1° fonte: Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022
LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I, 52).
Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465). Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí.
Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento e disposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro.
Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração:
1(III)- LUÍS EANES, n. em fevereiro de 1573 (tinha de idade cinquenta e
cinco anos e oito meses a 21 de outubro de 1628, conforme
declarou no testamento). C. cerca de 1597 c. Vitória Gonçalves e
2º vez c. Jerônima Dias.
Em S. Paulo foi membro da governança e figurou na
pauta para procurador do concelho em 1620 e 1625 (ACCSP, II,
439 e III, 159). Serviu em Parnaíba o cargo de escrivão e
tabelião, segundo os autores.
Seguiu nas bandeiras do Cap. Nicolau Barreto ao
Guairá, em 1602, e do Cap. Belchior Dias Carneiro (com mais de
quarenta brancos) a Mato Grosso, em 1607 (ACCSP, II, 235).