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Afonso Sardinha, o Velho  (1531-1616)
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1580

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1º de 40 registros
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1 fonte - “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
Data: 06/12/1917

Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.

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2º de 40 registros
Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)”
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1 fonte - “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
Data: 06/12/1917

Entrava-se em terras de Parnahyba, onde André Fernandes, desde 1580, desbravava a mata. Adiante de Parnahyba era o sertão bruto cheio de misteriosos perigos, e da insidia dos selvícolas. Um ganho dessa via, hoje a acompanhar terrenos do Hospital de Isolamento e do Cemitério do Araçá, servia de separação das terras do Pacaembu e do Mandihy, propriedades dos jesuítas, das da Emboaçava, pertencentes ao velho Afonso Sardinha.

2 fonte - *Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1929

Alvaro Rodrigues do Padro, filho de Clemente Alvarez (...) Ele e os dois Afonso Sardinha, já dissemos, são os patriarcas da mineração do ouro no Brasil. Vemol-o numa expedição em 1610 ao sertão dos carijós e fazendo base de operações em Pirapitinguy; em 1615 associado á grande bandeira trouxe imenso número de nativos carijós a São Paulo, etc.

3 fonte - **Revista Brasileira
Data: 01/01/1976

Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas.

Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.

4 fonte - Casarão de Afonso Sardinha. Joice Rodrigues, em "Até Amanhecer" (857.000) 580.714
Data: 14/01/2022

5 fonte - Revista iCorpus*
Data: 01/07/2022

oão Barcelos, autor de Do Fabuloso Araçoiaba ao Brasil Industrial:Da notável mameluca Suzana ao Ferro ybiraçoiabano dos SardinhaA expansão dos lusos de serr´acima pelo planalto piratiningo (oriundos de "fogos" de subsistência no Cubatão e na Paranapiacaba) levou-os do rio Jerybatiba ao rio Anhamby; e, entre o Pico do Jaraguá, aberto que foi por Affonso Sardinha à exploração minerária, aos cerros d´Ibituruna e d´Ybiraçoiaba, eis que surge Suzana Dias, a neta do cacique Tibiriçã, casada com um português. Dona de altos cabedais, decide erguer na região de Paneíbo a vila Santa Anna de Parnahyba na outra mais anhambyana, e é esta vila da notável mameluca Piratininga que vai servir de eixo fluvial e viário entre os ramais do Piabiyu, via estrada d´itapevis, como já havia servido ao jesuíta Manoel da Nóbrega para estabelecer a aldeia de Maniçoba.A cada passo dos portugueses e dos luso-portugueses e da gente mameluca na direção do oeste, os povos nativos (guaranis, tupis e etc.) são empurrados para a imensidão das Ybi Soroc (q.s. "terra rasgada", ou atualmente, "sorocaba"), onde o "velho" Affonso Sardinha vai minerar ferro com o filho ("o moço"), enquanto explora outro no Ibituruna e outro tanto no Jaraguá.Logo, pela importância estratégica da vila da notável mameluca, as Yby Soroc ficam sob sua jurisdição e um de seus filhos, Balthazar Fernandes, val ali erguer a vila Sorocaba margeando o rio Brízida (depois batizado Sorocaba).

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3º de 40 registros2 de janeiro de , quarta-feira
Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves
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1 fonte - *“Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida
Data: 01/01/2012

O dito Mestre Bartholomeo, que na sua petiçaõ, e muitos titulos, se acha com o nome de Bartholomeo Gonçalves, primeiro se chamava Domingos Gonçalves, segundo declarou Gonçallo Gonçalves em huã Escriptura, Lavrada na Villa do Porto de Santos aos 6. de Dezembro de.... (a era esta rota) pelo Taballiaõ Vasco Pires da Mota existe huã copia autentica desta Escriptura no Archivo do Carmo da Villa de Santos Masso 22. numero 25., e nella vem as palavras seguintes:

== Appareceo o ditto Gonçallo Gonçalves Sapateiro, e por elle foi dito, que elle possuia hum pedaço de terra, e parte, e quinhaõ, que cabe a Affonso Sardinha Tanoeiro, marido de Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves, que Deoz haja, por nome Mestre Bartholomeo, e tal se nomeava, e chamava, que aqui foi morador etcoetera ==

O proprio nome de Domingos Gonçalves dá ao Mestre Bartholomeo seo genro Antonio de Saavedra, cazado com sua filha Beatriz Gonçalvez, vendendo as terras fronteiras a Nossa Senhora da Graça a Alvaro Fernandez, por Escriptura, que em Santos lavrou o Taballiaõ Antonio de Siqueira aos 2 de Janeiro de 1580. Escriptura lavrada a 2 de Ianeiro de 1580, na Villa de Santos, a qual ainda se conservano fragmento de hum Livro do Cartorio, onde neste anno de 1786 escreve o Ajudante Jozê Pedrozo Carneiro, Taballiaõ da Villa de Santos: eu alli copiei: Por se ignorarem estas noticias, naõ se percebem muitas Escripturas, cuja intelligencia he necessaria, para os Ministros julgarem com acerto as demandas, que tem por objecto as terras do Suburbio da Villa de Santos. [Páginas 245, 246, 247 e 248]

2 fonte - Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
Data: 29/01/2024

O historiador Francisco Martins dos Santos, no livro "Lendas e Tradições de Uma Velha Cidade do Brasil", assim relata a história da gruta de Nossa Senhora do Desterro, em Santos:

Anos antes de morrer, Mestre Bartolomeu começara uma grande obra para a Vila - era o que sempre dizia a todos - mas nunca chegara a revelá-la e muito menos a exibi-la, talvez por não haver conseguido terminá-la em vida. Ao morrer, porém, declarou aos amigos que sua grande obra estava quase terminada, e que um dia saberiam dela.

