EXISTE TEXTO!!!4 - 19962 - 24296 - 23330 - 23330 brancos 1º de 40 registros
1 fonte - “Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador Data: 30/09/1958 Estabelecidos os primeiros colonos no litoral, onde fundaram São Vicente e Santos, transpunham logo depois as costas abruptas da serra de Paranapiacaba, vindo localizar-se no Planalto. Ao lado de Santo André da Borda do Campo surgia a 25 de janeiro de 1554 São Paulo de Piratininga. Mas durante muitas décadas haveriam seus passos de ser morosos,tardios, e de permanecer mesmo isolada de suas vizinhas do litoral, e sobretudo da Metrópole. Enorme barreira se interpunha às suas relações com a marinha: a Serra do Mar, coberta pela mata densa, o indígena que nela se ocultava, alémdas escarpas inclementes. Só à custa de muita coragem e dispêndio de energias se conseguia vencê-la, aproveitando-se, assim mesmo, de velhas trilhas abertas pelo íncola em suas descidas ao mar para buscar peixe ou sal. Afinal, a dos tupiniquins, ou do padre José, como veio a chamar-se, acabou preddminando (1) . Melhorou-a Anchieta, auxiliado pelos naturais, sem a haver, contudo, modificado grandemente, pois só excepcionalmente e com indizível sacrifício podia transpô-la, agora, qualquer animal doméstico. O recurso então viável consistia no uso de pés e mãos, pelo menos na serra. Deixemos, a propósito, que fale o padre jesuíta em sua Informação de 1585. "Vão lá por umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vêzes de gatinhas por não despenharem-se, e por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos". Verdade que permaneceria com poucas atenuantes por mais uns duzentos anos. O padre Fernão Cardim, que em 1585 veio a São Paulo na companhia do visitador da Ordem dos Jesuítas, o padre Cristóvão de Gouveia, nos deixou uma descrição dessa viagem, e na qual gastaram quatro dias. Até à base da serra caminharam distância de duas léguas por água e uma por terra, pernoitando numa tejupaba (palhoça). No dia seguinte fizeram a ascenção até ao meio dia. Quando, por fim, chegaram ao cume, achavam-se "bem cansados", "sendo o caminho tão íngreme que às vêzes iam pegando com as mãos". De novo pernoitaram, e mais uma vez se puseram a caminho, "o pior que nunca haviam visto". (Página 81 e 82) A última etapa da viagem dos padres Cardim e Cristóvão de Gouveia, em 1585, fizera-se a cavalo, como dissemos, linhasatrás, sinal de que os paulistas desde cêdo se utilizaram dêssemeio. Tão bem impressionado ficara o companheiro do Visitador da Ordem, que nos legou estas expressivas declarações: "quem tem sal é rico, porque as criações não faltam" 2 fonte - *A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista Data: 01/01/2009 3 fonte - *No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo Data: 01/12/2020 2º de 40 registros1 de setembro de , domingo
1 fonte - *Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Data: 01/01/1915 É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. 2 fonte - *Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) Data: 01/01/1938 Em 1 de de setembro de 1585 a Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mór Jeronymo Leitão, mostrando a necessidade da guerra contra os Tupiniquins e os Carijós, por estar a terra pobre e sem escravaria e hostilizada pelos selvagens. Em 10 de abril, as Câmaras de Santos e São Vicente haviam feito igual representação. O capitão-mór, atendendo a esses requerimentos, marchou á frente dos expedicionários. Os Tupiniquins, segundo Techo (Hist. Provinciae Paraquariae), tinham na região do Anheby 300 aldeias e 30.000 sagitários. Em seis anos de guerra, ficaram destruídas todas as aldeias. De 1592 a 1599, dirigidos por Afonso Sardinha e depois por Jorge Correia e João do Prado, fizeram os paulistas outra grande guerra de extermínio contra os selvagens do rio Jeticay. Nos primeiros anos do século XVII (1601-1602), como se vê no "Roteiro" de Glimmer, os paulistas já chegavam a Sabará. Uma terceira expedição, que parece ter sido por chefes Nicolau Barreto e Manuel Preto, foi mais para o norte (1602) e devastou, durante cinco anos, as aldeias do Paraupaba, nome que se dava então ao Alto Araguaya. [Página 486] 3 fonte - “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano Data: 25/07/1942 Cerca de três meses ainda se passariam sem que o projeto ecoasse nos termos de vereança de São Paulo. Finalmente, em 1 de setembro, os capítulos da junta vicentina foram pelo governador submetidos à aprovação da câmara e do povo. A esse ajuntamento não compareceu, assim como o vereador Pedro Alvares, o juiz Antonio Preto. E na assinatura do termo os vereadores presentes deram precedência a Afonso Sardinha. O mais importante é que, aprovando e ratificando os assentos, requerimentos e capítulos das vilas do litoral, a de São Paulo se refere à entrada como tendo ser feita "ao nativo do sertão da dita capitania carijós e tupiães e outro qualquer que licitamente se puder trazer". Aprestavam-se os elementos da expedição e parece que São Paulo seria o ponto de partida. Em 21 de outubro estava tudo disposto para se por em marcha a bandeira. Na sessão desse dia, a que não compareceram os já referidos edis, mas cuja ata, Antonio Preto assinou "de fora", tomaram-se medidas contra os moradores que iam à guerra sem ter pago a "finta" para a casa do conselho e contra os que a ela fossem estando encarregados da defesa e guarda da vila. Em 2 de novembro, realizando-se sessão para eleger almotacel, não compareceram Pedro Alvares, Diogo Teixeira de Carvalho e Antonio Preto. E em 17, sessão a que também não compareceu Pedro Alvares, os oficiais restantes, Sebastião Leme e Afonso Dias, como Jorge Moreira, vereador do ano passado, "mandarão chamar os moradores da dita vila que havia por os mais serêm idos ao sertão em companhia do capitão-mór Jerônimo Leitão e entrada que se fez ao nativo do sertão", para se proceder à eleição de juízes ordinários, na ausência dos que tinham seguido a expedição. Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres". Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias. Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"... O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador. 3º de 40 registros21 de outubro de , segunda-feira
1 fonte - “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano Data: 25/07/1942 4º de 40 registros1 de novembro de , sexta-feira
1 fonte - *“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe Data: 01/01/1845 Carijós - Nação nativa assás numerosa que dominava nas costas da província de São Paulo, ao sul da bahia de Cananéa, até as vizinhanças da lagoa dos Patos. Eram estes nativos afáveis, porém suspeitosos e pusilânimes. Em 1585, os naturais de São Vicente penetraram neste país em procura de minas, e porque quisessem obrigar os nativos a ajudarem-nos em suas explorações, ou por outro qualquer motivo, foram quase todos mortos. Os habitantes da capitania de São Vicente, indignados com este acontecimento, pediram licença á câmara da vila de São Paulo para fazer guerra aos ditos nativos, que foram a final subjulgados e reduzidos á escravidão; porém algumas das tribos mais valerosas se recolheram no interior das matas. No século seguinte um sem-número de paulistas se derramaram pela parte do sul e do oeste do país, e os Carijós que viviam nas matas se retiraram para o sertão; porém encontraram nas margens do rio Guacúhi uma cabilda d´eles que não tiveram mais que o tempo necessário para fugirem com suas armas e alguns objetos que estimavam, deixando nas aldeias as mulheres decrepitas, que entendiam não tinham forças para executarem os trabalhos a que os portugueses sujeitavam aos que d´entre eles caiam em suas mãos, e d´ai veio o nome de Rio das Velhas dado a este Rio. Esta nação está hoje extinta ou confundida com outras tribos reduzidas igualmente a mui poucas famílias. 2 fonte - *Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Data: 01/01/1915 É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1°. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. 3 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Data: 01/01/1940 As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa. 4 fonte - *“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden Data: 01/01/1942 Recomendamos porém uma maior atenção para muitos dos fatos a que os autores dão modernas explicações, afim de serem desfeitas as objeções que por ventura possam ser antepostas às suas interpretações. O desinçamento das margens do rio Tietê, começou somente trinta anos depois de viagem de Schmidl, por iniciativa do fidalgo Jerônimo Leitão. As suas bandeiras levaram então tudo de roldão, com aquela tremenda energia dos lusos quinhentistas. Tão memoráveis ficaram, que os castelhanos, em documento de 1611, fazendo referência ao Guairá, lembravam ainda a passagem daquele temível capitão-mór vicentino. [Página 11] 5 fonte - “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano Data: 25/07/1942 O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi." 6 fonte - *Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9 Data: 01/01/1952 7 fonte - *“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Data: 01/01/1954 Francisco Teixeira - Sertanista de São Paulo que tomou parte nas expedições de Jerônimo Leitão em 1585 e 1590, em Paranaguá e nos vales do rio Tietê, combatendo carijós e tupiniquins e faleceu em 1594, estando casado com Inês Camacho. 8 fonte - *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Data: 01/01/1957 Jerônimo Leitão, após consultas prudentes, e a instâncias das Câmaras e dos povos da Capitania de S. Vicente, lá esteve, como já narrei no Capítulo XIII, para fazer a guerra aos carijós. E desde essa época,nos inventários, aparecem descrições de índios carijós escravizados.Uma dessas expedições partiu em fins de 1585, e em abril de 1586 ainda estava nesse sertão, o que se deduz da vereança de 7 de abril de 1586(Atas, vol. 1°, pág. 293). 9 fonte - *Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970 Data: 01/01/1970 Em 1585 figurava Sardinha no estado-maior da expedição contra os carijós, juntamente com Antônio de Proença, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Salvador Pires, Afonso Dias e Jerônimo Leitão. 10 fonte - Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 Data: 04/12/1993 Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco. 11 fonte - História de Carapicuíba. João Barcellos Data: 25/03/2013 Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem]. TERMINA AQUI!!!!registors: 508
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