Como já tive a oportunidade de dizer, tenho como certo que a primeira guerra de Jerônimo Leitão, dirigida principalmente contra os carijós do litoral, e terminada em julho de 1586, deixou ainda em paz o rio. Mais tarde é que os tupiniquins do baixo Anhembi, hostilizados e perseguidos, teriam de emigrar para os sertões mineiros, goianos e mato-grossenses.
A 27 de julho de 1586, Jerônimo Leitão já estava de volta na Vila de S. Paulo de Piratini, e nomeava, por ser muito necessário, Diogo Teixeira, meirinho do campo, por provisão registrada em Ata dessa Câmara (Atas, vol. 1º, pág. 301). Já essa fase da guerra estava terminada; mas a esse termo não se referem os arquivos paulistas. Pode-se, porém, afirmar que não foi então uma guerra de extermínio, porque as entradas continuaram, sendo sem dúvida a reunião, na igreja e ermida de S. Jorge e a determinação tomada no engenho dos Esquetes, o reconhecimento de guerra justa ao indígena da capitania de S. Vicente, guerra que iria durar anos.