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RASULFundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 01/01/1589 8 fontes 1° fonte: Correio Paulistano Em 1589 partiu com sua expedição, vindo a descobrir ouro das serras de Jaraguamindaba (hoje Mairinque), de Jaraguá e de Voturum, sendo que nesta última estabeleceu uma fundição de metais.
2° fonte: No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) As minas de ouro só serão exploradas mais tarde, na segunda metade do século, embora o Jaraguá, ainda em 1606, haja entremostrado os seus tesouros a Clemente Álvares que, muito alvoroçado, corre á Câmara para registrar sua descoberta: ". . appareceu clemente álveres morador nesta villa por ele foi dito aos ditos ofisiais e declarado de como vinha manifestar sertas minas que tinha descoberto de betas de hüa manta de ouro a saber oslugares primeiramente a de manta em Jaraguá ao sopê da primeira serra" etc. Ou, então, a Afonso Sardinha que, já em 1589 explora minas de ouro, não só no Jaraguá, mas ainda no sítio Lagoas Velhas, no Votoruna e em Biraçoiaba. [No tempo dos bandeirantes, 1939. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947). Página 105]
3° fonte: Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História A data da descoberta
Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano.
Pelas Atas da Câmara de São Paulo, verifica-se que Afonso Sardinha, o Velho, em 1572 pela primeira vez partilhava com Cristóvão Diniz o cargo de vereador na humilde vila do planalto. Em 1575 foi eleito almotacel, voltando novamente à vereança em 1576, não tendo exercido mais cargo até 1587, quando foi escolhido juiz, conservando-se nessas funções até fins de 1588.
No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..."
4° fonte: Associação dos monitores tupiniquins Affonso Sardinha A chegada de Affonso Sardinha à região foi em busca de “escravos primitivos” (índios) e também em busca de metal precioso (ouro ou prata). Isso ocorreu por volta de 1589 a 1605. Junto de sua equipe veio também seu filho “mameluco”, filho de Affonso Sardinha com uma índia. D. João VI Criação da Fábrica/Carta Régia 1810 - Criação da Fábrica de Ferro por D. João VI através de Carta-Régia
5° fonte: “A Fábrica de Ferro de São João de Ypanema e ao atendimento médico praticado no século 19”, Luiz Ferraz de Sampaio Neto As origens da Fábrica de Ferro de Ipanema, localizada a cerca de 20 km de Sorocaba, onde hoje existe a cidade de Araçoiaba da Serra, remontam ao século XVI. Em 1589, Afonso Sardinha, pai e filho, vieram para essa localidade atraídos por uma lenda nativa que fazia referências à presença de ouro em local conhecido como Lagoa Dourada no alto do Morro Ypanema.
De fato, houve a constatação de grande quantidade de hematita e magnetita, o que determinou a construção de dois fornos catalães para extração de ferro, contudo, o interesse básico era encontrar ouro e prata. Ao que consta, encontraram algumas pepitas de ouro, próximas à Lagoa Dourada, mas nada de significativo que justificasse uma mineração mais intensa. [Página 1 do pdf]
6° fonte: Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007 Em 1589, o homem branco penetrou pela primeira vez na região então habitada pelos nativos Tupiniquim, a montanha chamada por eles de Araçoiaba (o lugar onde o Sol se esconde). Os primeiros bandeirantes, Afonso Sardinha, pai e filho, descobriram ferro, diorito e outros minerais na região.
Desde que descobriu as ricas jazidas de minério de ferro e magnetita na Serra de Araçoiaba,
Afonso Sardinha pensou logo na exploração sistemática dessa riqueza. Certamente ele possuía
conhecimento sobre fundição.
O minério de ferro aflorava da terra em vários trechos do morro e era fácil seguir seus veios.
Havia ainda o diorito, usado como fundente, e o grés, conhecido como arenito e utilizado para
calafetar fornos.
Além da matéria-prima, havia na região muita madeira, o que incentivou a empreitada para
o início do empreendimento. Estabeleceram, então, dois fornos rústicos de fundição, denominados fornos catalães, que, já no final do século XVI, encontravam-se em plena atividade.
Os Afonso Sardinha, pai e filho, deram início à implantação da primeira atividade siderúrgica no Brasil. Assim, pressupõe-se que os dois forninhos deveriam produzir, em conjunto, cerca de 200 quilos de ferro por dia, quando tudo corria bem.
7° fonte: Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
8° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
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