafuzos nascidos nos quilombos perdidos de Tieté...
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4º fonte
**Revista Brasileira
**Revista Brasileira 01/01/1976
Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas.
Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.
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5º fonte
*Machado, I. F. e Figueirôa, S. F. de M. História da Mineração Brasileira. Curitiba: Editora CRV, p. 43-48, 2020
*Machado, I. F. e Figueirôa, S. F. de M. História da Mineração Brasileira. Curitiba: Editora CRV, p. 43-48, 2020 01/01/2020
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6º fonte
Casarão de Afonso Sardinha. Joice Rodrigues, em "Até Amanhecer" (857.000) 580.714
Casarão de Afonso Sardinha. Joice Rodrigues, em "Até Amanhecer" (857.000) 580.714 14/01/2022
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7º fonte
Biografia de Afonso Sardinha, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:622484
Biografia de Afonso Sardinha, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:622484 26/06/2022
Finalmente em 1580 adquiriu uma grande fazenda. Fazia vir negros da África e enviava mercadorias para a Metrópole ao menos uma vez ao ano. No mesmo ano ocorria a União Ibérica, que concentrou a ida de escravos africanos para Pernambuco e Nordeste Brasileiro. A necessidade de escravos aumentou a procura de índios em todo sul brasileiro. Mais ou menos na mesma época Affonso Sardinha, o Moço, teve filhos com índias: um chamado de Pedro Sardinha, outra Theresa Sardinha e outra Luzia Sardinha. [pt.rodovid.org consultado em 26.06.2022]
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8º fonte
Revista iCorpus*
Revista iCorpus* 01/07/2022
oão Barcelos, autor de Do Fabuloso Araçoiaba ao Brasil Industrial:Da notável mameluca Suzana ao Ferro ybiraçoiabano dos SardinhaA expansão dos lusos de serr´acima pelo planalto piratiningo (oriundos de "fogos" de subsistência no Cubatão e na Paranapiacaba) levou-os do rio Jerybatiba ao rio Anhamby; e, entre o Pico do Jaraguá, aberto que foi por Affonso Sardinha à exploração minerária, aos cerros d´Ibituruna e d´Ybiraçoiaba, eis que surge Suzana Dias, a neta do cacique Tibiriçã, casada com um português. Dona de altos cabedais, decide erguer na região de Paneíbo a vila Santa Anna de Parnahyba na outra mais anhambyana, e é esta vila da notável mameluca Piratininga que vai servir de eixo fluvial e viário entre os ramais do Piabiyu, via estrada d´itapevis, como já havia servido ao jesuíta Manoel da Nóbrega para estabelecer a aldeia de Maniçoba.A cada passo dos portugueses e dos luso-portugueses e da gente mameluca na direção do oeste, os povos nativos (guaranis, tupis e etc.) são empurrados para a imensidão das Ybi Soroc (q.s. "terra rasgada", ou atualmente, "sorocaba"), onde o "velho" Affonso Sardinha vai minerar ferro com o filho ("o moço"), enquanto explora outro no Ibituruna e outro tanto no Jaraguá.Logo, pela importância estratégica da vila da notável mameluca, as Yby Soroc ficam sob sua jurisdição e um de seus filhos, Balthazar Fernandes, val ali erguer a vila Sorocaba margeando o rio Brízida (depois batizado Sorocaba).
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Afonso Sardinha, o Velho
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2 de janeiro de 1580, sexta-feira Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves
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Antônio de Macedo (ou Saavedra) cunhado
Mestre Bartolomeu Gonçalves sogro
Referências relacionadas: (2)
1º fonte
Genearc.com
Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net 29/01/2024
O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:
Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.
Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.
Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.
Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.
Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.
Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.
Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.
Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.
Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.
- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!
Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.
E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.
Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.
Em 1650, a viúva e o filho do mestre ferreiro doaram aos religiosos da Ordem de São Bento a primeira ermida e as terras, onde estabeleceram seu mosteiro.
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2º fonte
*“Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida
*“Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida 01/01/2012
O dito Mestre Bartholomeo, que na sua petiçaõ, e muitos titulos, se acha com o nome de Bartholomeo Gonçalves, primeiro se chamava Domingos Gonçalves, segundo declarou Gonçallo Gonçalves em huã Escriptura, Lavrada na Villa do Porto de Santos aos 6. de Dezembro de.... (a era esta rota) pelo Taballiaõ Vasco Pires da Mota existe huã copia autentica desta Escriptura no Archivo do Carmo da Villa de Santos Masso 22. numero 25., e nella vem as palavras seguintes:
== Appareceo o ditto Gonçallo Gonçalves Sapateiro, e por elle foi dito, que elle possuia hum pedaço de terra, e parte, e quinhaõ, que cabe a Affonso Sardinha Tanoeiro, marido de Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves, que Deoz haja, por nome Mestre Bartholomeo, e tal se nomeava, e chamava, que aqui foi morador etcoetera ==
O proprio nome de Domingos Gonçalves dá ao Mestre Bartholomeo seo genro Antonio de Saavedra, cazado com sua filha Beatriz Gonçalvez, vendendo as terras fronteiras a Nossa Senhora da Graça a Alvaro Fernandez, por Escriptura, que em Santos lavrou o Taballiaõ Antonio de Siqueira aos 2 de Janeiro de 1580. Escriptura lavrada a 2 de Ianeiro de 1580, na Villa de Santos, a qual ainda se conservano fragmento de hum Livro do Cartorio, onde neste anno de 1786 escreve o Ajudante Jozê Pedrozo Carneiro, Taballiaõ da Villa de Santos: eu alli copiei: Por se ignorarem estas noticias, naõ se percebem muitas Escripturas, cuja intelligencia he necessaria, para os Ministros julgarem com acerto as demandas, que tem por objecto as terras do Suburbio da Villa de Santos. [Páginas 245, 246, 247 e 248]
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Afonso Sardinha, o Velho
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16 de julho de 1580, sexta-feira Domingos Grou foi nomeado almotacel
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Afonso Sardinha, o Velho
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16 de julho de 1580, sexta-feira João Fernandes, filho de João Ramalho, é multado por não ter comparecido à procissão de Santa Isabel
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Afonso Sardinha, o Velho
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12 de outubro de 1580, domingo Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
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Antônio de Macedo (ou Saavedra) cunhado
Referências relacionadas: (3)
1º fonte
José Carlos da Silva
Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina* 01/02/2014
Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]
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2º fonte
*O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII)
*O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) 01/01/2018
De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]
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3º fonte
ALMANAK da Provincia de São Paulo
*ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1 01/01/1873
A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M´boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M´Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [p.68-70]
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Afonso Sardinha, o Velho
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15 de novembro de 1580, sábado Expedição trata dos preparativos feitos na vila
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.