Chegaram a pensar mal de Mestre Bartolomeu, o lutador, que tantos e tão bons serviços prestara a Santos e à colonização, fabricando todas as ferramentas que trabalharam o chão, que fizeram os objetos de uso e levantaram as casas de toda a região vicentina. Muita gente pensou que fosse cousa da idade, mania de um velho de oitenta anos. Seu filho, porém, recebera dele uma secreta incumbência e prometera cumpri-la.

Fazia agora dez anos da morte do ferreiro. Corria o ano de 1590, quase ao fim. Bartolomeu Fernandes, o filho, acabara de completar a obra prometida por seu pai, e declarava estar para breve a sua revelação ao povo de sua terra.

Um acontecimento forte e imprevisto viera precipitar as coisas. Na noite de 16 de dezembro daquele ano, noite escura e tormentosa, Cook, corsário inglês, lugar-tenente do famigerado Cavendish investia a barra de Santos, penetrando a luzes apagadas em seu porto. A manhã de 17 veio encontrá-lo no porto, em frente ao Forte da Praça, baterias assestadas contra a pequena fortificação, que, intimada a render-se, em breve assim procedia, convencida sua gente da inutilidade da resistência.

Os sinos da Capela de Santa Catarina, do Colégio, de Nossa Senhora da Graça e do Conselho soaram a rebate, desesperadamente. A Vila inteira despertou assustada, preparando trouxas com mantimentos e valores, para a debandada, como sempre acontecia nas invasões.

Um homem surgiu então, em toda parte, gritando às famílias que o seguissem, com todos os seus valores, pois estariam todos salvos... Era o filho de Mestre Bartolomeu, era o Messias surgido na polvorosa da Vila.

Confusamente, enquanto os homens válidos, com João de Abreu e Diogo de Unhate à frente, resistiam aos piratas com seus bacamartes afeitos à luta, velhos, mulheres e crianças se reuniam em torno de Bartolomeu Fernandes, seguindo, varados de sustos e temores, de indecisões e desconfianças, atrás dos passos do filho do ferreiro, rumo a esse ponto certo e distante, onde ele dizia estar a salvação do povo e de seus valores dali por diante. Muitos murmuravam e descriam do auxílio do moço.

Surgiam em frente deles, o morro e a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Que aflição para todos! Parecia-lhes que a gente corsária já lhes vinha no encalço. Eram mais de trezentos, e rezavam, e lastimavam-se em voz alta, pronunciando os nomes dos santos da devoção.

Bartolomeu galgou uma rocha solta. Estava a cavaleiro de todo o vasto cenário santista, a perder-se ao longe, em todas as direções, no círculo azul da cordilheira. O moço saltou, lépido, da rocha em que estava, deu alguns passos e, recuando as folhas balouçantes das bananeiras, mostrou a todos, entre as rochas do talude, a entrada ampla de uma gruta.

- É a obra de meu pai! A gruta de Nossa Senhora do Desterro! Penetrai por ela! Vai para a floresta livre, caminho seguro e desconhecido para São Vicente!

Naquele momento, os bárbaros de Cavendish acabavam de tomar posse da Vila, saqueando os armazéns, incendiando o que lhes era inútil, procurando as mulheres, jóias, a prata e o ouro que supunham existir... Apesar da estadia de mais de um mês em Santos, não puderam os piratas compreender o desaparecimento parcial e misterioso de sua gente, nem descobrir o seu esconderijo, entrando a fazer represálias contra a propriedade imóvel e até contra os pobres animais da terra, por despeito.

E assim, dez anos decorridos sobre o desaparecimento de Mestre Bartolomeu, pôde o povo santista compreender a promessa do "Ferreiro", arrepender-se do juízo que fazia do bom velho e prestar públicas homenagens à sua memória, concentrando-as na pessoa do filho.

Pelo tempo adiante, ao rebate das novas invasões corsárias e tamoias, o refúgio seguro do povo santista, passou a ser a famosa gruta de Nossa Senhora do Desterro, ignorada dos invasores, cavada em vinte anos, com as últimas ferramentas fabricadas pelo ferreiro de Martim Affonso.

Em 1650, a viúva e o filho do mestre ferreiro doaram aos religiosos da Ordem de São Bento a primeira ermida e as terras, onde estabeleceram seu mosteiro.

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4º de 40 registros12 de outubro de , domingo
Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)
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1 fonte - *ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1
Data: 01/01/1873

A administração portuguesa da região oeste da Capitania de São Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessão nessa data, pelo capitão-mor Jerônimo Leitão, de sesmaria, no sítio de Carapicuíba, aos índios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuítas a fazenda de Carapicuíba em 1615 e a sesmaria M´boy (Embu) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indígenas da Capitania (depois Província) de São Paulo: Pinheiros, Carapicuíba (desativada em 1698), Barueri, São Miguel, M´Boy, Itariri (fundado em 1837), São João Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz, Itaquaquecetuba, Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [p.68-70]

2 fonte - Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
Data: 01/02/2014

Um dos primeiros aldeamentos (MONTEIRO, 1994) foram São Miguel e Pinheiros, no ano de 1580, “ocasião na qual o capitão-mor em São Vicente, concedeu seis léguas em quadra – aproximadamente 1.100km2”. Segundo John Manoel Monteiro o aldeamento de Carapicuíba na realidade não era bem um aldeamento, era uma fazenda. [Página 44]

3 fonte - *O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII)
Data: 01/01/2018

De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31]

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5º de 40 registros15 de novembro de , sábado
Expedição trata dos preparativos feitos na vila
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TERMINA AQUI!!!!VER ANO 1580 - 2 - 25

  


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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

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