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RASUL
“mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz" 01/08/1587 7 fontes 1° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.
Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.
O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.
O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.
Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [p.30;31]
2° fonte: “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5 A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.
Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.
3° fonte: “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Belchior Carneiro tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós. [Página 331]
4° fonte: História de Carapicuíba. João Barcellos Em 1587, Sardinha em parte do Rio Jeribatiba, na Serra do Cubatão, faz mineração de ouro e de ferro. Entre 1587 e 1588, com indicações dos escravizados nativos, parte com o filho ("o mameluco", ou "o Moço") e Clemente Álvares para a região do sertão da Floresta d´Ypanen e descobre ferro no morro de Byraçoiaba, onde vem a instalar fornos do tipo catalão para iniciar a primeira produção industrial siderúrgica do continente americano a partir, talvez, de 1596-1597. [Páginas 15 e 16]
5° fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL. GUSTAVO VELLOSO. OCIOSOS E SEDICIONÁRIOS Populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga (século XVII) VERSÃO CORRIGIDA. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
6° fonte: Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia Nº 8: Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 Em 1587, já estando em S. Paulo o Governador Jerônimo Leitão, regressou da bandeira encaminhando para essa vila grande leva de índios tupis, que deveriam ser repartidos entre os moradores, conforme havia estabelecido em capítulos com a câmara o mencionado governador (id., 333).
No mesmo ano, com seu filho Luís Eanes e Antônio de Macedo, organizou oficialmente uma bandeira de cinqüenta brancos, acompanhados de seus servos, para dar combate aos índios revoltosos de Mogí, que assolavam constantemente as aldeias de S. Paulo. Sofreu nessa ação grande revés, vindo a perder diversos membros da tropa (id., 388-476).
LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por 1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I,52). Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmaria de uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465).
Em 1588, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí. Faleceu antes de 1597 e sua mulher em 1625, com testamento edisposições pias, estando viúva do 2º marido, Diogo Martins Machuca, falecido no sertão em 1613. Pediu a seus filhos que cumprissem por ela duas novenas: uma a Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém e outra ao glorioso Santo Amaro. Tiveram três filhos e duas filhas, falecidas sem geração:
7° fonte: Baltazar Gonçalves esposa de Maria Alvares e o "Degredo"; está em São Paulo
Leva de nativos era esperada 01/09/1587 1 fontes 1° fonte: Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4 Logo depois dela, vê-se nas atas que Domingos Luiz, em obediência a ordens do capitão-mór, expedidas provavelmente de acordo com os jesuítas, fez pelo rio uma expedição de paz ao remoto sertão dos tupiães, onde conseguiu convencer grande número desse nativos a virem aldear-se junto aos cristãos. Em setembro de 1587 era esperada essa leva de tupiães, mas ainda estava em caminho em novembro.
Taunay longamente expôs e comentou os efeitos imediatos da simples notícia da vinda desses nativos no espírito dos moradores da vila, que abertamente se opunham ao seu planejado aldeamento em Itanhaém, apenas se conformariam com o aldeamento no campo, em São Paulo, mas preferiam a repartição pelos moradores...
Observa-se nos protestos da câmara a menção de violências praticadas no sertão, cuja alegada "destruição" constituía sério perigo, o levantamento dos selvagens. A nota sombria parece ter surgido da chamada "entrada da paz" de Domingos Luiz Grou. Mas este e outros mamalucos não perderam a confiança que tinham na amizade dos nativos do Anhembi, e depois empreenderam pelo mesmo caminho novas viagens.
É provável que essa expedição tivesse subido o Paraná e fosse a primeira em que gente de São Paulo atingiu terras mineiras e goianas. Oliveira Viana, descrevendo a talentosa expansão paulista no Nordeste e no Norte, nos sertões de Minas e no planalto de Goiás, depois de por em evidência a rota das expedições pelo curso do Paraíba e pela passagem da Mantiqueira, disse que não foi só esse o caminho dos sertanistas audazes, mas também o do Anhembi.
Dese conceito enfaticamente discordou Taunay, que disse: "As navegações Paraná e Paranaíba acima, se se fizeram, raras foram, raríssimas mesmo. A seu respeito silencia, por assim dizer, a histórias das expedições".
