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1588
Manuel Fernandes Ramos (1525-1589)
1589
1590
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104
¨ RASUL

Guarulhos
01/01/1589





Nomeação
23/01/1589









Matias de Oliveira é nomeado almotacer
14/10/1589
1 fontes

1° fonte: Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo






Ata
15/10/1589
1 fontes

1° fonte: Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo






“Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
07/12/1589
7 fontes

1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII, 1937. Diretor: Paulo Duarte. Textos: Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Casou com D. Maria Garcia Rodrigues Velho, filha de Garcia Rodrigues Velho e de s. mer. D. Maria Biting, aquele fo. de Garcia Rodrigues e de D. Isabel Velho nes. e vindos da cidade do Porto, nobres povoadores de São Paulo: a esta de Giraldo Biting. Alemão que passou na companhia d Armada de Martim Afonso, e de s. mer. Custódia Dias, que foi filha de João Ramalho, primeiro europeu que pisou naquelas terras por um naufrágio.

Ps. Custodia Dias acima referida era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso.



2° fonte: Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Ao 7 dias do mês de dezembro de 1589 se ajuntaram em câmara os juízes a saber Manoel Ribeiro e Diogo Fernandes e Gonçalo Madeira "pdor." do conselho para acordarem coisas pertencentes para o bem da república e não se acharam mais que Jorge Moreira vereador desta vila por ser falecido Manoel Fernandes, seu parceiro // e logo assentaram que service de almotacel este presente mês de dezembro Estevão Ribeiro, o moço ao que deram logo juramento nesta dita câmara sobre a cruz da vara de Manoel Ribeiro juiz ordinário e o vereador Jorge Moreira lhe deu o dito juramente perante mim escrivão adiante nomeado para que ele bem e verdadeiramente sirva o dito ofício de almotacel e ele prometeu fazer segundo nosso senhor lhe desce a entender o que assinou com os ditos oficiais / e assim assentaram os ditos oficiais a requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de ipiranga e birapoeira e pinheiros e da ambuasava e a fonte se alimpasse e que cada um dos moradores que tiverem chãos perto desta vila alimpen cada um suas testadas dentro e fora dos muros e isto com pena de cen rés cada um que o contrário fizer para o conselho desta dita vila e que por isso o proceder com brevidade "mãde" fazer o ... que é o que os moradores fação os caminhos e pontes como dito é e que quando o mesmo farão e assim mais os mais para a ponte grande e mandarão que todos os moradores de tejuguasu e pequiri e os de piratiningua e os que trazem guado nos campos do conselho estarão ao fazer da dita ponte sob a dita pena e que para isso esta posta em rol ao procurador do conselho e se lançasse pregão por o dito rol e se fizesse a saber os ditos moradores de que obedecerão sem (...) (...) e de como assim o mandaram e assentaram assinaram aqui eu Belchior da Costa tabelião por não haver escrivão da câmara o escrevi - Jorge Moreira - Manoel Ribeiro - Manoel Fernandes - Fernão Dias - Gonçalo Madeira. [Páginas 374 e 375]



3° fonte: Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
Da consulta aos Inventários e Testamentos, à Genealogia Paulistana de Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), aos Apontamentos Históricos de Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), à Nobiliarquia de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), às obras de Américo de Moura (1881-1953) e de Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), estão identificados os seguintes filhos do casal Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, dos quinze filhos vivos em 1589:

1 - André Fernandes
2 - Balthazar Fernandes
3 - Domingos Fernandes
4 - Pedro Fernandes
5 - Custódia Dias, casou com Geraldo Beting (1585-1611)
6 - Angela Fernandes
7 - Benta Dias
8 - Maria Machado
9 - Margarida Dias
10 - Catarina Dias
11 - Francisco Dias
12 - Paula Fernandes
13 - Agostinha Dias

Dessa maneira, embora não se sabia a idade exata de cada um deles, ficam identificado treze, dos quinze filhos a que se refere Suzana Dias em seu testamento datado de 1628, ditado na casa de Baltazar Fernandes Alvarenga, como testamenteiro de sua mãe, em Santa Ana de Parnaíba. [Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP, 1969. Página 174]



4° fonte: Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
Era Custódia filha de Manoel Fernandes Ramos,

"natural de Moura, que em 1564 encontramos como escrivão da Câmara de Piratininga, tendo uma fazenda dos lados de Ibirapuera. De 1575 a 1589 exerceu mais os cargos de juiz ordinário, almotacel, ouvidor eclesiástico e vereador. Tomou parte nos primeiros encontros com o gentío hostil, tendo seguido na expedição de Jerônimo Leitão, a Paranaguá, em 1585. Faleceu nos últimos meses de 1589, tendo tido de seu casamento 17 filhos, dos quais por dua morte ficaram 15 vivos".

Por sua mãe, Suzana Dias, era Custódia neta de Lopo Dias e de sua mulher Beatriz Ramalho (ou Dias). Beatriz era filha de João Ramalho e da nativa Bartira, batizada com o nome de Isabel Dias, filha do cacique Tibiriçá. [Página 7 do pdf]



5° fonte: Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
Provavelmente em 1578 nasce André Fernandes o filho primogênito de Manuel Fernandes e Suzana Dias. Ainda em 1588, apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo, falecendo em 1589. Após sua morte, as terras de Parnaíba são transferidas por herança ao primogênito André Fernandes, que por ser menor deidade, passam a ser administradas sob tutela da matriarca Suzana Dias.



6° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)



7° fonte: Biografia de Bartholomeu Fernandes Cabral, consultado em genearc.net
Isabel Rodrigues (Cabral), casada em 1583, com o português Belchior da Costa, filho de Manoel da Costa e de Beatriz Diniz. Após a morte de Isabel, Belchior casou-se pela segunda vez, com Suzana Dias, nascida em São Vicente, SP, viúva do português Manoel Fernandes Ramos (falecido em 1589, em São Paulo), filha do português Capitão Lopo Dias Machado e de sua segunda esposa, a índia brasileira Beatriz Dias (Machado). Belchior faleceu em 1625, e Suzana faleceu em 1634, ambos em Santana do Parnaíba, SP.1.2. Mécia Rodrigues Cabral, casada em 1594, em São Paulo, SP, com o português João Soares, nascido em Ponte de Lima, filho de Antonio Fernandes Soares e de Isabel de Amorim. João faleceu após 1607, e Mécia faleceu em 1630 ou 1631.1.3. Antonio Rodrigues Cabral (Antonio Fernandes Cabral), nascido em Guairá, no Paraguai. Casou-se no Paraguai, com Joana de Escobar.







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