SOBRINHOS (38): - 1.Maria de Abreu Pedroso Leme - 2.Potência Leite da Silva - 3.Ana Maria Bicudo de Proença - 4.Antônio de Proença e Abreu - 5.Domingos de Brito - 6.Francisca Cubas de Brito - 7.João Bicudo de Proença - 8.Paulo de Proença e Abreu (1665-1725) - 9.Catarina Dias II (1601-1667) - 10.Custódia Dias "André" - 11.Diogo de Lara (1610-1665) - 12.Gabriel de Lara (f.1694) - 13.Jorge Fernandes (1612-1685) - 14.Manoel de Lara (f.1636) - 15.Maria de Oliveira "Lara" - 16.Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672) - 17.Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687) - 18.Constança de Oliveira - 19.Domingos Fernandes de Oliveira Leitão - 20.Antonia de Oliveira (1610-1661) - 21.Izabel Rodrigues - 22.Maria Betting (1618-1691) - 23.André Dias Minho - 24.João Fernandes Minho - 25.Isabel Fernandes II - 26.Agostinha Fernandes - 27.Anastácio da Costa (f.1650) - 28.Felipe Fernandes Cabral - 29.Clara Rachel Rodrigues Maduro (1596-1640) - 30.Brígida Machada “A Neta” (1606-1643) - 31.Felipe Fernandes - 32.Inocência Rodrigues (n.1613) - 33.Maria Colasso - 34.Catharina d’Horta - 35.José de Oliveira de Horta - 36.Pedro de Oliveira - 37.Rafael de Oliveira, moço - 38.Salvador de Oliveira de Horta
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1º de 40 registros14 de setembro de , quarta-feira “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes”
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1 fonte - Figuras paulistas que povoam as crônicas do passado; Jornal “Diário da Noite”/SP Data: 25/01/1964
Suzana Dias ajuda seu esposo na fundação de Santa Ana de Parnaíba. Um dia acusam Manuel Fernandes Ramos, de estar conluiado com os nativos, com bigorna e forja no sertão. Ora, se os silvícolas já eram tão temíveis com suas flechas de ponta de osso ou de madeira endurecida ao fogo, o que não seriam com armas de ponta de aço?
A denúncia ganha vulto, Suzana Dias não pode vir, pois está ausente. Não pode comparecer para defender-se. Ela surge na Câmara e declara com digna serenidade: "Meu marido não pode vir, pois está ausente, no sertão, cuidando dos interesses da família. Não tem fundamento a acusação. A bigorna e o malho aqui estão. O fole encontra-se emprestado a um amigo."
E a um gesto seu, dois servos atiram ao chão a bigorna e o malho. E com a mesma discreta e altiva dignidade com que entrou, não espera ouvir palavras de desculpas e retira-se. Vai para Santa Ana de Parnaíba, onde passa a viver cercada de respeito. Dizem que seus filhos lhe ofereceram, quando idosa, um divã com pés de ouro. (Jornal “Diário da Noite”/SP, 25.01.1964. Página 26)
2 fonte - *Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar Data: 01/01/1997
Assim, o ofício de ferreiro ia sendo mantido em pequena escala pelos povoadores. Havia o medo de que esse ofício fosse ensinado aos nativos os quais poderiam produzir armas de ferro, em substituição às rústicas que usavam, de pedra, madeira ou osso. E isso era fundado pois que, até 1583, os Procurador da Justiça do Rei, Gonçalo Madeira, havia acusado um tal Manoel Fernandes de conviver com os nativos no sertão fabricando armas de ferro para eles, e acrescentava que "isso era de muito prejuízo para a terra".
3 fonte - *Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo Data: 01/01/2012
Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho. Página 40]
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