Que não teve razão na discordância o eminente historiador das expedições paulistas, "quandoque bonus...", já o demonstrou o brilhante e consciencioso investigador de nosso passado, Vitor de Azevedo, que trouxe para o estudo a expedição de Nicolau Barreto o subsídio dos roteiros seiscentistas de Pero Domingues, divulgados por Serafim Leite. [Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4: Caminho do Anhembi, Américo de Moura]
Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade 20/09/1587 5 fontes 1° fonte: Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4 Logo depois dela, vê-se nas atas que Domingos Luiz, em obediência a ordens do capitão-mór, expedidas provavelmente de acordo com os jesuítas, fez pelo rio uma expedição de paz ao remoto sertão dos tupiães, onde conseguiu convencer grande número desse nativos a virem aldear-se junto aos cristãos. Em setembro de 1587 era esperada essa leva de tupiães, mas ainda estava em caminho em novembro.
Taunay longamente expôs e comentou os efeitos imediatos da simples notícia da vinda desses nativos no espírito dos moradores da vila, que abertamente se opunham ao seu planejado aldeamento em Itanhaém, apenas se conformariam com o aldeamento no campo, em São Paulo, mas preferiam a repartição pelos moradores...
Observa-se nos protestos da câmara a menção de violências praticadas no sertão, cuja alegada "destruição" constituía sério perigo, o levantamento dos selvagens. A nota sombria parece ter surgido da chamada "entrada da paz" de Domingos Luiz Grou. Mas este e outros mamalucos não perderam a confiança que tinham na amizade dos nativos do Anhembi, e depois empreenderam pelo mesmo caminho novas viagens.
É provável que essa expedição tivesse subido o Paraná e fosse a primeira em que gente de São Paulo atingiu terras mineiras e goianas. Oliveira Viana, descrevendo a talentosa expansão paulista no Nordeste e no Norte, nos sertões de Minas e no planalto de Goiás, depois de por em evidência a rota das expedições pelo curso do Paraíba e pela passagem da Mantiqueira, disse que não foi só esse o caminho dos sertanistas audazes, mas também o do Anhembi.
Dese conceito enfaticamente discordou Taunay, que disse: "As navegações Paraná e Paranaíba acima, se se fizeram, raras foram, raríssimas mesmo. A seu respeito silencia, por assim dizer, a histórias das expedições".
Que não teve razão na discordância o eminente historiador das expedições paulistas, "quandoque bonus...", já o demonstrou o brilhante e consciencioso investigador de nosso passado, Vitor de Azevedo, que trouxe para o estudo a expedição de Nicolau Barreto o subsídio dos roteiros seiscentistas de Pero Domingues, divulgados por Serafim Leite. [Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4: Caminho do Anhembi, Américo de Moura]
2° fonte: Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro Inicialmente, contudo, a Câmara permaneceu indecisa sobre o destino dos nativos trazidos do interior. Assim, por exemplo, em 1587, quando a expedição de Domingos Luís se apresentou na vila com um número considerável de cativos tupiná, a Câmara achou melhor encaminhar os nativos para um aldeamento, apesar dos energéticos protestos dos colonos. A decisão respaldava-se não nos argumentos dos interessados, mas na questão da defesa da Colônia, uma vez que a vila se encontrava assediada por outros grupos resistentes à conquista e à escravização. Apenas a partir da década de 1590 esta postura mudou, quando o conselho passou a adotar uma posição explicitamente pró-colono na questão dos nativos, colocando-se em oposição ao projeto dos aldeamentos e, por extensão, ao próprios jesuítas.
3° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Em 1587 assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade. Assim, antes de casar-se ou de filiar-se a alguma das importantes famílias do planalto, Bueno já participava das decisões comunitárias. Possivelmente antes mesmo de possuir bens de raiz.
4° fonte: Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
Em 1587, Marcos Fernandes, moço, compareceu num ajuntamento na Câmara, quando foi tratada a questão da repartição, entre os moradores, dos tupis trazidos do sertão por Domingos Luís Grou, e de outros que viviam dispersos pelo interior e pela vila, ameaçados de serem mortos por tapuias (ACCSP, I, 333). [Páginas 1, 2 e 3 do pdf]
5° fonte: Baltazar Gonçalves esposa de Maria Alvares e o "Degredo"; está em São Paulo Na sessão da Câmara, a 20 de setembro de 1587, esteve presente como um dos vinte e três “homens bons” que compareceram para tratar de assunto relativo aos índios de paz (ACCSP, I, 328/29).
Expedição 01/12/1587 1 fontes 1° fonte: Baltazar Gonçalves esposa de Maria Alvares e o "Degredo"; está em São Paulo No final do mesmo ano, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, com seus administrados, sob o comando de Domingos Luís Grou, dirigida contra o gentio guarulho revoltoso que ameaçava várias povoações, e somente voltou a S. Paulo em 1591 (ACCSP, I, 424).
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